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domingo, 3 de dezembro de 2023

A Cidade Alva.

Alb-Zwerg.
História e Fundanção

Há séculos, os primeiros habitantes da região, ao explorarem as majestosas cordilheiras, depararam-se com criaturas peculiares conhecidas como Alb-Zwerg, anões de pele branca assim como a região ao redor. Surge, então, uma relação de companheirismo e comunidade entre os homens e esses anões singulares. Um juramento é estabelecido, mantido em segredo pelos mais altos núcleos da realeza de Cidade Alva. Como demonstração de gratidão, os anões colaboram ativamente na construção da cidade, utilizando a rocha bruta das montanhas, moldando-a em estruturas grandiosas, como o imponente Castelo Real.

Os Grandes Gatos Brancos das Montanhas eram criaturas majestosas e temíveis que uma vez dominaram as regiões montanhosas ao redor da Cidade Alva. Com aparência semelhante aos Leões da Montanha, esses felinos possuíam pelagens brancas espessas e eram conhecidos por sua agilidade e astúcia. Esses animais, nativos das regiões selvagens, eram caçadores formidáveis e, durante muitos séculos, compartilharam os territórios com os Alb-Zwerg.

A relação entre os anões e esses grandes gatos era complexa. Os Alb-Zwerg disputavam territórios com essas criaturas, e os mais renomados anões frequentemente utilizavam a pelagem desses felinos para confeccionar vestimentas distintas, como capas e túnicas. Essas peças eram não apenas símbolos de prestígio, mas também funcionais, oferecendo proteção contra os elementos das cordilheiras.

No entanto, à medida que a cidade cresceu e a presença humana se expandiu, o equilíbrio natural foi rompido. A competição por recursos e territórios intensificou-se, resultando em conflitos frequentes entre Alb-Zwerg e os Grandes Gatos Brancos. O aumento da caça por parte dos humanos, muitas vezes atraídos pelas valiosas pelagens dos felinos, contribuiu significativamente para a diminuição de sua população.

Com o tempo, os Grandes Gatos Brancos das Montanhas foram empurrados para áreas mais remotas e inacessíveis, tornando-se uma lembrança distante da fauna que uma vez habitou a região. A extinção dessas criaturas majestosas deixou um vazio na ecologia local e marcou o fim de uma era em que Alb-Zwerg e grandes felinos compartilhavam os domínios das majestosas cordilheiras. Algumas das vestimentas raras feitas a partir de suas pelagens, no entanto, ainda são preservadas como relíquias valiosas, lembrando os tempos em que esses predadores governavam as montanhas.

Cidade Alva, com raízes datando de 1130, foi moldada pela união única entre seus primeiros habitantes e os Alb-Zwerg, anões de pele branca. Esse encontro deu origem a um juramento secreto, consolidando uma colaboração que resultou na construção majestosa da cidade, com destaque para o imponente Castelo Real, esculpido diretamente na rocha.

Durante sua formação, a cidade absorveu intensamente a influência cultural Ritterlandiana, refletida em suas tradições, arquitetura e língua. Indivíduos notáveis desse período incluem Conde Wilhelm Eisenhand, líder visionário na fundação, e Anna Silbermond, defensora fervorosa das tradições de Ritterland, responsável pela criação de instituições culturais.

Eventos marcantes, como a conclusão do Castelo Real em 1135 e o estabelecimento do Juramento Secreto em 1201, simbolizaram momentos cruciais na história da cidade. Em 1507, Cidade Alva recebeu a visita de Lorde Roland Keinangst, que a escolheu como lar temporário durante sua busca pela misteriosa Dama Alva. Sua presença deixou uma marca indelével na cidade, influenciando as relações entre nobres e cidadãos e enriquecendo a trama da localidade.

Durante o período inicial da Cidade Alva, a união entre os primeiros colonizadores e os Alb-Zwerg moldou não apenas a arquitetura da cidade, mas também suas tradições e governança. A sociedade era estruturada em torno de valores de colaboração e respeito mútuo, criando um ambiente onde humanos e anões coexistiam harmoniosamente.

Conde Wilhelm Eisenhand.
O Conde Wilhelm Eisenhand desempenhou um papel crucial como líder visionário na fundação da cidade. Seu entendimento da importância da aliança com os Alb-Zwerg foi fundamental para o desenvolvimento da comunidade. Sob sua liderança, a construção do Castelo Real começou em 1140 e foi concluída em 1155, tornando-se o coração simbólico da cidade.

O Juramento Secreto da Cidade Alva é uma tradição enraizada na história da região, conhecido apenas pelos mais altos níveis da realeza. Esse compromisso, mantido em sigilo, é uma ligação profunda entre os habitantes humanos da cidade e os Alb-Zwerg, os anões de pele branca.

O Juramento Alvo é uma promessa feita pelos líderes humanos da cidade aos Alb-Zwerg, expressando compromisso e gratidão pela ajuda na construção da cidade. A natureza específica desse juramento é mantida em mistério, conhecida apenas pelos poucos que são iniciados nesse compromisso. É um pacto que transcende gerações, passando de Conde para Conde, assegurando uma aliança duradoura entre as duas raças.

Dentro desse contexto, a Ordem dos Leões Brancos desempenha um papel crucial. Esta ordem de elite, composta por guerreiros e líderes respeitados, é encarregada de proteger os segredos da cidade e preservar a ordem. Os membros da Ordem dos Leões Brancos juram lealdade não apenas à cidade, mas também ao Juramento Alvo, tornando-se guardiões zelosos da tradição.

Os Leões Brancos, identificados por suas distintas capas e túnicas confeccionadas a partir da pelagem dos extintos grandes gatos brancos da montanha, são escolhidos com base em sua habilidade, coragem e devoção à causa. Essa ordem militar e secreta atua nas sombras, garantindo que a cidade e sua tradição única permaneçam protegidas contra qualquer ameaça interna ou externa.

O Juramento Secreto e a Ordem dos Leões Brancos contribuem para o caráter misterioso e sagrado da Cidade Alva, envolvendo-a em uma aura de segredos antigos e deveres transcendentes. Esses elementos, guardados com tanto cuidado ao longo dos séculos, continuam a ser parte integral da identidade da cidade e de seus habitantes.

Essa era inicial foi marcada por eventos significativos, como a criação da primeira milícia em 1160 para defender a cidade contra ameaças externas. O desenvolvimento da economia local baseada em mineração e comércio também impulsionou o crescimento e a prosperidade.

A Cidade Alva, ao longo dos séculos, tornou-se um farol de harmonia entre diferentes povos e um exemplo de como a união pode criar uma comunidade vibrante e duradoura.

Os Alb-Zwerg, uma vez presença marcante nas regiões montanhosas ao redor da Cidade Alva, tornaram-se figuras escassas e praticamente lendárias nos dias atuais. Suas aparições são raras, e muitos acreditam que essas criaturas recuaram para o interior das cavernas, afundando-se no coração das montanhas para descansar e se preservar.

Teorias circulam sobre o motivo pelo qual os Alb-Zwerg se retiraram das áreas habitadas. Alguns sugerem que a crescente presença humana e as mudanças no equilíbrio natural levaram essas criaturas a buscar refúgio em locais mais isolados. Há, no entanto, quem acredite que os Alb-Zwerg estão apenas aguardando o momento certo para retomar a cidade que ajudaram a construir, emergindo das profundezas das montanhas.

Embora a maioria dos Alb-Zwerg permaneça oculta, algumas histórias mencionam a existência de descendentes mestiços desses anões brancos. Esses mestiços carregam o sangue dos Alb-Zwerg em suas veias e, ocasionalmente, podem ser encontrados na grande Cidade Alva. Esses indivíduos híbridos muitas vezes exibem características distintas, como tonalidades de pele mais claras e traços que remetem à linhagem ancestral.

A presença intermitente desses mestiços alimenta as especulações e as crenças de que os Alb-Zwerg podem um dia retornar, seja por meio de seus descendentes ou diretamente das profundezas das montanhas. Essa aura de mistério e a expectativa de um eventual despertar acrescentam uma camada de encanto e suspense à rica tapeçaria histórica da Cidade Alva.

Localização Geográfica da Cidade Alva.

A Cidade Alva está estrategicamente localizada no coração das majestosas cordilheiras Winterallein, esculpida diretamente de uma alta montanha. Sua posição única oferece uma vista espetacular das terras circundantes e proporciona uma defesa natural formidável. Erguendo-se no meio da cordilheira, a cidade encontra-se ao leste de Blaucke e ao norte de Beheiztesdorf, marcando sua presença como uma joia nas regiões montanhosas.

A cidade é um testemunho da habilidade dos Alb-Zwerg, os anões de pele branca, que contribuíram ativamente na construção utilizando a rocha bruta das montanhas. Esse processo meticuloso resultou em uma cidade que parece ter crescido organicamente das próprias entranhas da montanha, integrando-se perfeitamente ao ambiente escarpado.

A proximidade da Cidade Alva com a Floresta Uivante adiciona uma camada adicional de mistério e fascínio. Enquanto as árvores densas da floresta se estendem até os limites dos muros exteriores da cidade, o Grande Arvoredo repousa aos pés de um pico solitário. Além desse pico, um casarão negro e assustador ergue-se, lançando uma sombra inquietante sobre a paisagem. Essa proximidade com a Floresta Uivante contribui para as lendas e mitos que cercam a cidade, adicionando elementos de magia e perigo ao seu cenário montanhoso.

Às margens dos muros exteriores da cidade estende-se uma floresta de árvores, algumas delas crescendo próximas aos muros. O grande arvoredo repousa aos pés de um pico solitário. Acima desse pico, que, apesar de mais elevado, é mais acidentado do que o local onde se encontram, ergue-se um casarão negro e assustador. A visão desse lugar faz com que a espinha de qualquer observador se arrepie, sem que consigam olhar por muito tempo sem sentir um calafrio desconcertante.

No passado, a Cidade Alva fazia parte do vasto território de Ritterland. Aninhada nas cordilheiras, era uma extensão da influência e domínio de Ritterland sobre as terras montanhosas. No entanto, a dinâmica geopolítica da região sofreu uma transformação significativa com a queda da Rainha Grimilda há mais de uma década.

A ascensão do Príncipe Henry Farngomery marcou uma mudança radical nos destinos da Cidade Alva. Após a queda da Rainha Grimilda, o audaz príncipe reivindicou a região da cidade para a Nação de Farngomery. Esse momento crucial na história da cidade alterou seu status, movendo-a das garras de Ritterland para se tornar parte integrante do domínio de Farngomery.

Essa transição política trouxe consigo novas dinâmicas, alianças e desafios para a Cidade Alva. De uma vez parte de uma nação e, em seguida, incorporada a outra, a cidade teve que se adaptar às mudanças enquanto preservava suas tradições e identidade única. As cordilheiras que antes marcavam a fronteira entre nações agora testemunham a influência de Farngomery nas paisagens da Cidade Alva.

A proximidade da cidade ao leste de Blaucke e ao norte de Beheiztesdorf também desempenha um papel crucial em sua dinâmica atual, tornando-a um ponto de convergência entre diferentes regiões e influências. A Cidade Alva, outrora parte do extenso território de Ritterland, agora é um ponto estratégico nas terras montanhosas, marcando uma nova fase em sua rica história.

Geografia e Layout da Cidade Alva.

A Cidade Alva se destaca por sua impressionante geografia e layout, estrategicamente esculpida nas majestosas montanhas que a circundam. Com um design que incorpora elementos defensivos e funcionais, a cidade é dividida por uma série de muros que não apenas protegem seus habitantes, mas também delineiam distintas áreas funcionais.

O primeiro e mais robusto muro é a linha de defesa primária da cidade. Erguendo-se majestosamente nas encostas das montanhas, ele separa a Cidade Alva das terras inexploradas e potencialmente perigosas que se estendem além. Este muro serve como uma barreira impenetrável contra ameaças externas, garantindo a segurança da população da cidade.

Dentro do perímetro do primeiro muro, a cidade é subdividida por dois muros internos. O segundo muro, mais próximo ao centro, atua como uma barreira entre as áreas comerciais e residenciais da cidade. Ele não apenas organiza o espaço urbano, mas também contribui para uma administração eficiente dos recursos da cidade, facilitando o comércio e as interações sociais.

O terceiro muro, localizado ainda mais próximo do coração da cidade, é dedicado à proteção do majestoso Castelo Winterkuss. Este castelo, um símbolo de poder e governança, é resguardado por um sistema defensivo adicional, demonstrando o cuidado meticuloso na proteção dos líderes da cidade.

O Castelo Winterkuss, situado no coração da Cidade Alva, é uma estrutura imponente e magnífica. Sua construção refinada destaca-se, incorporando a rocha bruta das montanhas que a rodeiam. Este castelo não é apenas a residência dos líderes da cidade, mas também serve como um ponto central para atividades políticas e administrativas.

A topografia acidentada da cidade, marcada por elevações e declives naturais, contribui para sua defesa intrínseca. Ruas e passagens sinuosas se entrelaçam pelas montanhas, criando um cenário pitoresco e funcional. A cidade abraça a natureza circundante, adaptando-se harmoniosamente à paisagem montanhosa.

A Floresta Uivante.

A Floresta Uivante, estendendo-se majestosamente ao lado dos muros da Cidade Alva, é uma maravilha da natureza marcada por uma aura sobrenatural que a distingue de qualquer outra floresta conhecida. A extensão da Floresta Uivante é imponente, abrangendo uma vasta área que parece se perder na linha do horizonte. A densidade das árvores, a variabilidade da vegetação e a topografia acidentada criam um labirinto natural que intriga e desafia os aventureiros.

A fauna e flora da floresta são únicas, adaptadas a um ambiente onde a influência sobrenatural se faz presente. Criaturas misteriosas, como lebres e pássaros brancos, coexistem com árvores de cascas alvas e flores de cores etéreas. O chão é salpicado por cogumelos de tonalidades iridescentes. Uma aura sombria permeia a Floresta Uivante, dando-lhe uma atmosfera sobrenatural. A luz que penetra através das folhas das árvores cria padrões cintilantes no chão, proporcionando uma experiência quase etérea para aqueles que se aventuram em seus domínios.

Uma característica distintiva da floresta é a coloração branca das cascas das árvores. Esse fenômeno dá à floresta uma aparência eternamente invernal, independentemente da estação. As árvores brancas criam uma paisagem impressionante, especialmente quando iluminadas pela luz do sol ou da lua.

A Floresta Uivante foi palco dos eventos envolvendo o temido "Grande Lobo Mau". Sua presença deixou uma marca duradoura na floresta, tornando alguns pontos especialmente carregados de energia e misticismo. Aqueles que se aventuram na Floresta Uivante enfrentam não apenas a beleza enigmática, mas também o mistério e o desafio que ela oferece. O entrelaçamento de trilhas e a presença de criaturas mágicas mantêm a floresta como um local de exploração contínua.

Pontos de Interesse:

Sede do Clã Rannum.

A antiga sede do Clã Rannum permanece como um ponto de interesse fascinante na Floresta Uivante, carregando consigo a história rica e complexa desse clã de Caçadores, Mateiros e Trilheiros. O Clã Rannum, descendente de feiticeiros de origem Salphsland, destacou-se como bravos guerreiros e exploradores. Eles eram conhecidos por utilizar a Galdr, uma forma de feitiçaria pagã, para protegerem-se contra as forças das trevas e criaturas malignas. Sua habilidade única em combinar magia e habilidades de caça fez deles uma força respeitada na região.

O destino do Clã Rannum tomou um rumo sombrio em 1604, quando uma guerra interna eclodiu, resultando em mortes e traições. O clã foi dissolvido, e sua sede ficou abandonada, testemunhando o fim de uma era. Craven, o último sobrevivente do clã, emergiu da guerra com a responsabilidade de manter viva a linhagem. Apesar de sua fraqueza mágica e previsões sombrias sobre seu futuro, Craven reergueu o nome da família. Ele se tornou conhecido por seus feitos notáveis, incluindo o aparente assassinato do temido Grande Lobo Mau.

A sede do Clã Rannum é um complexo impressionante, com destaque para um grande chalé principal. Este edifício abriga quartos, áreas de treinamento, uma acolhedora lareira e uma cozinha que um dia já foi movimentada pelos membros do clã. O interior da sede guarda tesouros históricos, incluindo equipamentos e artefatos da dinastia Salphsland. Machados de Ferro-Frio, tapetes feitos das peles dos Gatos Brancos da Cidade Alva e outros objetos acumulados pelos membros da dinastia são preservados como testemunhas do passado glorioso do clã.

A antiga sede do Clã Rannum tornou-se um local de reverência e curiosidade, onde a história, magia e bravura se entrelaçam. Seus corredores ecoam com os sussurros do passado, lembrando a todos da resiliência de Craven e da grandiosidade que um dia caracterizou esse clã caçador.

A sede do Clã Rannum ergue-se majestosa em uma clareira oculta, abraçada pela densa Floresta Uivante. A construção, marcada por uma estética única e uma fusão harmoniosa com a natureza circundante, é um testemunho da habilidade artesanal dos anões que contribuíram para sua construção séculos atrás.

O chalé principal é uma estrutura imponente, com telhados inclinados cobertos por grossas camadas de palha escura, resistentes às intempéries que assolam a região. As paredes, construídas a partir de madeira envelhecida, exibem entalhes intrincados que contam histórias do passado glorioso do clã. Pequenas janelas retangulares pontuam a fachada, permitindo que a luz do dia banhe os interiores com uma luz suave.

A sede é habilmente integrada ao ambiente circundante, com trepadeiras entrelaçadas nas paredes e vegetação crescendo ao redor. A clareira em que repousa oferece uma visão tranquila da floresta e é cercada por árvores altas, algumas das quais parecem manter uma coloração branca peculiar.

Estrategicamente posicionada em uma parte mais afastada da Floresta Uivante, a sede proporciona privacidade e isolamento. A remota localização serve como um refúgio, afastando-se das agitações da cidade Alva e proporcionando um ambiente propício à reflexão e à preservação das tradições.

Elementos culturais do Clã Rannum estão incorporados à arquitetura, incluindo símbolos mágicos entalhados nas vigas e pinturas representando feitos notáveis do clã. Uma aura de respeito e reverência permeia o local, reverberando os valores que os membros do clã mantinham.

A atmosfera ao redor da sede é imbuida de uma certa mística, alimentada pela presença de elementos sobrenaturais da Floresta Uivante. As cascas das árvores mantêm uma tonalidade branca, criando uma paisagem etérea ao redor da clareira. A sede do Clã Rannum permanece como um monumento de uma era passada, um lugar onde a história, a natureza e a magia se encontram. O chalé é um testemunho da habilidade ancestral, uma peça única que contribui para a rica narrativa da cidade Alva.

Muros Exteriores.

Os Muros Exteriores da Cidade Alva, majestosamente erguidos nas encostas das montanhas que abraçam a cidade, representam não apenas uma barreira física impenetrável, mas também um símbolo da fortaleza e da determinação da comunidade em proteger seus habitantes. Estes muros, cujo propósito é resguardar a cidade de ameaças externas, possuem características notáveis.

Construídos com maestria pelos habilidosos anões Alb-Zwerg, os Muros Exteriores são verdadeiras fortalezas esculpidas diretamente da rocha bruta das montanhas. Sua solidez é incomparável, proporcionando uma defesa quase intransponível contra invasores e criaturas selvagens.

Estrategicamente posicionados nas encostas, os muros oferecem uma visão privilegiada do horizonte e das terras além. Torres de vigia se destacam em pontos estratégicos, permitindo que os guardas estejam atentos a qualquer movimento suspeito nas proximidades da Floresta Uivante ou dos campos circundantes.

Apesar de sua função defensiva primária, os Muros Exteriores são adornados com elementos ornamentais, representando a fusão entre a funcionalidade anã e a estética humana. Pedras de quartzo decoram partes dos muros, refletindo a luz do sol e criando uma atmosfera encantadora.

A entrada na cidade é controlada por um eficiente sistema de alfândega. Guardas bem equipados e altamente treinados supervisionam a fila de visitantes, fazendo perguntas, verificando documentos e realizando transações comerciais. As bocas de canhões acima dos portões indicam a seriedade com que a cidade aborda qualquer potencial ameaça.

Guardas patrulham regularmente ao longo dos muros, mantendo a segurança e a ordem. Mesas estrategicamente posicionadas permitem que os guardas conduzam inspeções, façam perguntas aos visitantes e realizem as trocas necessárias.

Os Muros Exteriores não são apenas uma barreira física, mas uma representação tangível do compromisso da Cidade Alva em preservar sua segurança e prosperidade. Sua grandiosidade, misturada à beleza ornamental, cria uma atmosfera imponente que acolhe aqueles que desejam adentrar a cidade com respeito e admiração.

Área do Comércio. 

A área comercial entre o primeiro e o segundo muro da Cidade Alva é um espetáculo vibrante de cores, sons e aromas, onde a agitação do comércio se desenrola em meio a uma atmosfera animada. Mercadores habilidosos exibem uma variedade deslumbrante de produtos, desde vestidos e peles a bebidas exóticas e especiarias perfumadas.

Tendas e barracas se alinham ao longo do campo comercial, exibindo mercadorias que variam de itens luxuosos a objetos esculpidos em pedra, que alguns alegam serem relíquias perdidas dos anões. A diversidade de produtos atrai tanto moradores locais quanto viajantes curiosos.

O aroma irresistível de comidas de diversas partes do reino paira no ar, proveniente das barracas de alimentos que oferecem iguarias deliciosas e pratos típicos. Os mercadores competem não apenas com seus produtos, mas também com suas habilidades de persuasão, gritando promoções instantâneas para atrair a atenção dos transeuntes.

A agitação da área é intensificada pela presença de artistas mambembes que realizam apresentações em praça pública. Malabaristas, acrobatas e outros artistas burlescos cativam a atenção do público, criando uma atmosfera animada e cheia de energia.

Criados circulam pela área, procurando por pechinchas e barganhas, enquanto mercadores competem para oferecer os preços mais vantajosos. A competição acirrada cria um ambiente dinâmico e empolgante, onde a arte da negociação está sempre em jogo.

Crianças correm entre as barracas, absorvendo a atmosfera festiva e encantadora. O mercado é um local de atividade frenética, onde a energia contagiante se espalha entre os visitantes de todas as idades.

A área comercial da Cidade Alva é mais do que um local de transações comerciais; é um palco de intercâmbio cultural, onde as riquezas do reino se encontram em um espetáculo encantador de comércio, arte e entretenimento.

Pontos de Interesse.

Barraca Aalamstiel. 

No movimentado mercado da Cidade Alva, destaca-se a Aalamstiel, a barraca de Dirk Brenner, renomado por oferecer as mais deliciosas carnes de enguia do lago. Esse ponto de interesse atrai tanto moradores locais quanto visitantes curiosos em busca de uma experiência culinária única.

Aalamstiel é conhecida por sua especialidade única: as Enguias no Palito. Trata-se de carne frita de enguia temperada com o distinto Brenne de Kapsia, conferindo um sabor apimentado que não apenas delicia as papilas gustativas, mas também deixa os lábios levemente dormentes.

Dirk Brenner, o proprietário, estabeleceu sólidas parcerias com praticamente todos os pescadores do lago, permitindo-lhe escolher as melhores enguias disponíveis. Sua habilidade em garantir ingredientes de alta qualidade contribui para a reputação excepcional de Aalamstiel.

Além de ser um mestre culinário, Dirk Brenner também é conhecido como um forte propagador de rumores sobre a lendária Aalbino, o gigante espírito da enguia alva que, segundo histórias locais, vaga nas profundezas do lago Ewigeslicht. Seus relatos adicionam um toque de mistério à experiência dos clientes.

A tenda de Dirk não é apenas um local para saborear iguarias; é também um ponto de confraternização. Clientes se reúnem para desfrutar das delícias culinárias, trocar histórias e absorver a atmosfera animada que permeia o mercado.

Aalamstiel oferece não apenas uma refeição saborosa, mas também uma atmosfera acolhedora. Mesas ao ar livre convidam os clientes a relaxar enquanto apreciam as especialidades de Dirk e absorvem a energia contagiante do mercado.
Aalamstiel é mais do que uma barraca de comida; é um destino gastronômico que combina habilidade culinária excepcional, produtos de alta qualidade e uma pitada de mistério para criar uma experiência única na área comercial da Cidade Alva.

Himmelblüten Aromenhaus.

Este estabelecimento, cujo nome significa "Casa dos Aromas das Flores Celestiais" em alemão, é uma joia escondida na área comercial da Cidade Alva. O aroma delicado das flores e plantas exóticas preenche o espaço, convidando os visitantes a explorar suas prateleiras repletas de frascos e poções místicas. Cada essência é elaborada com cuidado, alegando ter propriedades únicas e curativas.

O Empório é gerenciado por Elowen Sternenhimmel, uma herbalista apaixonada e conhecedora das propriedades místicas das plantas. Elowen é uma mulher de meia-idade com olhos penetrantes e um sorriso acolhedor. Sua sabedoria em ervas e essências atrai clientes em busca de remédios naturais e fragrâncias exclusivas.

Diz-se que Elowen tem uma ligação especial com uma flor rara chamada "Sternenblume". Esta flor, que floresce apenas uma vez por ano nas montanhas ao redor da cidade, é conhecida por seu aroma irresistível. Acredita-se que Elowen usa o óleo essencial extraído dessa flor em uma de suas criações mais exclusivas, mas ela mantém o segredo sobre qual produto contém essa essência.

Madame Nocturna.

Uma parada obrigatória para aqueles que buscam respostas nas artes místicas. Isabella, a suposta vidente, é conhecida por suas leituras de tarô e previsões astrológicas. Sua tenda é decorada com tecidos ricos e símbolos místicos, criando uma atmosfera enigmática.

Isabella Vespurtonne, ou como mais é conhecida: "Madame Nocturna" é a autodenominada vidente e líder espiritual. Com trajes coloridos e um olhar penetrante, ela alega ter dons sobrenaturais que permitem a ela ver o passado, o presente e o futuro. Seus olhos, muitas vezes adornados com maquiagem dramática, capturam a atenção dos curiosos.

Nos bastidores, no entanto, Isabella é uma charlatã habilidosa. Suas previsões são vagas e adaptáveis, permitindo que ela as ajuste conforme necessário para agradar seus clientes. Em vez de habilidades místicas, Isabella é uma mestre na leitura de pessoas e na arte da sugestão.

Uma curiosidade intrigante é que Isabella mantém uma pequena coleção de "amuletos de boa sorte" à venda. Ela alega que cada amuleto é abençoado por ela mesma, mas alguns clientes astutos já descobriram que esses amuletos são simples trinkets comuns. Ainda assim, muitos visitantes continuam a comprá-los como lembranças, atraídos pelo charme e mistério da Tenda da Adivinhação de Isabella.

Área Residencial. 

Após cruzar o segundo muro, menos imponente mas igualmente eficaz em transmitir a sensação de segurança, os transeuntes encontram-se em uma área residencial serena e bem ordenada. Este muro, ao contrário do anterior, possui caminhos distintos para pedestres e carruagens. Guardas atentos verificam os portadores de armas, alertando sobre as severas punições para qualquer distúrbio dentro dos muros residenciais.

Há caminhos designados para pedestres e carruagens, garantindo uma circulação organizada. Guardas, ao abordar os transeuntes, fazem verificações de segurança, especialmente em relação a armas. Perturbações são estritamente desencorajadas, e qualquer violação das regras é prontamente punida.

A área residencial é predominantemente composta por casas e estalagens, mas também abriga prédios comerciais como tavernas, restaurantes e pequenas lojas. Contudo, os estabelecimentos nesta área tendem a ser mais caros do que os da região comercial, refletindo a exclusividade e conforto oferecidos aos residentes.

A parte mais antiga da área residencial preserva as primeiras casas da região, diretamente esculpidas na montanha pelos habilidosos anões. Essas habitações são verdadeiras joias arquitetônicas e de engenharia, exibindo a maestria anã em cada detalhe. O esplendor dessas construções é uma atração por si só, proporcionando um vislumbre da rica história da cidade. A Área Residencial de Cidade Alva é um ambiente de calma e elegância, onde a harmonia entre a natureza esculpida e as criações anãs cria uma atmosfera única.

Pontos de Interesse.

Praça da Redenção.
No coração da Área Residencial de Cidade Alva, ergue-se a imponente Praça da Redenção, um local de grande significado histórico e cultural. No centro dessa praça majestosa, encontra-se a grandiosa estátua do Grande Carlos o Benfeitor, uma figura cujo passado sombrio foi redimido por um ato heroico que mudou o curso da história da cidade.

Carlos, outrora envolvido em atos tenebrosos, tornou-se o Benfeitor após um sacrifício pessoal que não apenas limpou seu nome, mas também salvou a jovem Princesa Branca de Neve. Sua imagem, eternizada na estátua, é um lembrete poderoso da redenção possível mesmo para aqueles que erraram no passado.

A Praça da Redenção serve como um ponto central e de referência na Área Residencial, sendo facilmente identificável por visitantes e moradores. O design da praça incorpora elementos encantadores, como jardins bem cuidados, bancos de pedra para descanso e luminárias elegantes que iluminam o local ao anoitecer.

Diz a lenda local que a estátua do Grande Carlos o Benfeitor ganha vida durante a noite, observando silenciosamente a cidade que ajudou a proteger. Embora muitos acreditem que seja apenas uma superstição, há relatos de guardas noturnos jurando terem visto a estátua mudar sua expressão facial sutilmente. Seja realidade ou imaginação, a presença da estátua adiciona um toque mágico à Praça da Redenção.

Gout du Tronc. 

Em frente à imponente estátua do Grande Carlos o Benfeitor, na prestigiosa Praça da Redenção, encontra-se o aclamado restaurante Gout du Tronc. Este local encantador é uma joia gastronômica que cativa os sentidos dos visitantes desde o primeiro momento. Mesas meticulosamente postas, um aroma acolhedor e uma atmosfera que aquece a alma fazem deste restaurante um destino imperdível na cidade Alva.

O Gout du Tronc é mais do que um restaurante; é uma experiência culinária completa. Cortinas brancas e vermelhas aveludadas adornam as janelas, enquanto candelabros de prata adicionam um toque de elegância ao ambiente. O calor que emana do interior faz com que os clientes sintam que encontraram um lar longe de casa.

À frente deste estabelecimento único está o caloroso e talentoso chef, Rubens Bon-Ventre. Com um rosto alegre e a calvície habilmente oculta sob um chapéu de chef, Rubens cumprimenta os visitantes com um sorriso caloroso. Seu uniforme, sujo das delícias preparadas na cozinha, abraça sua figura arredondada, destacando sua invejável pança protuberante.

O que muitos não percebem é que Rubens Bon-Ventre não é um homem, mas sim um elefante falante originário das terras de Affri. Colonizado por Farngomeryanos, Rubens sempre nutriu uma paixão pela culinária. Após mudar-se para Farngomery e trabalhar incansavelmente, ele conseguiu realizar o sonho de inaugurar seu próprio restaurante em Cidade Alva.

Além de suas habilidades culinárias, Rubens é autor do renomado livro "Sabores da Savanah". Nesta obra, ele compartilha receitas autênticas, misturando o conhecimento gastronômico com seu jeito despojado e humorístico. Piadas e vivências do dia-a-dia na cozinha dão um toque pessoal e único ao livro, conquistando leitores ávidos por descobrir os segredos por trás das deliciosas iguarias do Gout du Tronc.

• Salada de Frutas Tropicais com Molho de Maracujá e Pimenta:
Uma explosão refrescante de sabores tropicais, a salada é uma mistura equilibrada de frutas frescas, regada com um molho irresistível de maracujá e pimenta. Uma entrada perfeita para aguçar o paladar.

• Bobó de Camarão com Leite de Coco e Especiarias Africanas:
Um prato que combina a sofisticação dos camarões com a cremosidade do leite de coco e a complexidade das especiarias africanas. O bobó de camarão é uma experiência gastronômica única, repleta de aromas e sabores exóticos.

• Sopa de Amendoim com Carne de Cordeiro e Legumes:
Uma sopa reconfortante que une a riqueza do amendoim com a suculência da carne de cordeiro. Os legumes frescos adicionam textura e nutrientes, transformando cada colherada em um deleite inesquecível.

• Moqueca de Peixe com Dendê e Pimentões:
Inspirada nas tradições culinárias brasileiras, a moqueca de peixe é preparada com perfeição. O dendê e os pimentões contribuem para o sabor marcante, transportando os comensais diretamente para os sabores vibrantes da cultura tropical.

• Sobremesa de Manga e Maracujá com Chantilly:
Encerre a refeição com uma explosão de sabores tropicais. A sobremesa combina a doçura da manga com a acidez do maracujá, coberta por uma generosa porção de chantilly. Uma indulgência irresistível.

Além dos pratos excepcionais, o Gout du Tronc oferece um serviço impecável. Os garçons, treinados para proporcionar uma experiência culinária única, estão prontos para sugerir combinações de vinhos e garantir que cada cliente se sinta especial. O restaurante também disponibiliza espaço para eventos especiais, proporcionando aos clientes a oportunidade de celebrar momentos marcantes em um ambiente gastronômico incomparável.

O Alce Dançante.

Situada majestosamente no topo de um morro na área residencial da Cidade Alva, a taverna O Alce Dançante tem uma história tão intrigante quanto seu nome sugere. Segundo as lendas locais, um homem habilidoso com uma flauta encantou um alce, fazendo-o entrar na taverna e protagonizar um inusitado solo de sapateado. Esse evento peculiar deu à taverna seu nome cativante.

Com uma visão clara da importância da culinária na Cidade Alva, o dono, Frank Folter, investe em um cardápio diversificado. Os petiscos e pratos oferecidos incluem:

• Biscoitos de Carneiro e Painço Cozidos:
Uma delícia crocante que combina carneiro e painço em uma mistura única.

• Pottage:
Um ensopado reconfortante, perfeito para os habitantes da Cidade Alva enfrentarem o frio.

• Carne de Porco Estufada com Repolho Seco:
Uma combinação suculenta que reflete a habilidade culinária da taverna.

• Salsicha Defumada e Chalotas:
Uma opção saborosa para os apreciadores de carnes defumadas.

• Carne de Porco Seca com Cogumelos Refogados na Manteiga:
Um prato rico em sabores, ressaltando a qualidade dos ingredientes.

• Marisco Cozido com Chalotas Secas:
Uma opção marítima que agrada aos paladares mais exigentes.

Além disso, a taverna oferece uma variedade de bebidas, incluindo hidromel, cerveja, vinho e a potente Pinga-Anã, garantindo que cada cliente encontre algo de seu agrado.

O Alce Dançante mantém sua posição como uma das tavernas mais frequentadas da cidade, graças à combinação única de localização, cardápio e atmosfera. Ao entrar, os clientes são imediatamente envolvidos por uma atmosfera calorosa, com pessoas ocupadas em conversas animadas e mal notando a entrada de novos visitantes.

Frank Folter, o dono, é conhecido por seu nacionalismo fervoroso, considerando a Nação de Farngomery como o futuro do mundo. Apesar de teimoso, é um anfitrião caloroso, sempre atento às necessidades de seus clientes. Sua resposta peculiar a perguntas, frequentemente respondendo com outras perguntas, torna as interações com ele tão intrigantes quanto a história que deu origem ao nome da taverna.

A taverna foi herdada de seu pai, mantendo o nome original de Topo da Colina. No entanto, após os eventos surreais envolvendo o alce, Frank sabiamente optou por mudar o nome, atraindo uma clientela curiosa e mantendo a tradição da taverna como um local único na Cidade Alva.

O Marco Madeirado.

Na área residencial da Cidade Alva, surge uma estalagem que encanta pelo seu charme rústico e atmosfera aconchegante: O Marco Madeirado. Este estabelecimento, como o próprio nome sugere, é construído com maestria a partir de madeira selecionada, conferindo-lhe uma aparência singular e acolhedora.

As paredes de madeira maciça, cuidadosamente entrelaçadas, proporcionam não apenas estabilidade estrutural, mas também uma estética encantadora. O interior é decorado com móveis igualmente feitos à mão, ressaltando a beleza natural da madeira. O teto alto contribui para uma sensação de amplitude e arejamento, fazendo dos ambientes compartilhados lugares ideais para socialização.

Os quartos do Marco Madeirado são verdadeiros refúgios de conforto. Camas espaçosas com lençóis macios e janelas que permitem a entrada da suave luz da manhã proporcionam uma estadia relaxante para os visitantes. A decoração, composta por detalhes artesanais, cria uma atmosfera calorosa e caseira.

A estalagem abriga um restaurante e taverna que atendem tanto aos hóspedes quanto aos moradores locais. O cardápio é repleto de pratos saborosos, apresentando uma fusão de sabores tradicionais e inovações culinárias. A taverna oferece uma variedade de bebidas, desde cervejas artesanais locais até seleções de vinhos finos.

O Marco Madeirado é gerenciado por um anfitrião atencioso chamado Gregor Hartmann. Com uma paixão por proporcionar experiências excepcionais, Gregor é conhecido por sua hospitalidade calorosa. Ele se preocupa profundamente com o bem-estar de seus hóspedes e faz questão de garantir que cada estadia seja memorável.

A estalagem frequentemente organiza eventos especiais, como noites temáticas, apresentações de artistas locais e degustações de vinhos. Essas atividades adicionam um toque de entretenimento à experiência dos hóspedes, tornando o Marco Madeirado um local apreciado tanto por viajantes quanto por aqueles que buscam uma noite agradável na cidade.

O Marco Madeirado destaca-se não apenas por sua arquitetura única e serviço de qualidade, mas também pela atmosfera encantadora que permeia cada cantinho do estabelecimento. Seja para uma estadia relaxante, uma refeição deliciosa ou uma noite animada na taverna, este local de madeira proporciona uma experiência inesquecível na pitoresca Cidade Alva.


Lago Ewigeslicht.

Entre as maravilhas da área residencial da Cidade Alva, destaca-se o tranquilo e pitoresco Lago Ewigeslicht, um refúgio para pescadores e amantes da natureza. Este corpo d'água é notável não apenas por sua beleza, mas também pela abundância de enguias que o povo da região tanto aprecia.

O Lago Ewigeslicht é conhecido por sua alta concentração de enguias, proporcionando aos pescadores locais uma fonte confiável de alimento e sustento. A temperatura e as características únicas do lago contribuem para a proliferação dessas criaturas aquáticas.

Entre os pescadores e moradores locais, circula a intrigante lenda da Aalbino, uma gigante enguia albina que supostamente habita as profundezas do lago. Relatos variados descrevem encontros com essa misteriosa criatura, cuja aparição é marcada pela luminosidade de sua pele alva. Algumas teorias sugerem que a Aalbino é uma espécie pré-histórica, enquanto outras envolvem narrativas mais sombrias.

Os estudiosos da região formulam diversas teorias sobre a origem da Aalbino. Algumas acreditam que ela é uma criatura éterea de outro plano, conectada de alguma forma ao evento conhecido como "A Caçada Selvagem" (Wilde Jagd), uma manifestação sobrenatural que ecoa pelos tempos. Outras lendas sugerem que a Aalbino é o espírito de uma mulher que, em desespero, afogou seus filhos no lago antes de tirar a própria vida.

Independentemente da veracidade dessas narrativas, a Aalbino acrescenta um toque de encanto e mistério ao Lago Ewigeslicht. Os moradores da Cidade Alva, por gerações, compartilham histórias sobre essa fascinante criatura, perpetuando o aura de magia que envolve essa região pitoresca.


Área do Castelo Winterkuss.

Cruzando o terceiro e mais imponente muro da Cidade Alva, revela-se a majestosa Área do Castelo Winterkuss. Este é o coração político e administrativo da cidade, uma região que respira autoridade e grandiosidade. O terceiro muro, armado com canhões e artilharias, não é apenas uma barreira física, mas uma declaração de proteção intransigente ao Castelo Winterkuss. Vigilantes guardas patrulham constantemente cada entrada, garantindo a segurança dos ocupantes do castelo e mantendo uma presença imponente.

As entradas para a Área do Castelo Winterkuss são marcadas por portões solenes, ornamentados com escudos e brasões que simbolizam a linhagem da realeza que governa a cidade. À medida que visitantes e membros da corte atravessam esses portões, mergulham em um ambiente que irradia poder e prestígio.

A guarda real, com uniformes elaborados e treinamento excepcional, é uma presença constante na área externa do castelo. Seus membros são responsáveis pela segurança do castelo e de seus ocupantes, mantendo uma postura firme e atenta. Os nobres, como duques e condes, perambulam pelos jardins e pátios, envolvidos em assuntos políticos e administrativos.

A área ao redor do Castelo Winterkuss é adornada com jardins meticulosamente cuidados e pátios suntuosos. Estátuas de heróis passados e fontes ornamentadas enfeitam esses espaços, criando uma atmosfera de beleza e reverência. Os jardins servem como cenário para eventos importantes e cerimônias formais.

Dentro do castelo, salões espaçosos e salas de audiência recebem visitantes e membros da corte. Decorações luxuosas, tapeçarias finas e móveis requintados testemunham a riqueza e o poder que emanam desses espaços. Aqui, decisões cruciais são tomadas, alianças são forjadas e assuntos importantes do reino são discutidos.

Além dos espaços públicos, a Área do Castelo Winterkuss abriga residências nobres. Mansões elegantes, ocupadas por membros da alta nobreza, pontilham os arredores do castelo. Essas residências refletem o status e a influência de suas ilustres ocupantes.

A Área do Castelo Winterkuss não é apenas um conjunto de estruturas imponentes; é o cenário onde a realeza da Cidade Alva tece os destinos da cidade e de seus habitantes. Com uma atmosfera que mescla autoridade, beleza e tradição, esta área representa o ápice do poder na pitoresca cidade.

Pontos de Interesse:

Masmorras de Winterkuss. 

Bem abaixo da grandiosidade do Castelo Winterkuss, oculta nas entranhas da montanha, encontra-se um complexo sombrio e sinuoso: as Masmorras. Esses túneis subterrâneos, talhados na própria rocha da montanha, são um lembrete da implacável justiça que vigia sobre a Cidade Alva.

O labirinto de túneis é um emaranhado intricado que se estende por diversos andares. Algumas passagens são estreitas, forçando até mesmo os humanos a se contorcerem para passar. A arquitetura, talvez um capricho anão, destaca-se pela fusão entre a praticidade e a imponência das montanhas.

O complexo de celas se assemelha a um formigueiro, com pontes e escadarias interligando três andares distintos. A sensação claustrofóbica é acentuada pelas estreitas passagens e pelo constante eco dos passos dos guardas. Em cada cela, criminosos de diversas estirpes, de bandidos a malfeitores, são mantidos em condições muitas vezes deploráveis.

Guardas habilmente treinados patrulham incessantemente os corredores, mantendo uma ordem draconiana. Seus passos ecoam pelos túneis, ecoando como um lembrete constante da vigilância que permeia as Masmorras. As passagens até o castelo são guardadas, garantindo que nenhum prisioneiro escape impune.

Além do terceiro andar, uma descida abrupta conduz a um abismo sem fundo. Uma gota de vista que desafia a visão. Esse precipício é um aviso visual da punição que aguarda os que ousam desafiar a lei da cidade. A queda para o desconhecido é uma metáfora viva da gravidade da justiça que paira sobre os prisioneiros.

As celas, muitas vezes superlotadas, abrigam uma variedade de criminosos, desde ladrões até traidores. A atmosfera é densa, impregnada com o peso da culpa e da punição. As paredes rochosas guardam segredos sombrios e ecoam lamentos silenciosos daqueles que enfrentam a reclusão nas Masmorras do Castelo Winterkuss.

A Sala do Conselho.

A majestosa Sala do Conselho, localizada dentro das imponentes muralhas do Castelo Winterkuss, é um espaço grandioso, marcado pela ausência de móveis, exceto pelos sete tronos de mármore que se erguem diante de uma mesa semi-esférica de pedra branca ricamente ornamentada. A sala é inundada por uma luz celestial que atravessa os grandes vitrais, criando padrões de cores vivas e encantadoras. Os vitrais retratam cenas épicas da história da Cidade Alva, desde sua fundação até os eventos mais recentes, servindo como testemunhas silenciosas das decisões tomadas naquelas paredes.

No centro da sala, destacam-se os sete tronos, cada um deles mais alto do que o comum, com dois degraus que conduzem ao assento. Esses tronos, feitos de mármore, são obras-primas de artesanato, esculpidos com detalhes intrincados e cravejados com gemas cristalinas. Sentados nesses magníficos tronos estão os sete ilustres membros do Alto-Conselho da Cidade Alva. São anões, homens de baixa estatura, mas de uma robustez imponente. Suas longas e bem-cuidadas barbas acrescentam uma aura de respeitabilidade, enquanto seus narizes e orelhas protuberantes denotam uma sabedoria ancestral.

Cada membro do conselho veste uma túnica com uma cor predominante, criando um espectro cromático harmonioso na sala. Essa escolha de vestimenta reflete não apenas o estilo pessoal, mas também a função e especialidade de cada conselheiro na administração da cidade. Uma observação atenta revela que os tronos são adornados com gemas cristalinas da mesma cor das vestes de cada conselheiro.

Os conselheiros, em sua maioria, são seres reflexivos, imersos em pensamentos profundos enquanto consideram os assuntos que afetam a Cidade Alva. Suas decisões são guiadas por uma sabedoria milenar, e a aura de respeito que emana da Sala do Conselho ecoa pelos corredores do castelo, influenciando o destino da cidade construída nas montanhas brancas.

A Sala do Trono.

Ao seguir por corredores belamente adornados, atravessar salões majestosos e vencer lances de escadarias, os intrépidos visitantes chegam diante de uma porta dupla dourada. Neste caminho, guardas lanceiros, ostentando broches do Principado das Neves, se alinham como sentinelas das tradições e da autoridade.

Dois guardas, como uma dança coreografada, movem-se em sincronia e abrem as portas com esforço, revelando assim a grandiosa Sala do Trono. O ambiente é esplêndido, com paredes de mármore e um chão polido que reflete com nitidez o próprio observador. A atmosfera é solene, impregnada com a seriedade dos assuntos que ali são tratados.

Sentada no trono, envolta em vestes finas e brancas, está a donzela cuja beleza transcende a descrição. Seus traços finos compõem uma fisionomia angelical, enquanto seus olhos azuis irradiam vida como os primeiros dias de primavera. Cabelos negros como o carvão mais denso caem graciosamente sobre seus ombros, e lábios carnudos ostentam uma tonalidade rubra.

Esta é a Princesa Branca de Neve, a regente soberana do Principado das Neves. Sua pele é de uma brancura que rivaliza com a neve, e uma tiara adorna sua cabeça, conferindo-lhe uma aura majestosa. Sua vestimenta branca é ornada com rosas e pássaros, detalhes que ressaltam sua pureza e a tornam um verdadeiro ícone de beleza.

Na Sala do Trono, a Princesa Branca de Neve exerce sua autoridade com graciosidade. Os visitantes que têm a honra de adentrar esse recinto testemunham não apenas a governante de um reino, mas uma figura que personifica a harmonia entre a autoridade e a graça, enquanto lidera com sabedoria o Principado das Neves.

Aquartelamento da Cidade Alva.

Ao descer para os alicerces do imponente Castelo de Winterkuss, depara-se com uma parte vital para a segurança e ordem da cidade: o Regimento da Guarda. Este é o coração pulsante das forças encarregadas de proteger a Cidade Alva.

Os aquartelamentos, situados no térreo do castelo, são o lar dos destemidos guardas que juraram proteger a cidade. Esses aposentos, modestos porém funcionais, abrigam aqueles que mantêm vigilância constante e prontidão para defender os cidadãos do Principado das Neves.

A adjacente área de treinamento revela um campo vasto, utilizado para preparar os recrutas e manter a habilidade dos veteranos. Sob o comando do respeitado Capitão da Guarda Thernar, os soldados se engajam em treinamentos diários, aprimorando suas habilidades com armas, estratégias de combate e resistência física.

Um destaque mensal é o desafiador percurso com obstáculos, meticulosamente elaborado para testar os limites e a astúcia dos guardas. Thernar lidera essas atividades, garantindo que seus homens estejam em constante aprimoramento para enfrentar qualquer ameaça que possa se apresentar à cidade.

O Regimento da Guarda é mais do que uma unidade militar; é uma irmandade comprometida com a defesa da Cidade Alva. A disciplina, a camaradagem e o preparo constante são os pilares que sustentam essa instituição, assegurando que a paz e a ordem prevaleçam nas terras sob a égide do Principado das Neves.

População.

A Cidade Alva, como basicamente uma cidade-estado independente, sustentava uma população considerável, composta por uma mistura de humanos e anões, refletindo a duradoura aliança entre essas duas comunidades. Estima-se que, por volta do ano de 1625, a população da Cidade Alva tenha alcançado aproximadamente 50.000 habitantes.

A maioria da população é composta por humanos, representando cerca de 95% do total. Eles desempenhavam papéis variados na sociedade, desde artesãos e comerciantes até membros da nobreza e da guarda. A presença significativa de anões contribuí com aproximadamente 5% da população. Eles eram ativos na construção, mineração e forja, desempenhando um papel vital na prosperidade da cidade.

A cidade, com sua influência Ritterlendiana, mantém tradições culturais distintas, refletidas na arquitetura, culinária e festivais locais. A relação histórica com os Alb-Zwerg adicionava elementos únicos à cultura, como o Juramento Alvo e a Ordem dos Leões Brancos, que eram partes essenciais da identidade da cidade.

Governo da Cidade.

A estrutura de governo da Cidade Alva é única, caracterizada por dois conselhos distintos que desempenham papéis cruciais na administração da cidade. Essa dualidade visa equilibrar a influência dos anões e dos humanos na governança, promovendo uma coexistência harmoniosa.

O Conselho Interno, composto pelos sete anões proeminentes, detém poderes significativos na tomada de decisões fundamentais para a cidade.
Sonntagyr: Conselheiro de Guerra, encarregado das estratégias militares e defesa da cidade.
Bontagyr : Chefe da Inteligência, responsável por manter a segurança interna e combater ameaças ocultas.
Diunstogyr: Encarregado dos Acordos de Paz, contornar de conflitos e diplomacia com outras nações.
Mottwachyr: Porta-voz e Líder do Conselho, representante público que expressa a vontade do conselho.
Dunnastagyr: Responsável por festividades, lazer e contatos com a realeza, promovendo o orgulho cultural da cidade.
Froitagyr : Tesoureiro e Líder do Comércio, supervisiona as finanças e negócios da cidade.
Samstogyr: Chefe do departamento de Pesquisa e Exploração, lidera projetos de descoberta e inovação.

Composto por representantes selecionados a dedo, o Conselho Externo atua em atividades em menor escala em torno da cidade. Cuida de questões cotidianas, como comércio, festividades e segurança local.

A Princesa Branca de Neve é Figura central e regente da cidade. A Princesa desempenha um papel fundamental na manutenção da paz e prosperidade.Conta com um corpo de cavaleiros juramentados que garantem a segurança da princesa e a implementação de suas decisões. Conhecida por sua generosidade e compreensão, a princesa é respeitada por seu povo e desempenha um papel vital na coesão da cidade. Essa abordagem de governo, que valoriza a expertise e as responsabilidades específicas de cada membro do conselho, contribui para uma governança eficaz e equitativa na Cidade Alva.

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