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sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Atlântida

Atlan (ou Atlas)
o Primeiro Rei.

História.

Há milênios, além das Colunas de Hércules, onde os mares convergem e os continentes se encontram, erguia-se a majestosa Atlântida. Uma potência naval, governada pelos descendentes de Clito e Poseídon, que conquistou vastas terras em Thessal e Affri, aproximadamente em 9600 a.C.

Ascensão e Domínio:

Atlântida, sob a soberania dos descendentes de Clito e Poseídon, floresceu em uma ilha de beleza inigualável, abençoada por uma riqueza vegetal e mineral incomparável. Entre os recursos, destacava-se o raro oricalco, um metal que brilhava como fogo. Os reis construíram pontes, canais e passagens fortificadas, protegendo seus cinturões de terra com muralhas de bronze e estanho.

Os Monarcas e o Festival Anual:

Cada cinturão era governado pelos descendentes de Clito e Posídon, que se reuniam anualmente no centro da ilha para um festival cerimonioso. Caçavam touros, bebiam do seu sangue e compartilhavam sinceros cumprimentos sob a luz do luar. O palácio central e o templo a Posídon, com muros de ouro, brilhavam como testemunhas da riqueza e prosperidade de Atlântida.

A Magia de Prima e o Pó Mágico:

Os atlantes eram estudiosos da Magia de Prima, uma forma ancestral de magia criadora. Seus estudos incluíam o Pó de Prima, uma substância arenosa capaz de realizar viagens entre universos. Atlântida, conhecendo a iminente destruição, migrava seus talentos, mentes e profissionais para cantos do mundo, criando micro-civilizações e compartilhando sua magia única.

A Profecia e a Queda:

No ápice de sua glória, uma profecia ancestral alertou sobre a destruição iminente. Atlântida, em um desafortunado dia e noite, afundou nas profundezas do oceano, possivelmente devido a um terremoto ou tsunami. O povo, entretanto, antecipando o desastre, encontrou uma forma de sobreviver abaixo das águas, preservando sua avançada civilização.

O Legado Mágico:

Atlantes, sobrevivendo nas profundezas, continuaram a estudar a Magia de Prima e a utilizar o Pó Mágico. Sua presença, agora dispersa pelo mundo, contribuiu para o florescimento de micro-civilizações e a propagação de conhecimentos mágicos.

Atualmente.

Os jogadores em Folkhronciles podem explorar A Nação de Atlântida submersa, descobrir os segredos do Pó Mágico e encontrar descendentes dos atlantes em lugares inesperados. A magia, tecnologia e conhecimento avançado deixados para trás pelos atlantes oferecem oportunidades emocionantes para aventuras, enquanto o mistério da queda de Atlântida permanece como uma narrativa envolvente no tecido do seu mundo.

A Sobrevivência de Atlântida: Uma Fusão de Ciência e Magia

Após a profecia de sua iminente destruição, os atlantes, dotados de avançado conhecimento científico e mágico, uniram forças para criar uma tecnologia singular que lhes permitiria sobreviver abaixo das águas. Os atlantes desenvolveram uma barreira energética, alimentada por fontes místicas de energia e baseada em princípios científicos. Essa barreira envolvia a área central da ilha, onde a cidade florescia, e era composta por uma série de campos de força que desviavam a pressão das águas e resistiam às forças naturais que ameaçavam inundar seu domínio.

Utilizando conhecimentos avançados em geomagia, os atlantes criaram campos de força que estabilizavam as pressões e correntes oceânicas ao redor da ilha submersa. Isso não apenas protegia Atlântida contra o colapso estrutural, mas também permitia um equilíbrio perfeito entre a pressão interna e externa.

A afinidade dos atlantes com a Magia de Prima possibilitou-lhes manipular os elementos aquáticos ao seu redor. Eles canalizaram correntes oceânicas para gerar energia, controlaram a luminosidade subaquática e até mesmo adaptaram geneticamente algumas formas de vida marinhas para se tornarem aliados na preservação de sua civilização.

Atlântida implementou avançados sistemas de reciclagem e produção de alimentos sob as águas. Utilizando magia para otimizar processos naturais, eles desenvolveram fazendas aquáticas, sistemas de purificação de água e reciclagem de resíduos para manter um equilíbrio sustentável.

Enquanto Atlântida permanece oculta nas profundezas, os vestígios de sua tecnologia e magia ecoam em lugares inesperados do mundo de Folkhronciles. A exploração dessas ruínas submersas revela segredos científicos e mágicos, oferecendo aos aventureiros uma janela para o avançado legado de Atlântida e as possibilidades que a fusão de ciência e magia pode proporcionar.

Geografia.

Atlântida, a mítica cidade além dos "pilares de Hércules," é um enigma que tem instigado estudiosos por séculos, gerando debates sobre sua localização exata. Muitas teorias surgiram, questionando se a cidade perdida está verdadeiramente no Oceano Atlântico, como comumente acreditado, ou se pode ser encontrada em outras regiões ainda desconhecidas.

No ápice de seu poder, a Atlântida de Platão era uma ilha de proporções grandiosas, ultrapassando em tamanho as regiões conhecidas como Lysira e Athira Menor combinadas. No entanto, após o Grande Dilúvio, o que resta dessa metrópole é uma ilhota enclausurada dentro de um intrincado sistema de cavernas, assemelhando-se às teorias antigas da Terra Oca. Apesar de reduzida em escala, Atlântida ainda se ergue como uma cidade de considerável magnitude, rivalizando em tamanho com as principais metrópoles da superfície, tais como Paranes, Tokayan e Londear. A cidade é organizada em anéis concêntricos e, em seu auge, abrigava um eficiente sistema de monotrilho para locomoção.

A jornada até Atlântida é, por si só, uma aventura desafiadora. Os viajantes devem primeiro descer até um ponto específico do Oceano Atlântico, enfrentando os desafios representados por guardiões marinhos e outros perigos aquáticos. Uma vez passado esse obstáculo, adentram um túnel subterrâneo que conduz às catacumbas da cidade perdida. Essa trilha labiríntica exige dias de caminhada, durante os quais os aventureiros enfrentam perigos como máquinas atlantes esquecidas, abismos profundos e uma fauna selvagem hostil. O caminho culmina em um vulcão adormecido que precisa ser atravessado antes de chegar à própria Atlântida. O que resta da cidade está estrategicamente posicionado sobre um fluxo de lava, protegido pelo poder mágico do Pó da Prima. Apesar de composta principalmente por ruínas, Atlântida ainda pulsa com vida e vitalidade.

Dentro da Redoma.

A extraordinária sensação de um "céu aberto" dentro de Atlântida, mesmo submersa nas profundezas oceânicas, é um fenômeno notável que se origina de condições atmosféricas únicas. A imensa caverna subaquática que abriga a cidade, combinada com os efeitos persistentes das redomas de energia mística, cria uma atmosfera singular que emula a experiência de um céu aberto.

A caverna, de dimensões colossais, permite uma dispersão eficiente da luz que penetra através das camadas oceânicas. A refração desse feixe luminoso ao atravessar as águas profundas da caverna gera um espetáculo de cores e tons que se assemelham à luz do sol filtrada.

A presença das redomas de energia mística, criadas durante o afundamento de Atlântida, desencadeia um fenômeno de circulação atmosférica. Essas redomas funcionam como barreiras energéticas que mantêm uma estabilidade climática interna, permitindo a existência de uma atmosfera semelhante à da superfície.

A magia intrínseca nas redomas de energia e a proximidade com criaturas marinhas adaptadas à presença das redomas resultam em um espetáculo de bioluminescência noturna. Este fenômeno, combinado com a refração da luz diurna, cria a ilusão de um céu estrelado, contribuindo para a sensação de um "céu aberto".

As características geológicas da caverna contribuem para a amplificação de sons, simulando a experiência de uma vastidão aberta. O som, em sua propagação pelas enormes paredes da caverna, adquire uma reverberação distinta, imitando os espaços amplos da superfície.

A interação desses elementos científicos, embasados em princípios ópticos e acústicos, contribui para a atmosfera única dentro de Atlântida. Embora submersa, a cidade preserva a ilusão de um céu aberto, conectando seus habitantes com a vastidão do cosmos e proporcionando uma experiência verdadeiramente única que desafia as expectativas tradicionais do ambiente subaquático.

A Aparência e Vestimenta de um Atlante Comum no Século 17 em Folkhronciles

Os atlantes do século 17 em Folkhronciles combinam a elegância de sua herança mágica com influências da época, criando uma estética única que reflete sua história rica e avançada. Os atlantes possuem uma beleza única, destacada por traços faciais finos, olhos profundos e cabelos muitas vezes longos e azulados, refletindo a influência dos elementos aquáticos. Sua pele tende a ter uma tonalidade levemente bronzeada.

A vestimenta atlante no século 17 é uma síntese de tecidos leves, inspirados nas tendências da época, e toques de elementos mágicos. As vestes são frequentemente confeccionadas a partir de tecidos iridescentes, capturando a luz de maneira única, reminiscente das cores brilhantes dos corais e criaturas marinhas.Atlantes preferem túnicas longas e fluidas, muitas vezes ornamentadas com padrões que lembram ondas do oceano. Essas túnicas são projetadas para oferecer liberdade de movimento enquanto evocam uma sensação de graça.

Detalhes mágicos estão presentes nas roupas atlantes. Bordados com fios de oricalco ou elementos que emulam a bioluminescência marinha, esses detalhes conferem um toque de magia à vestimenta diária. lantes adornam-se com joias encantadas, muitas vezes forjadas a partir de cristais marinhos ou oricalco. Essas joias não apenas realçam a beleza, mas também possuem propriedades mágicas que refletem os conhecimentos avançados dos atlantes em magia. Muitos atlantes exibem tatuagens místicas que representam conexões com a Magia de Prima. Estas tatuagens muitas vezes brilham ou mudam de cor em resposta às emoções ou à ativação de habilidades mágicas.

Governo

Dentro da intricada estrutura política de Atlântida, a monarquia coexiste harmoniosamente com um conselho democrático, formando um sistema de governo único que abrange as esferas espirituais e pragmáticas da cidade submersa. Os cargos, nomeados no dialeto atlante, refletem essa fusão de tradição monárquica e governança democrática:

Athrian/Athria (Rei/Reina da Atlântida)
Líderes supremos, descendentes diretos de Poseídon, responsáveis pela defesa da cidade, desenvolvimento tecnológico e uso do Pó da Prima para manter a prosperidade e segurança de Atlântida.

Lysentha (Conselheiro Principal)
Eleito democraticamente, o Conselheiro Principal é o líder do Conselho Democrático e assume as responsabilidades diárias da governança. Supervisiona a aplicação das leis, a gestão das infraestruturas e as relações diplomáticas.

Ithrion (Guardião da Prima)
Nomeado pelo Conselheiro Principal e aprovado pelos monarcas, o Guardião da Prima é encarregado de zelar pelo Pó da Prima. Sua função inclui a administração segura do Pó, bem como orientar pesquisas e desenvolvimentos mágicos relacionados a Ordem de Ithril'shar.

Thalmaris/Thalmaria (Mestre dos Mares)
Nomeado pelos monarcas, o Mestre dos Mares é encarregado das operações marítimas e da defesa submarina de Atlântida. Coordena a frota naval e as estratégias de segurança aquática.

Astrion (Eclisiasta Supremo)
Encarregado de aspectos espirituais, o Eclisiasta Supremo lidera cerimônias religiosas e rituais relacionados à Energia Criadora e aos antigos Deuses. Atua como intermediário entre o plano divino e a governança terrena.

Esses cargos representam uma colaboração equilibrada entre a tradição monárquica e a representação democrática, garantindo que tanto a linhagem real quanto os representantes eleitos desempenhem papéis essenciais na governança de Atlântida. O sistema político da cidade subaquática é uma síntese única que reflete a sabedoria de seus governantes e a evolução constante de suas tradições.

A Ordem Ithril'shar.

A Ordem de Ithril'shar é uma eclisiástica atlante dedicada à preservação e proteção do Material conhecido como Pó da Prima, a substância mágica que confere aos atlantes o conhecimento da Energia Criadora. Esta ordem é envolta em segredo e misticismo, sendo responsável por salvaguardar um dos segredos mais profundos de Atlântida.

A missão primordial dos Guardiões da Prima é preservar o conhecimento e o acesso ao Pó da Prima. Eles acreditam que a Energia Criadora contida nesta substância é vital para a sobrevivência e evolução de Atlântida, e sua manipulação requer sabedoria e responsabilidade.

Estrutura Hierárquica:

Ithrion, Grão-Mestre dos Guardiões: O líder supremo da ordem, responsável por tomar decisões fundamentais e guiar a ordem em direção à preservação do Pó da Prima.

Eldrithain, Guardiões Seniores: Membros experientes e sábios da ordem, encarregados de treinar e orientar os Guardiões mais jovens. Eles também desempenham um papel consultivo nas decisões importantes.

Syltharin, Guardiões dos Pergaminhos: Responsáveis pela custódia dos antigos pergaminhos que registram o conhecimento sobre a Energia Criadora. Estes Guardiões têm o dever de estudar, transcrever e proteger os ensinamentos contidos nesses documentos.

Naevrithin, Guardiões dos Locais Sagrados: Encarregados da vigilância dos locais onde o Pó da Prima é mantido seguro. Estes Guardiões são hábeis em magia defensiva e têm a responsabilidade de garantir que nenhum mal alcance a substância vital.

Juramento dos Guardiões:
"El'Shar an Enerion, el'Magia an Ersar, e el'Legaeo ae Atlantia, ithrionar en'irrion kressha an'Vil'Shar. Ithronyr en'sai'dar, irrosar en'sai'lith, velthyrin en'irrion ar'saithin en'thirionan. Velar'shar an Enerion el'Athrae'nirrion velthirion an'Vil'Shar, fortalithar da Atlantia e ithrionar'nos en'arromis da irrothionan."

"Juro pela Energia Criadora, pela magia que flui através de nós, e pelo legado de Atlântida, preservar e proteger o Pó da Prima. Com sabedoria e lealdade, manterei este conhecimento seguro para as gerações futuras. Que o segredo da Energia Criadora permaneça sob nossa guarda, fortalecendo Atlântida e guiando-nos através dos mares da existência."

Armazenados em um local sagrado e secreto, os Pós da Prima são guardado em receptáculos de oricalco e selados com energia Atlante. A ordem realiza rituais regulares para renovar as energias que protegem o local, e apenas os Guardiões designados têm acesso autorizado.

A Ordem é vista com respeito e admiração pelos atlantes. Seus membros são considerados homens sagrados, guardiões de conhecimentos profundos. O mistério que envolve a Ordem gera fascínio, com muitos atlantes desejando ser dignos de aprender seus segredos e rituais. A relação é baseada em reverência, mas também na compreensão de que a Ordem opera em um plano de existência próprio e necessário para a preservação de Atlante.

Cultura Atlante.

Os atlantes preferem roupas leves e túnicas, muitas vezes feitas de tecidos finos e fluidos que permitem liberdade de movimento. As vestimentas são frequentemente decoradas com padrões que remetem às ondas do mar e cores que refletem a beleza subaquática.

A música atlante é intrinsecamente ligada à água. Utilizando instrumentos como harpas, conchas do mar e tambores, as composições buscam capturar a serenidade e a majestade do oceano. Canções atlantes muitas vezes evocam emoções profundas e contemplativas, conectando-se à espiritualidade da cidade submersa.

A culinária atlante é rica em frutos do mar, explorando a diversidade de peixes, crustáceos e algas marinhas. Pratos exibem sabores frescos e salgados, muitas vezes preparados com ervas aromáticas encontradas nas profundezas do oceano. Frutas tropicais e vegetais submarinos complementam os pratos, criando uma culinária única e saborosa.

A arquitetura atlante é uma mescla harmoniosa de pedra, cristais, rocha e elementos naturais subaquáticos. Os edifícios são construídos com pedras brancas, acinzentadas e vermelhas, refletindo a diversidade e a riqueza da ilha. Cristais brutos incrustados nas estruturas emitem uma suave luminescência, proporcionando uma iluminação etérea durante a noite.

A arte atlante é expressa em pinturas, esculturas e tapeçarias que retratam cenas marinhas, divindades aquáticas e eventos históricos. A habilidade atlante em esculpir pedras preciosas, como coral e madreperola, resulta em peças de joalheria e ornamentos de beleza extraordinária.

A educação em Atlante é altamente valorizada, com um foco especial na magia de Prima e nas ciências místicas. Jovens atlantes frequentam academias e templos de aprendizado onde estudam os antigos pergaminhos da Energia Criadora, aprimoram suas habilidades e exploram a história de sua civilização. O conhecimento é transmitido oralmente e por meio de escritos sagrados mantidos pelos Guardiões dos Pergaminhos. A leitura desses registros é uma prática reservada a estudiosos e membros selecionados da Ordem de Ithril'shar.

Os atlantes têm uma conexão profunda com a natureza e o mar. Festivais cíclicos celebram as mudanças nos ecossistemas marinhos, honrando as divindades aquáticas. As cerimônias envolvem performances artísticas, danças rituais e oferendas de frutos do mar frescos. A cada ano, os atlantes realizam uma jornada coletiva ao centro da ilha, onde o templo a Posídon se encontra. O Festival da Conexão, como é conhecido, é um momento de união e reverência às forças naturais que sustentam Atlante.

A moda atlante reflete sua proximidade com o mar. Vestimentas leves e fluidas são frequentemente adornadas com detalhes que imitam as texturas e padrões marítimos. Os atlantes valorizam joias esculpidas em conchas, pérolas e oricalco, utilizando-as como amuletos de proteção e expressão estética. Tatuagens também são populares, representando conquistas pessoais, afiliações espirituais ou símbolos ligados aos clãs e famílias atlantes. Cada marca é única e carrega um significado profundo.

A sociedade atlante é estruturada em clãs familiares, cada um originado dos descendentes dos filhos de Clito e Posídon. Esses clãs são responsáveis pela administração de diferentes distritos na cidade e participam ativamente das reuniões anuais. A harmonia entre os clãs é crucial, e conflitos são resolvidos por meio de debates democráticos e rituais sagrados. A liderança monárquica e a representação democrática são consideradas complementares, garantindo que tanto a tradição quanto a inovação sejam respeitadas.

A língua atlante é uma forma antiga e evoluída, com nuances e sutilezas que refletem a complexidade de sua civilização. O dialeto atlante possui palavras e estruturas gramaticais que expressam conceitos mágicos, científicos e espirituais de maneira única. É uma língua considerada sagrada e é ensinada nas academias atlantes, garantindo que a tradição linguística seja preservada.

Relações e Isolamento de Atlântida.

Atlântida permanece isolada, esquecida pelos outros reinos da Terra. O reino, por escolha própria ou imposta por circunstâncias antigas, preserva seu mistério e segredo, tornando-se um enigma nas narrativas do mundo.

Eventos Históricos.

A Descoberta do Pó da Prima (10.000 a.C.)
Durante uma exploração das profundezas do oceano, atlantes descobrem um estranho material arenoso chamado Pó da Prima. Inicialmente usado apenas como curiosidade, sua natureza mágica é revelada por estudiosos, inaugurando uma era de avanço nas artes místicas.

A Profecia da Destruição (9.800 a.C.)
Um profeta atlante recebe visões de uma catástrofe iminente que ameaça destruir Atlântida. A profecia alimenta debates e preparativos, com atlantes buscando maneiras de evitar ou mitigar o desastre. A Profecia da Destruição se torna uma parte central das tradições místicas atlantes.

A Grande Migração (9.600 a.C.)
Percebendo os sinais iminentes de uma catástrofe, os atlantes iniciam uma migração coordenada para diferentes partes do mundo. Levando consigo conhecimentos mágicos e tecnológicos, eles estabelecem micro-civilizações e contribuem para o desenvolvimento de outras culturas.

Conflito com Atenas (9.530 a.C)
Atlântida enfrentou a comunidade que um dia viria a ser conhecida como Atenas em um passado distante, marcando um conflito monumental entre essas potências. A batalha foi impulsionada por diferenças culturais e ambições territoriais. Atenas emergiu vitoriosa, sendo a única cidade a derrotar Atlante em seu auge, deixando uma cicatriz na história atlante.

A Revolta dos Elementos (9.555 a.C.)
Uma rebelião mágica ocorre quando um grupo de estudiosos atlantes, descontente com a direção da monarquia, tenta assumir o controle da cidade usando artefatos mágicos. O conflito resulta em danos significativos à cidade e reforça a necessidade de equilíbrio entre as diferentes esferas do governo.

O Cisma das Famílias (9.519 a.C.)
Desentendimentos políticos e territoriais entre as famílias atlantes levam a um cisma. Após intensos debates, os clãs decidem dividir a cidade em distritos autônomos, cada um liderado por uma das famílias. O acordo é selado com a criação das muralhas d'água ao redor dos distritos.

O Despertar do Leviatã (9.501 a.C.)
Uma criatura ancestral é acidentalmente despertada por uma experiência mágica mal sucedida. O Leviatã ameaça a cidade, exigindo a colaboração de todas as famílias atlantes para selar novamente a criatura. O evento reforça a necessidade da união atlante diante de ameaças externas.

O Festival das Estações (9.500 a.C.):
Um evento anual é instituído para celebrar a harmonia entre os elementos. Durante o Festival das Estações, atlantes realizam rituais mágicos para equilibrar as energias da terra, água, ar e fogo. A tradição se torna um ponto focal para a união da comunidade atlante.

Atlântida Afunda. (9.500 a.C)
O destino de Atlântida, que durante séculos foi uma potência mágica e tecnológica, mudou drasticamente em um fatídico evento que ficaria marcado nos anais da história. A profecia da destruição, anteriormente recebida por um visionário atlante, parecia estar se concretizando.

Curiosidades.

A escassez de recursos em Atlante é um desafio constante. A cidade deve equilibrar a preservação de suas tradições e tecnologias mágicas com a necessidade de sustentar sua população e manter sua posição única no mundo..

O conhecimento sagrado e eclisiástico da Prima é reservado para membros clericais e líderes da monarquia atlante. Essa sabedoria envolve a manipulação ética do Pó da Prima, rituais de comunicação com divindades aquáticas e a compreensão das energias cósmicas ligadas à cidade submersa.

Os atlantes referem-se ao seu desenvolvimento tecnológico como "Lithomágico." Essa abordagem mistura magia e tecnologia, utilizando cristais mágicos e minerais específicos para criar dispositivos avançados. Isso inclui a construção de monumentos flutuantes, transporte subaquático, e defesas místicas.

O debate democrático em Atlante é acalorado, com diferentes facções defendendo abordagens variadas para os desafios enfrentados pela cidade. Questões como a gestão de recursos, interações com outras sociedades e expansão territorial são frequentes pontos de discordância. 

Conclusão. 


Atlântida, a civilização perdida, resplandece em Folkhronciles como um farol de sabedoria e magia, erguendo-se dos recantos da antiguidade para influenciar os destinos do mundo. Representando uma convergência única entre conhecimento avançado, magia transcendental e uma conexão profunda com os elementos, Atlântida se destaca como uma força inigualável.

Dentro de Folkhronciles, Atlântida é mais do que uma simples lembrança; é um catalisador para aventuras emocionantes e descobertas fascinantes. As ruínas submersas, protegidas pelos Guardiões da Prima, aguardam a exploração intrépida dos aventureiros, revelando segredos entrelaçados com o tecido mágico do mundo.

A Energia Criadora, encapsulada no misterioso Pó da Prima, não apenas alimenta os conhecimentos e habilidades dos atlantes, mas transcende as eras, tocando micro-civilizações ao redor do globo. Os Guardiões da Prima, com seu juramento solene, representam os guardiões da magia ancestral, mantendo viva a essência que impulsionou Atlântida.

Fora do contexto de Folkhronciles, Atlântida é uma narrativa intemporal que ecoa através das eras e sociedades. Representa a busca incessante pelo equilíbrio entre avanço científico e mágico, a ligação indissolúvel entre a humanidade e a natureza, e a percepção de que o conhecimento é uma luz que atravessa as trevas do esquecimento.

Assim, enquanto Atlântida permanece submersa nas páginas da história de Folkhronciles, seu legado transcende fronteiras, inspirando mentes curiosas a explorar as profundezas da magia, compreender a harmonia entre ciência e misticismo, e acreditar na eterna resiliência da sabedoria que perdura através dos tempos. Em Atlântida, o passado se entrelaça com o presente, tecendo uma tapeçaria mágica que continua a desafiar a compreensão dos habitantes de Folkhronciles, prometendo descobertas infindáveis e aventuras encantadas.

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