Artemis, observadora e astuta, não pôde deixar de notar a agitação que cercava a chegada do Circo Pandemônio Vessante à praça de Mantille. Enquanto caminhava sozinha pela praça, ela percebeu a comoção crescente à medida que os artistas circenses começavam a atrair a atenção do público. As cores vibrantes das tendas e os chamados sedutores dos saltimbancos capturaram a atenção de muitos transeuntes. Mas Artemis, ciente de que algo estava fora do lugar, notou algo estranho: um rastro de confete e amendoim torrado que parecia levar na direção do circo. Uma sensação inquietante se apossou dela, e seu instinto lhe disse que algo estava errado.
Finalmente, os rastros a levaram a um local que, embora não fosse tão imponente quanto a praça principal, ainda exibia uma aura peculiar. Era o covil do Circo Pandemônio Vessante, uma estrutura de madeira com um grande toldo vermelho e branco que abrigava um palco improvisado. As arquibancadas improvisadas estavam vazias. O cenário com tochas de fogo acesas para iluminar o local à medida que a noite caía. Artemis podia ver acrobatas praticando seus truques nos bastidores, enquanto palhaços pintados de forma grotesca faziam palhaçadas para entreter a plateia. Havia uma atmosfera sinistra no ar, como se o circo tivesse algo a esconder além das apresentações.
Agatha Vessante, em todo o seu esplendor circense, continuou sua excentricidade no covil do Circo Pandemônio. Enquanto mantinha Drake Walker amarrado e pendurado de cabeça para baixo, ela ria e ronronava de maneira perturbadora. Seus olhos brilhavam de uma maneira maníaca enquanto ela se deliciava com a tortura emocional que impunha ao rapaz.
No entanto, assim que Artemis Lune-Argentée entrou no picadeira, o olhar de Agatha rapidamente se voltou para ela. Ela inclinou a cabeça para o lado, os cabelos vermelhos se espalhando como uma chama viva, e seus olhos focalizaram a nova visitante.
"Hmm, temos competição?", ela perguntou com uma expressão quase inocente, mas havia uma pitada de malícia em sua voz. "Outra galinha no galinheiro, senhor Walker? Parece que você é muito popular hoje."
Ela se aproximou de Artemis, o olhar penetrante fixo na ruiva. "Pelo visto, você tem uma coisa por ruivas, hein...", disse ela com uma risada. "Bem, não sou de dividir meus brinquedos, mas vou abrir uma exceção só para você, querida."
Agatha continuou a provocar Artemis com insinuações e comentários provocativos, revelando sua personalidade extravagante e volátil. Ela estava determinada a manter Drake sob seu controle, e a presença de Artemis estava claramente desestabilizando a situação, tornando a cena ainda mais caótica e imprevisível.
[INTERAÇÃO]
[SEQUÊNCIA DE AÇÃO]
Palhaços - 8
Trapezistas - 10
Contorcionistas - 6
Homem Bombado - Vilânia 4
Aberrações - 5
A extravagante e perturbadora Madame Vessante viu sua posição enfraquecer diante da habilidade e determinação de Artemis e Drake. Com uma sequência de ações bem coordenadas, os dois heróis conseguiram virar o jogo a seu favor.
Agatha, percebendo que sua situação estava cada vez mais precária, soltou uma risada histérica enquanto seus olhos selvagens se fixavam em Artemis e Drake. Ela então deu um salto para trás, recuando do picadeiro. "Oh, vocês são um par realmente formidável", murmurou com uma pitada de admiração falsa.
Com um movimento repentino, ela disparou em direção a uma parte do picadeiro que parecia não ser nada mais do que uma armadilha. Um alçapão se abriu sob ela, e Agatha Vessante desapareceu nas sombras abaixo, deixando para trás apenas o eco de sua risada maníaca.
Os heróis haviam vencido a batalha contra a excêntrica artista circense, mas a enigmática Madame Vessante havia escapado por um caminho subterrâneo, deixando sua loucura para trás, ecoando na mente de todos os presentes. Agora, com Drake e Artemis reunidos, eles tinham que decidir qual seria o próximo passo em sua jornada.
Parte 4 - Segredos do Arcebispo. - 18:45
Friederich Schnee e Fransisco Herrara, após uma conversa intrigante com Johann Klaus sobre a Ordem dos Sangues Efêmeros e o Arcebispo, decidiram seguir em direção à Floresta Éden, localizada ao lado de Mantille. Era nesse lugar que Fransisco teve seu primeiro encontro com o Arcebispo, uma experiência marcante que o motivava a buscar mais informações e possíveis pistas.
À medida que se aproximavam da entrada da Floresta Éden, uma sensação de calma e mistério os envolveu. Mesmo durante o inverno rigoroso, as árvores da floresta permaneciam verdejantes, com folhas que exibiam vitalidade e força. Plantas desabrochavam aqui e ali, como se estivessem em um solo sagrado, resplandecendo com vida apesar das condições adversas da estação.
A luz do sol, filtrada pelas folhas das árvores, criava padrões de sombras dançantes no chão, e o silêncio da floresta era interrompido apenas pelo suave farfalhar das folhas e o canto distante de pássaros. A atmosfera era carregada de energia, e Friederich e Fransisco sentiam que estavam adentrando em um lugar de grande significado.
O caminho à frente estava ladeado por antigas árvores majestosas e um córrego de água cristalina corria ao lado da trilha, proporcionando uma sensação de purificação e renovação. Conforme avançavam pela floresta, os dois amigos podiam perceber que este local era especial, possuindo uma aura misteriosa que os instigava a continuar sua busca por respostas e revelações sobre o Arcebispo e seus planos obscuros.
(Sequência Dramática - Oquê Vocês estão procurando? Como Vocês vão procurar isso?)
A investigação de vocês foi abruptamente interrompida quando os vocês perceberam uma movimentação estranha à frente. Um grupo de homens trajando roupas escuras e sombrias estava carregando equipamentos pesados e estranhos. Cada um deles segurava pistões, marretas e ferramentas de cobre que pareciam deslocadas em meio à natureza da floresta.
As ferramentas eram particularmente peculiares. Os pistões emitiam um brilho fraco, e seus padrões mágicos estavam entrelaçados com selos estranhos, selos que vocês já viram em outro lugar, Selos de Salomão. As marretas tinham cabeças largas e achatadas, com gravuras enigmáticas esculpidas em suas superfícies. Era como se esses inquisidores carregassem consigo um arsenal de objetos profanos, destinados a serem usados em atividades desconhecidas e perturbadoras.
Enquanto os Heróis observavam essa cena sinistra, ficou claro que algo sombrio estava acontecendo na Floresta Éden, algo que envolvia o uso dessas ferramentas macabras. A curiosidade e o temor se misturaram enquanto eles se aproximavam para descobrir mais sobre os planos nefastos do Arcebispo e seus seguidores.
[INTERCALE A CENA]
Os Heróis, decididos a descobrir o que estava acontecendo na Floresta Éden, seguiram os Inquisidores com cautela e discrição. Os seguidores do Arcebispo levaram-nos até a entrada de uma caverna oculta, que estava quase completamente coberta por uma densa vegetação que se misturava perfeitamente com a paisagem circundante.
A entrada da caverna em si era uma descoberta impressionante. As pedras que a compunham brilhavam com um matiz estranho e etéreo, emitindo uma luminosidade suave que iluminava o entorno. Cristais translúcidos pendiam do teto como estalactites, lançando reflexos cintilantes pelas paredes. Era como se a própria caverna estivesse viva, pulsando com uma energia antiga e misteriosa. Uma energia muito, muito parecida com a Caverna de Cristal do Mago Merlin que vocês conheceram a alguns mêses/semanas atrás.
À medida que os Heróis se aproximavam da entrada, vislumbraram apenas um vislumbre do interior da caverna. Parecia ser um laboratório improvisado, com mesas e prateleiras cobertas de livros, frascos contendo líquidos coloridos e objetos desconhecidos. No entanto, a escuridão interna tornava impossível discernir os detalhes.
O que os Heróis notaram imediatamente, além da aura mágica que pairava no ar, foi a presença de uma guarda considerável de Inquisidores. Homens vestidos com mantos escuros patrulhavam a entrada da caverna, alguns com tochas acesas que lançavam sombras inquietantes sobre as pedras brilhantes.
A cena era intrigante e, ao mesmo tempo, ameaçadora. Os Heróis perceberam que precisariam de um plano sólido e uma estratégia astuta se quisessem penetrar mais fundo naquele laboratório misterioso e descobrir os segredos que o Arcebispo estava escondendo na Floresta Éden.
[SEQUÊNCIA DE AÇÃO OU DRAMÁTICA - INVADINDO A CAVERNA DO ARCEBISPO]Entram na Caverna.
[INTERCALE COM OUTRA CENA]
Na Caverna.
Os Heróis avançaram cautelosamente pelo interior da caverna, deixando-se levar pelo brilho irreal dos cristais que decoravam as paredes. Eles notaram inscrições e símbolos estranhos gravados no chão, cercados por selos de proteção que emanavam uma sensação de poder mágico. O ar estava impregnado com o cheiro de substâncias alquímicas e o som de murmúrios incompreensíveis que ecoavam pelas câmaras subterrâneas.
Era como se tivessem entrado em uma espécie de laboratório arcano. Mesas e prateleiras continham frascos e potes de líquidos coloridos, poções e ingredientes exóticos. Em um canto, havia barris com ungentos e resíduos mortais, que pareciam ser os restos de experimentos sombrios.
Friederich Schnee, com seu conhecimento da Escola de Zielkfrat, teve uma sensação arrepiante. Aquela cena lembrava vagamente uma das salas de experimentos de Zielkfrat, mas de uma forma mais improvisada.
Jade.
À sombra de uma das câmaras escuras da caverna, os Heróis notaram uma figura majestosa presa a correntes na parede. Era uma criatura de aparência celestial, com uma aura de pureza que contrastava com o ambiente sombrio da caverna. A pele da criatura era de um branco resplandecente, reluzindo mesmo na penumbra. Seu corpo esguio e gracioso emanava uma elegância única, e os olhos grandes, expressivos e de um azul intenso, revelavam uma inteligência e sabedoria incomuns. Parecia ser um cavalo, mas com um único corno apontado para os céus.
No entanto, algo estava terrivelmente errado. O pelo branco da criatura estava manchado com marcas de sangue e sujeira, indicando que havia sofrido ferimentos. Suas pernas pareciam frágeis e cansadas, e suas costelas estavam visíveis sob a pele desnutrida. Ainda assim, apesar do sofrimento evidente, a criatura manteve sua dignidade e beleza, como se a luz que irradiava de seu ser não pudesse ser extinta nem mesmo pelas circunstâncias mais adversas.
Pete no Pote de Mostarda.
À medida que os Heróis adentram a caverna de cristal, explorando os cantos sombrios e misteriosos, eles deparam com uma cena inusitada. Entre os diversos potes de ungentos e poções que preenchem o local, um em especial chama a atenção de Fransisco Herrara. Ele reconhece imediatamente o pote de mostarda, um objeto que já teve em suas mãos anteriormente.
Quando Fransisco pega o pote de mostarda e o abre, seu olhar se encontra com uma figura inesperada: o antigo conhecido de Fransisco, o Bessouro Pete. Esta inesperada reunião dentro daquele cenário bizarro na caverna de cristal cria um momento surpreendente e de mistério que pode desencadear novos desenvolvimentos na trama.
• "Fala Chico! Quanto Tempo colega!"
• "Vocês não vão acreditar nas coisas malucas que estão acontecendo por aqui. Um dia é 'Pessoal da faxina' trazendo sacos pingando molho de tomate, no outro é aqueles dois cavalos brancos dando coice em todo mundo. Não é mole, nã- Ué. Perae... Cadê o outro?"
• "Essa é a minha vida agora, pessoal. Um besouro em um pote de mostarda, no meio de uma caverna cheia de coisas esquisitas. Tudo bem, não é o que eu planejei, mas tem seu charme, não é?"
• "Vou te falar, nunca vi um pote de mostarda tão aconchegante. Vocês deveriam experimentar. É como uma estalagem para besouros."
(Interação)
No centro da caverna, o Mestre Inquisidor Bertrand Balcurius emergiu das sombras. Ele usava uma máscara negra de ébano que escondia seu rosto e estava vestido com roupas escuras e um capuz que sombreava seus traços. Seus olhos, no entanto, brilhavam com uma intensidade perturbadora por debaixo da máscara.
Bertrand percebeu imediatamente a presença dos Heróis assim que entraram na caverna. Com um gesto silencioso, ele ordenou que seus Inquisidores atacassem, e os homens vestidos de negro se lançaram sobre os intrusos com fervor fanático.
A batalha estava prestes a começar naquele laboratório macabro, onde os segredos profanos do Arcebispo poderiam finalmente ser revelados, mas a ameaça representada por Bertrand Balcurius permanecia tão enigmática quanto a caverna em si.
Sequência de Ação.
Vilões:
Bertrand Balcurius - 8
Pelotões:
Javerts - 5
Frollos - 5
Malafaias - 5
Crivellas - 5
(Caso cheguem na marca de 3 Apostas na segunda Rodada, o Ritual lá dentro já se inicia).
INQUISITORES
Gaste um Ponto de Perigo quando a Força do Esquadrão seria reduzido usando Convencer, Intimidar, Tentação, ou qualquer efeito similar de coerção. Sua fé é inabalável e os Inquisidores ignoram o efeito.
À medida que os Heróis prosseguem mais fundo na caverna, encontram uma cena sombria e sinistra. O Arcebispo está posicionado próximo a uma criatura majestosa, cuja carcaça está no canto da caverna, rodeada por quatro Inquisidores. Os inquisidores seguram pistões e outros instrumentos de bronze, prontos para algum tipo de ritual profano.
O Arcebispo, com sua figura imponente, ergue uma adaga na mão e começa a entoar um cântico em latim em cima de um altar de pedra construído na caverna, com voz profunda e ecoante. Os selos e pistões ao redor da caverna começam a tremer, criando uma atmosfera assustadora e opressiva. O Arcebispo, com olhos fixos na criatura sacrificada, começa a forçar gritar e o selo começa emanar uma energia avermelhada. O Arcebispo então conjura palavras em latim, como se estivesse tentando arrancar a verdade de sua própria garganta. As palavras do cântico ecoam:
"Exorcizo te, creatura...
In nomine Dei Patris...
Et Filii...
Et Spiritus Sancti...
Amen... "
O ambiente fica tenso e ameaçador enquanto o ritual continua, e os Heróis percebem que precisam agir rapidamente para impedir que o Arcebispo alcance seu objetivo profano.
(Interação)
[INTERCALE PARA OUTRA CENA]
Sequência de Ação.- Gaste um Ponto de Perigo para todas a Formaçao de uma aposta custar 15 e não 10.
Arcebispo - Vilânia 18.
Inquisidores - 4
Lembrete ao Mestre.
Na atual situação, o Arcebispo está engajado em um ritual de proporções místicas e sobrenaturais, que requer uma concentração profunda e constante para ser bem-sucedido. Como parte desse processo, ele deve gastar 1 Aposta a cada turno para manter sua conexão com o ritual.
É importante destacar que qualquer outra ação que o Arcebispo decida realizar além de manter o ritual, seja ela ofensiva, defensiva ou qualquer outra, terá um custo mais alto em termos de recursos. Todas as outras ações além da manutenção do ritual exigirão um investimento de 2 Apostas. Portanto, o Mestre deve estar ciente dessa dinâmica ao decidir as ações do Arcebispo e ao manter o ritmo da narrativa.
Lembrete ao Mestre.
É crucial que os Heróis imobilzem o Arcebispo até o final do turno atual. Se, por alguma razão, o Arcebispo não estiver imobilizado até o término deste turno, o ritual atingirá um ponto crítico. O resultado será que o demônio convocado pelo Arcebispo, cujo nome é "Sartael," será revelado em um grito aterrador.
Nesse momento, o Arcebispo obterá controle absoluto sobre o demônio, com o poder de direcioná-lo para destruir seus inimigos. Isso marca um ponto de virada significativo na narrativa, e os Heróis podem enfrentar consequências devastadoras se permitirem que essa situação se desenrole.
Além disso, é importante ressaltar que, se eles impedirem o Arcebispo de concluir o ritual, o selo que aprisiona o demônio será rompido, e tanto o demônio quanto o Arcebispo serão arrastados para as profundezas infernais, encerrando assim essa parte da história de forma drástica. Portanto, mantenha um cronômetro mental ativo para garantir que essa dinâmica seja clara e que haja uma oportunidade realista para os Heróis agirem e impedirem essa terrível conjunção de eventos.
Parte 5 - Os Segredos das Canções.
18:30 Partem de Mantille - Chegada em Himmlischeke às 22:30
À medida que Jack Horner guia Christof Dior através da jornada de quatro horas até o Instituto Himmlischeke, o ambiente se transforma em uma sinfonia sensorial. Christof, privado de sua visão, começa a perceber o mundo ao seu redor de maneiras únicas.
O som da roda da carruagem ecoa nas ruas de paralelepípedos. O tilintar das ferramentas de um ferreiro ecoa à distância, criando um contraste com a suavidade da brisa que sussurra entre os edifícios antigos. Você já está acostumado com esses sons do cotidiano, e ele sinceramente os entendiam Christof, mas conforme as horas passam e vocês se aproximam do Instituto Himmlischeke, os sons se tornam mais distintos. Música suave flui das janelas, acordes de alaúdes e flautas que dançam no ar como uma melodia encantadora. Os risos e vozes animadas dos estudantes permeiam o ambiente, criando uma atmosfera de aprendizado e criatividade.
Essa atmosfera enriquece seu coração de saudade e nostalgia. A saudade de parar durante algumas horas e distribuir conhecimento para a nova geração. Você fica até marejado de se lembrar de alguns alunos que hoje em dia você tem orgulho de saber que se tornaram excelentes colegas de profissão.
O seu olfato é presenteado com a fragrância de pergaminhos e tintas frescas, indicando atividades artísticas em andamento. O aroma adocicado de pães recém-assados vem de uma padaria nas proximidades, misturando-se com o cheiro terroso de livros antigos que paira no ar.
Instituto Himmilischeke.
O Instituto de Música e Poesia Himmlischeke, fundado em 1604 por Hector Vila-Mansa, é uma instituição com uma história fascinante e profundamente enraizada na cultura e na política de Farngomery. Embora seja amplamente reconhecido como um renomado centro de aprendizado artístico, suas raízes secretas na espionagem e no compartilhamento de informações confidenciais o tornam verdadeiramente único em seu propósito e legado.
Hector Vila-Mansa, um ilustre Lorde de Dataña com uma visão ousada e um amor apaixonado pela música e poesia, teve a sagacidade de perceber o poder da arte como uma ferramenta para unir as pessoas e, ao mesmo tempo, como um meio eficaz de disseminar informações. Ele estabeleceu o Instituto Himmlischeke não apenas como um local de ensino artístico, mas também como uma rede secreta de espionagem que se estendia por toda a nação de Farngomery.
O Instituto rapidamente se tornou um refúgio para músicos, poetas e artistas talentosos, que eram frequentemente recrutados como emissários e mensageiros disfarçados em suas atuações. Esses talentosos artistas não apenas encantavam o público com suas habilidades excepcionais, mas também serviam como olhos e ouvidos atentos nas mais diversas esferas da sociedade farngomeriana.
A dualidade inerente entre a expressão artística e a espionagem criou um ambiente onde a criatividade fluía livremente, muitas vezes disfarçando segredos profundos que poderiam moldar o destino da nação. Eventos culturais e festivais realizados pelo Instituto, como recitais de poesia, concertos de música clássica e apresentações teatrais, eram ocasiões perfeitas para compartilhar informações confidenciais entre os talentosos artistas e a rede secreta que os apoiava.
A celebração do aniversário de fundação do Instituto Himmlischeke, sob as estrelas e a lua, é um reflexo dessa tradição única. A escolha de comemorar à noite, em meio a músicas, risos e palavras poéticas, é uma homenagem à paixão de Hector Vila-Mansa pela música e pela poesia, bem como à memória de uma época em que a arte e a espionagem estavam intricadamente entrelaçadas na história de Farngomery.
Hoje, o Instituto Himmlischeke é um farol cultural e um testemunho do engenho visionário de seu fundador. Sua história única é um lembrete constante do papel que a arte desempenhou na construção e na proteção da nação, uma herança que continua a prosperar nos corações e nas mentes de todos os que têm a honra de passar por suas portas.
À medida que Jack e Christof se aproximam do Instituto Himmlischeke, é evidente que o lugar está surpreendentemente movimentado para aquela hora tardia da noite, mesmo em um dia útil escolar. Jack, com sua perspicácia, oferece uma explicação plausível para a agitação noturna. Ele olha ao redor e afirma:
"Pelo visto chegamos em hora boa, Christof. Pelo visto os alunos estão celebrando um evento, noturno." Jack avista um estandarte e se apoia na janela para ler. "Ah! Sim... Veja! Digo... Ouça, Vigéssia Segunda Celebração Semanal da Inauguração do Instituto! "
De Fato você e Jack chegaram na semana de Aniversário do Instituto. As festividades anuais de aniversário incluem uma série de eventos noturnos, como recitais de poesia, concertos de música clássica e apresentações teatrais sob o céu estrelado. Muitos alunos, artistas e poetas se reúnem para participar dessas atividades, tornando a noite um verdadeiro festival cultural.
A ideia de celebrar o aniversário à noite, sob as estrelas, remete ao amor do fundador pela música e pela poesia. Portanto, é comum que os estudantes se reúnam em homenagem à herança cultural do Instituto, mesmo que isso signifique que a celebração continue até altas horas da noite. Com a música, as risadas e as palavras poéticas fluindo livremente, o Instituto Himmlischeke brilha sob a luz da lua e das estrelas, proporcionando uma experiência única e mágica para todos os presentes.
(Interação Jack e Christof)
Jack e Christof, após uma breve espera, foram recebidos calorosamente por um grupo de estudantes e membros do corpo docente na entrada do Instituto Himmlischeke. As grandes portas de madeira, adornadas com intrincadas esculturas, se abriram para revelar um ambiente caloroso e festivo, contrastando com o frio inverno que reinava do lado de fora.
O som suave de violinos e flautas preenchia o ar, enquanto poetas declamavam versos apaixonados com entusiasmo. Um cheiro delicioso de iguarias recém-preparadas emanava da sala próxima, onde uma festa parecia estar em andamento. Os estudantes e membros do corpo docente que recepcionaram Jack e Christof cumprimentaram os visitantes com sorrisos calorosos e palavras de boas-vindas, fazendo-os se sentirem parte da celebração.
Em meio à multidão, Hector Vila-Mansa, o fundador da instituição, aguardava com uma expressão amigável. Vestido com um traje que denotava sua posição, ele se aproximou de Jack e Christof, estendendo as mãos para um cumprimento caloroso. "Bem-vindos ao Instituto Himmlischeke," ele disse com uma voz amigável. "Fico honrado por sua presença em nosso aniversário. Senhor Dior, no que posso ser útil?"
Os sons de música, risadas e conversas preenchiam o ambiente, criando uma atmosfera festiva e alegre enquanto Jack e Christof eram imersos na rica cultura artística da instituição. Era evidente que a celebração em honra a Hector Vila-Mansa era uma ocasião especial e significativa para todos os presentes.
(Interação)
[INTERCALE COM OUTRA CENA]
Dentro do Instituto Himmlischeke, Christof Dior teve a oportunidade de explorar e interagir com membros da sociedade secreta liderada por Hector Vila-Mansa. Através de compra de Apostas, interações e exploração, ele conseguiu descobrir informações cruciais sobre uma série de tópicos intrigantes que afetam Farngomery:
INFORMAÇÕES SECRETAS
Lorenzini Strombolli 'Magiafuccuo': Christof pôde obter informações detalhadas sobre Lorenzini Strombolli, o mestre do crime que opera nas sombras de Farngomery. Isso incluiu sua influência, conexões e atividades ilícitas que ele orquestra no submundo da cidade.
Lorde Edmond Barba Azul: Christof também pode descobrir informações sobre Lorde Edmond Barba Azul, um inescrupuloso tirano que planeja golpes estatais contra a Coroa e está reunindo seguidores para apoiar suas ações. Detalhes sobre suas conspirações e objetivos seriam revelados.Gigantes: Através da sociedade secreta, Christof pode ter acesso a boatos e relatos de avistamentos de gigantes, criaturas misteriosas que habitam regiões distantes dos montes. Esses avistamentos trouxeram perguntas sobre a natureza e a ameaça representada por essas criaturas.
A Relíquia Roubada de Mantille: Foi possível descobrir mais informações sobre o roubo da relíquia de Mantille. A sociedade secreta forneceu insights sobre se o roubo foi premeditado e quais podem ser as intenções dos ladrões por trás desse ato.
Frau Gothel: Uma figura mística e mortal conhecida como Frau Gothel também foi investigada. Christof obteve detalhes sobre sua história, poderes e possíveis conexões com eventos em Farngomery.
A Bruxa do Mar: A sociedade secreta compartilhou informações sobre a Bruxa do Mar, uma entidade que comanda os mares e as criaturas abissais. Esse conhecimento lançou luz sobre os mistérios que cercam os domínios marítimos.
É importante notar que qualquer jogador que deseje participar dessa sociedade secreta deve possuir a Vantagem "Virtuoso" e estar disposto a realizar favores em nome da sociedade. A sociedad
e secreta se torna uma fonte confiável de informações e segredos, oferecendo aos jogadores acesso a uma rede de espionagem que abrange toda Farngomery e além.
[Para Cada Pergunta Relevante respondida. Intercale a Cena.]
O CONVITE PARA PALESTRA. Hector Vila-Mansa, apreciando a curiosidade e o desejo de conhecimento de Christof, fez um convite especial. Ele insistiu que Christof e Jack permanecessem no Instituto Himmlischeke durante a noite. Na manhã seguinte, às 07:30, ele solicitou que Christof fizesse uma breve palestra para os alunos sobre a vida além de Farngomery e os mistérios que o mundo continha.
Com um sorriso amigável, Hector acrescentou: "Será uma oportunidade única para compartilhar suas experiências e perspectivas com os jovens talentos deste instituto. E, como expressão da minha gratidão por sua participação, você receberá um Favor de minha parte, que poderá ser útil em suas futuras jornadas. O que me diz, meu caro Christof, aceita este desafio e a oportunidade de iluminar as mentes jovens?"
A decisão estava nas mãos de Christof, que tinha a chance de compartilhar seu conhecimento e ganhar o apreço do respeitado líder de Himmlischeke. Obtendo assim 1 Ponto em Favor de Hector Vila-Mansa.
Cutscene Final - O Homem Biscoito e João Honesto.
8 de Março de 1626. - 09:44
Em uma floresta coberta de neve, onde o frio cortava como lâminas de gelo, duas criaturas famintas, uma Raposa chamada João Honesto e um Gato chamado Gideão, estavam à beira da desesperança. Seus estômagos roncavam, e eles lamentavam. João Honesto estava sentado na neve, com um olhar de desânimo no rosto. Ele não conseguia mais esconder sua frustração. "Oh, mais que maldita hora para você derrubar o último frasco de Glamour..." suspirou ele, seu estômago roncando alto, como uma orquestra de fome.
Gideão, o Gato, sentado ao lado de João Honesto, apenas repetiu o lamento do amigo. "Glamour... Glamour..."
João Honesto sacudiu a cabeça, olhando ao redor em busca de qualquer sinal de comida. Mas nada além da vasta paisagem branca se estendia diante deles. A fome apertava, e eles sabiam que precisavam encontrar algo para comer em breve.
Foi quando algo surpreendente aconteceu. Uma figura singular, parecendo uma criatura feita de massa de gengibre, um homem biscoito, surgiu correndo pelo campo coberto de neve. Os olhos famintos de João Honesto brilharam com esperança, e ele agradeceu a Esopo por este inesperado desjejum ter aparecido diante deles.
O Homem Biscoito corria despreocupadamente, soltando risadinhas, até parar abruptamente à beira de um rio. A criaturinha parecia nunca ter visto água corrente antes, o que era bastante intrigante para um ser que tinha apenas alguns dias de vida.
Gideão, percebeu uma oportunidade imperdível. Ele se preparou para dar o bote no Homem Biscoito, que parecia distraído com a água à sua frente. No entanto, João Honesto, com um olhar preocupado, agarrou o rabo de Gideão, temendo que um movimento em falso afugentasse sua potencial refeição.
"Observe e aprenda Gideão." Disee A Raposa, com uma expressão amigável, que casualmente se aproximou do Homem Biscoito: "É um Rio meu amiguinho açucarado".
"Rio?" Disse o pequeno construto de doces.
"Sim, e eu não recomendaria atravessar sozinho, pode acabar se desmanchado, hmmm..." João Honesto fingiu uma cara de reflexão e continuou: "Ora eu já sei! Pule na ponta do meu focinho, e eu te carregarei até a outra margem do lago." O Homem Biscoito, intrigado e um pouco confuso, aceitou a oferta, sem perceber a intenção traiçoeira do faminto João Honesto.
À medida que atravessavam o rio, a água gelada fazia João Honesto reclamar e tremer de frio. No meio da travessia, quando o Homem Biscoito estava prestes a alcançar a metade do rio, o raposo fez um movimento inesperado. Jogou-o para o alto e abriu a boca, esparando engoli-lo por inteiro.
No último instante, o Homem Biscoito fez uma manobra habilidosa no ar, escapando das mandíbulas famintasdo predador, e caindo no rio. Ele ficou ensopado e deformado, mas não pareceu se abater, ele emergiu com um sorriso vitorioso, ele alcançou a margem oposta do rio, deixando a raposa abocanhar apenas o vazio.
O Homem Biscoito,agora do outro lado da margem, rindo e zombando da Raposa: "Corra, corra o mais rápido que puder, ninguém pega o Homem Biscoito!" João Honesto, ensopado e tremendo de frio, saiu lentamente da agua congelante e virou-se para Gideão com uma expressão de frustração. "Nenhum pio!" disse o Raposo. "Pio," completou Gideão, resignado.
Enquanto o Homem Biscoito continuava sua jornada, ele sabia que estava em um mundo repleto de criaturas únicas e situações inusitadas, onde a astúcia e o humor se misturavam de maneira imprevisível.
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