Vilão - 8
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Descrição.
Há muito tempo, no ano de 1592, uma sombra de tristeza pairou sobre as terras do Barão de Roterhafen. Nesse ano fatídico, uma expedição das forças do Barão capturou um jovem dragão em plena juventude. Suas escamas reluziam com um brilho promissor, e suas asas batiam com a promessa de liberdade e poder.
No entanto, o destino do jovem dragão foi selado de maneira cruel. O Barão, conhecido por sua sede de poder e sua crueldade impiedosa, não via a majestade e a grandeza da criatura alada, mas apenas uma oportunidade de controle. Assim, o jovem dragão teve suas asas arrancadas, suas garras foram contidas por grilhões de ferro e sua liberdade foi substituída por correntes de opressão.
O dragão, que uma vez havia voado pelos céus com alegria e admiração, agora estava reduzido a um mero animal de estimação do Barão. Ele era mantido em cativeiro, acorrentado em uma gaiola dourada que servia apenas para ilustrar a grandeza do Barão aos visitantes. Seus rugidos de dor e tristeza ecoavam pelos corredores escuros do castelo.
Os anos passaram, e o jovem dragão nunca mais experimentou a liberdade que seu coração ansiava. Ele não conheceu os ventos que faziam seus ancestrais voarem majestosamente nos céus, nem sentiu a alegria de desbravar horizontes desconhecidos.
Em vez disso, a criatura, agora conhecida como Draconídeo, viveu em silêncio, sofrendo em sua prisão dourada. A solidão e a dor penetraram em sua alma, extinguindo o fogo que um dia queimou com tanto vigor. Seu espírito murchou, e seus olhos perderam o brilho que uma vez haviam exibido.
Finalmente, em uma noite sombria, o Draconídeo morreu de tristeza e dor, seus olhos apagados e seu corpo fraco e sem vida. O Barão, ao ver a morte de sua preciosa "possessão", sentiu uma onda de culpa assolá-lo. Ele sabia que sua crueldade havia levado à morte da majestosa criatura que ele havia capturado.
Movido pelo remorso, o Barão tomou uma decisão secreta. Em vez de revelar a morte do Draconídeo ao público, ele decidiu enterrá-lo com a devida honra. Assim, nas sombras da noite, o corpo do dragão foi secretamente levado para a Necrópole de Glasglanz.
O local de descanso final do Draconídeo se tornou um segredo guardado a sete chaves. Ele foi enterrado entre os túmulos de reis e lordes do passado, uma criatura lendária que encontrou um final melancólico e um descanso que, de alguma forma, fazia justiça à sua grandeza perdida.
Qualidades Monstruosas.
Poderoso.
Força física em estado bruto a serviço de uma coisa que só deseja a destruição. Este Monstro seria facilmente capaz de erguer e carregar um cavalo, talvez até mais. Use 1 Ponto de Perigo para duplicar o número de Ferimentos provocados pelo Monstro após um ataque bem-sucedido desferido por ele contra um Herói.
Destrutivo.
Sejam garras esmagadoras que cortam mãos, ácido corrosivo que derrete artefatos ou goivas de armamento particularmente afiadas que arrancam olhos, o Monstro pode gastar um Ponto de Perigo para destruir um item ou parte do corpo não vital de um Herói.
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