Pergunte ao Espelho.

quarta-feira, 29 de março de 2023

Império Cinza - Sétimo Mar - Episódio 12.

CUTSCENE INICIAL.
A Grande Tempestade.
A Tempestade se aproxima daquela pequena Ilha fantástica. Junto a ele o navio Jóia da Rainha e seu temível Capitão. O Homem de olhos azuis miosótes preenche o silêncio sepulcral com a sua presença aterradora. Não a canto dos marujos, nem ordens a serem gritadas. Todos sabem o que fazer, todos lembram qual papel irão desempenhar na vingança contra o seu inimigo.

O Cruel vilao ajeita seu gancho de prata enquanto fita o horizonte. Ele parece focado demais para perceber o homenzinho aparecendo atrás dele. Com um largo sorrisso o pequeno gnomo começa sua conversa jocosa:

- Bom, como disse trato é trato. Tem as crianças do seu rival... E eu tenho a sua tripulação, os feijões e é claro... O Senhor, nobre capitão... Ao meu lado! - O Pirata simplesmente olha por cima de seu ombro, sem dar muita atenção ao seu diabólico aliado.

- Isso é só parte do que eu quero. Agradeço sua ajuda até então, mas daqui em diante eu assumo a liderença... Eu devaniei com esse momento por muito tempo, e acredite ou não... Você não aparecia neles. Isso é entre mim e o Encantado... 

- Hum... Ingrato. Mas tudo bem, eu realmente tenho outros assuntos do outro lado. E quanto mais tempo eu ficar aqui, mais tempo estou perdendo lá... Literalmente. Espero lhe encontrar vivo quando tudo isso acabar capitão. - O Homenzinho puxa de seu bolso um dos feijões mágicos e desaparesce num passe de mágica do navio do Capitão.

O Silêncio volta a se alastrar pelo grande navio. James Gancho novamente vita o horizonte e se permite uma última respirada de alívio, e com as lágrimas em seus olhos, ele deixa escapar algumas palavras pelo seus lábios trêmulos:

- É por você... Gillian. É por você.


 Dia 25 de Dezembro.

A manhã após a festa de Natal na fazenda do Marquês de Carabás parecia um campo de batalha. O chão estava coberto de confetes, serpentinas e pedaços de papel de embrulho. Mesas e cadeiras estavam viradas e vários copos, pratos e talheres estavam espalhados pelo salão. Os tapetes estavam sujos de lama e vinho derramado. Havia também algumas manchas de comida nas paredes e cortinas.

Os criados negros do Marquês estavam trabalhando arduamente para limpar a bagunça. Alguns estavam varrendo o chão, outros estavam lavando os pratos e talheres, enquanto outros estavam tentando remover as manchas das paredes e cortinas. Alguns criados estavam dobrando os lençóis e toalhas sujas para serem lavados.

Os móveis eram enormes, especialmente as cadeiras, que tinham costas altas e largas, perfeitas para um ogro sentar. Por causa disso, era difícil para os criados movê-los. Alguns criados estavam tentando empurrar as mesas de volta ao lugar, enquanto outros tentavam levantar as cadeiras pesadas para limpá-las.

Apesar da bagunça, os criados estavam sorrindo e cumprimentando os Heróis, desejando-lhes um feliz Natal. Parecia que todos estavam se divertindo muito na noite anterior:

"Feliz Natal senhores. Espero que não se importem mais hospedamos vocês no quarto dos convidados. Vocês não estavam acordando por nada."

O Marquês, o Gato de Botas e Itoró estão na mesa de café. Itoró falando com o Marquês sobre as tarefas do dia:

"Deixamos os cavalos passsando fome, eles estão muito mal alimentados e infelizes.  A colheita desse ano foi misserável e escassa, provavelmente iremos ter problemas graves de dinheiro. Os convidados saíram reclamando da festa de ontem, e isso se deve ao fato dela ter sido uma merda e desgraçado o nome de toda sua família."

A comida da ceia da véspera de natal ainda está na mesa, algumas travessas ainda com restos de comida e bebida derramada em algumas partes da toalha. O cheiro misto de diferentes pratos e bebidas cria uma mistura aromática e agradável no ar. Entre os pratos típicos de um natal francês do século 17, estão o peru assado, o porco recheado, os bolinhos de massa com cogumelos e as tortas de frutas frescas. Também há uma variedade de queijos locais, pães frescos, doces e vinhos para acompanhar a refeição.

A decoração da mesa é tradicionalmente elegante, com uma toalha branca bordada e velas em castiçais de prata. Há também um centro de mesa com frutas e flores frescas. Na sala, as paredes são cobertas por tapeçarias finas, e há várias obras de arte penduradas nas paredes. O piso é feito de madeira escura, e há uma grande lareira de pedra queimando, aquecendo a sala.

Ao marquês observar vocês descendo, ele abre um largo sorrisso e faz um gesto para interromper seu valete Itoró:

"Meus nobres. Fico feliz que tenham acordado. Por favor sentem-sem aproveitem mais um pouco da sua estadia em minhas terras... Como foi a festa ontem para vocês?"

(Interação)

Conversa em Cochicho pelos criados:
Criado 1: Você ouviu o barulho que veio da casa ontem à noite?

Criado 2: Eu ouvi, e como poderia não ter ouvido? Foi um clarão de luz tão forte que pensei que a casa inteira ia explodir.

Criado 1: Você viu de onde veio?

Criado 2: Não, mas ouvi uma risada estranha logo depois.

Criado 1: Que tipo de risada?

Criado 2: Foi uma risada longa e sinistra, "Hohoho", assim, como se alguém tivesse acabado de fazer algo muito travesso.

Criado 1: Quem você acha que poderia ter feito isso?

Criado 2: Eu não sei, mas não tenho um bom pressentimento sobre isso. Acho que devemos ficar de olho e tomar cuidado, nunca se sabe o que pode acontecer nesta casa.

Marquesa de Carabás desce para o café.
A Marquesa Roséline desceu as escadas do casarão com um olhar sombrio e distante, ignorando completamente o marido, o Marquês de Carabás, que tentava, sem sucesso, chamar sua atenção. Ela se sentou à mesa ao lado do grupo de heróis convidados, mantendo uma expressão amarrada enquanto os criados serviam o dejesum.

O Marquês tentou quebrar o silêncio tenso que pairava sobre a mesa, dizendo que era um dia especial, mas a Marquesa apenas bufou e pegou uma xícara de café, ignorando completamente o marido e o Gato de Botas que se sentavam à sua frente.

O Gato de Botas parecia desconfortável com a situação e tentou puxar assunto com a Marquesa.

O Gato de Botas, sentado à mesa junto com a Marquesa e os demais convidados, tentou puxar assunto com ela de forma sutil. Ele notou que a Marquesa estava claramente descontente e queria de alguma forma ajudá-la a se sentir melhor.

"Minha cara Marquesa, a senhora está belíssima esta manhã. Permite que eu lhe sirva um pouco mais de chá?" disse o Gato com sua voz suave e elegante, enquanto segurava a chaleira com destreza.

A Marquesa apenas respondeu com um murmúrio e um gesto com a mão, indicando que não precisava de mais chá. O Gato percebeu que ela não estava com disposição para conversar e decidiu não pressioná-la. Ele continuou a servir os outros convidados, sempre com um sorriso no rosto e mantendo sua postura impecável.

Os heróis convidados observavam a cena em silêncio, sem saber exatamente como agir ou o que dizer para aliviar o clima pesado que pairava sobre a mesa.

Apesar de toda a riqueza e pompa que envolvia aquele ambiente, a tensão e o descontentamento da Marquesa eram palpáveis, deixando todos desconfortáveis e sem jeito.

Mais Presentes.
Marquês de Carabás: 
"Meus caros amigos, parece que vocês deixaram alguns presentes para trás na noite de ontem. Certifiquem-se de abri-los antes de partirem para sua próxima aventura."

Para Fransisco:
Dentro de uma caixa linda de maneira ornamentada com a escultura de um coração existe um frasco arredondado contendo um líquido viscoso avermelhado e cheiroso. Junto a ele uma pequena carta com uma caligrafia impecável.

"Observo que desde de muito cedo se interessou cuidar daqueles em extrema necessidade. Acredito que o conteúdo desse frasco irá ajudar nessa empreitada tão nobre."

Para Artemis:
Livro de Vocabulário Goblin. Escrito pelo pesquisador linguista Edward Montygomery em 1434, capa dura e marrom.

Sei que você estudou todas os idiomas com a ajuda de livros. Este será um desafio a mais, porém creio que irá ajudar bastante em suas próximas empreitadas.

Para Drake:

Um guizo, um guizo de prata enrolado com um belo laço vermelho. Junto a ele um bilhete.

Está na hora de começar a acreditar. 

Para Christof:

Uma boneca. Uma boneca de vestido rosa e cabelos cor de mel. (Flashback da última vez que ele falou com a filha, ela pede para que no caminho o pai compre uma boneca para ela e traga de volta). Ao lado da Boneca um bilhete:

Desde sua partida ela me escrevia todo natal. E sempre pedia a mesma coisa... Não era a boneca, mas sim o pai de volta. Não é direito meu entregar esse presente a ela, mas sim um dever seu.

Para Schnee:

Um estojo de couro vermelho de medalhas aveludado com lã reta por dentro. Vazio. Junto a ele um bilhete.

Aqui dentro serão guardadas conquistas, medalhas e distintivos de um grande homem, se ele será bom ou mau não posso dizer. Mas espero que essa caixa vazia possa lembrá-lo que todos começamos do nada mas podemos conquistar tudo. 

OS HERÓIS VOLTAM PARA KRISTADELLE E PODEM CONTINUAR REALIZANDO SIDEQUESTS ATÉ QUANDO VOCÊ ACHAR NECESSÁRIO. 

CALCULE OS DIAS! ELES NÃO PODEM SE AFASTAR MUITO DE DEZEMBRO. PRIMEIRA SEMANA DE JANEIRO, SEGUNDA NO MAXIMO

Sidequests.

Kristadelle.

Fortes do Barba Azul.

A Floresta de Dormark está sendo sitiada pelos Homens do Barba Azul. A Partir do ano que vem Barba Azul vai implementar suas fortificações, alegando ser para proteção da população na guerra contra Lorenzini Strombolli. Mas na realidade é só mais uma tentativa de Barba Azul começar a sua escalada pelo poder. Podendo ter quartéis espalhados por Farngomery que facilitarão sua presença e influência no local de sua escola.

Dentro do local, Fransisco e qualquer outro Herói que o estiver acompanhando irá avistar as arvores sendo derrubadas para começar a construção da fortificação naquela área. Um acampamento improvissado já foi erguido próximo a pedreira.

O acampamento militar improvissado dos Homens de Barba Azul está localizado em uma clareira da Floresta de Dormark, próxima a uma pedreira. É composto por cabanas de madeira e barracas de lona que formam uma espécie de vila militar. Há uma grande fogueira no centro do acampamento, onde os soldados se reúnem para cozinhar e se aquecer. Há também uma tenda maior, que funciona como a base de operações e onde os líderes do grupo se reúnem para discutir estratégias e tomar decisões.

Além das cabanas e barracas, é possível ver várias carroças carregadas com suprimentos e mantimentos para o acampamento, além de armas e equipamentos militares. Próximo a essas carroças está uma grande carroceria coberta por um pano, cujo conteúdo é desconhecido.

Em torno do acampamento, é possível ver algumas trincheiras e barricadas construídas com troncos de árvores e pedras da pedreira, sugerindo que o local está sendo preparado para resistir a um possível ataque inimigo. Há também guardas posicionados em pontos estratégicos, prontos para identificar qualquer ameaça ou intruso que possa se aproximar.

Os guardas estavam inquietos enquanto discutiam os planos de Barba Azul. Um deles pegou um pedaço de carvão e começou a fazer marcações no mapa em cima da mesa. "Aqui, aqui e aqui", disse ele, apontando para as quatro áreas marcadas em azul. "Até a metade do ano que vem, teremos fortificações em cada uma dessas áreas. E com a ajuda do senhor Geralt Van Hase, vamos começar programas de recrutamento da população. Precisamos de mais homens."

Outro guarda interrompeu-o, "Mas como vamos conseguir recrutas suficientes? A maioria dos homens aqui estão lutando pelo próprio sustento e não vão querer se juntar a uma guerra".

"Não se preocupe com a qualidade, é a quantidade que importa neste momento. Vamos fazer o possível para recrutar o maior número de homens possível dentro desses fortes!", respondeu o líder dos guardas.

"Mas podemos ter problemas com a coroa, isso não é uma preocupação que nos compete?", questionou um terceiro guarda.

O líder dos guardas balançou a cabeça e disse: "Não se preocupe com isso, nossa prioridade é o recrutamento e, é claro, Lorenzini. Se não dermos um passo à frente, quem vai? A coroa só se importa com seu próprio poder, mas nós estamos lutando pela proteção da população. E se depender de mim, faremos tudo o que for necessário para garantir isso."

João Honesto: "Acho então que é bom começarem a se preocupar... Pois estou chegando!"

João Honesto avança com confiança em direção ao acampamento dos Homens de Barba Azul, com o efeito do Glamour passando é possível ver a pelagem alarnjada surgindo por seu rosto, tal qual um focinho protuberante começando a substituir seu nariz. Seus passos foram silenciosos pela paissagem nevada da floresta.  . Seus passos eram firmes e silenciosos, como se estivesse em casa naquela floresta. Quando finalmente alcança o centro do acampamento, os guardas não parecem nem se preocupar em retirar suas armas.

"Um Homem de Lorenzini!? Ou melhor... Uma raposinha, é essa nossa preocupação?" debocha um dos guardas.

João sorriu maliciosamente quando chegou ao centro do acampamento e se deparou com os guardas, que o cercaram sem desembainhar suas armas.

"Bom... Se eu fosse vocês... Eu contaria de novo!" disse João, seu sorriso aumentando ainda mais.

Mas antes que os guardas pudessem fazer qualquer coisa, surgiram ladravazes de Lorenzini de todos os lados: das copas das árvores, do chão, de trás dos arbustos. Eles haviam se camuflado entre as sombras e agora começavam a dar cabo dos guardas em um frenesi de golpes precissos e mortais.

Os Homens de Barba Azul tentavam se defender com todas as suas forças, mas estavam em desvantagem numérica. A batalha se espalhou pela floresta de Dormark, e os homens de Lorenzini se mostraram ágeis e letais, penetrando as defesas dos Homens de Barba Azul com facilidade.

Enquanto isso, a carroça carregada coberta por um pano estava estacionada próximo ao centro do acampamento. Um dos guardas foi jogado contra ela com força, fazendo o trinco cair. De dentro da jaula surgia um monstro que poucos haviam visto antes: o Tatzelwurm. A criatura era parecida com uma mistura de serpente e felino, com escamas brilhantes e uma língua bifurcada. Ela saiu rugindo da jaula, atacando tudo e todos em seu caminho. Os Homens de Lorenzini recuaram momentaneamente, mas logo voltaram à carga, sabendo que a criatura poderia atacá-los a qualquer momento.

Enquanto isso, João Honesto ria ao ver o caos se instalando diante de seus olhos. Ele sabia que havia iniciado uma guerra entre as duas facções, mas isso não importava para ele. O que importava era sua vitória, sua sobrevivência e, é claro, seu tesouro.

(Interação Fransisco)

Reginald na Casa de Fransisco.

Quando Fransisco retornou do seu dia de trabalho na Floresta de Dormark, sua mãe o recebeu com um sorriso e um aviso:

"Filho, um amigo seu está esperando por você há algumas horas."

Curioso, Fransisco se dirigiu ao quarto de sua irmã, onde encontrou Reginald, o lobo com quem havia compartilhado muitas aventuras perigosas. A mãe de Fransisco estava encantada com o refinamento e educação de Reginald, sem saber que ele era na verdade um lobo perigoso, conhecido por devorar crianças.

Enquanto brincavam de chá com a pequena Mia, Reginald aproveitou para alertar Fransisco sobre os perigos que rondavam seus amigos, em especial Jack. Fransisco sentiu o clima tenso e sabia que precisava manter a calma para não assustar sua mãe ou irmã.

"Eu não sei o que está acontecendo, mas quando o nosso amigo voltar do estado catatônico, sugiro que vocês fiquem colados nele. Não sei exatamente o que o Homenzinho quer, mas uma coisa é certa: nosso amigo está atrapalhando os planos dele e isso é uma preocupação real", alertou Reginald.

Fransisco sabia que não podia revelar a verdade sobre Reginald, sob pena de colocar em risco sua família. Mas as palavras do lobo deixaram claro que algo grave estava acontecendo e que ele precisava ficar atento aos perigos que se aproximavam.

Acordos e Aromas.

Hallux Wenthor está de olho em Artemis, desde que o cigano leu as cartas de seu futuro para ele. Lá dizia que o momento de falar com a menina seria quando "O Rastro de neve se espalhasse pelas chamas." Quando Hallux viu a mecha branca no cabelo da jovem, ele entendeu. E ele irá mandar sequestrar a menina dela, para que ele possa falar sobre as sua intenções com ela.

Hallux planeja usar a menina Artemis como a sua carta contra Lorenzini, planeja que ela acabe com Lorenzini e assuma a organização dele. Ela tem os motivos, tem o ódio pelo Lorenzini, e principalmente é totalmente diferente de Hallux e dos outros membros, ele pensa que ela poderá fazer algo de bom com Império que Lorenzini criou.

Mas para isso ele primeiro deve testar suas capacidades e sua índole. Ele conversará com ela e vai começar a dizer que pode dar informações e acesso a Lorenzini, e dizer que a muito, muito tempo. Ele tenta destronar o Rei do Crime por debaixo dos panos, sem eficácia. Porém ele foi bem sucedido em reunir um grupo de homens, mulheres e Falantes dispostos a se aliarem na empreitada contra Lorenzini, els os chamou de Os Rosas Brancas.  

Cena do Interrogatóiro.
Artemis estava amarrada em uma cadeira no escritório de Hallux Wenthor, o dono do prostíbulo Jardim da Babilônia. Ela tentou lutar, mas foi inútil, agora ela estava presa e vulnerável nas mãos do perigoso homem. Ele estava sentado em sua poltrona, olhando fixamente para ela, com um olhar sombrio e intimidador.

"Você é corajosa, garota. Mas, você não tem ideia do que Lorenzini é capaz de fazer", disse Hallux, sua voz soando rouca e ameaçadora. "Você está sendo tola, tentando enfrentá-lo sozinha. Não é páreo para ele."

Artemis encarou Hallux com determinação e não se deixou intimidar facilmente. "Eu não preciso de sua ajuda. Eu vou derrubá-lo sozinha", disse ela, com firmeza em sua voz.

Hallux riu, um som sinistro e desagradável. "Oh, minha querida, você é muito ingênua. Você acha que pode derrotar Lorenzini sozinha? Ele é o Rei do Crime, ele tem anos de experiência e aliados poderosos. Você é apenas uma garotinha com um desejo de vingança."

"Eu posso ajudá-la, Artemis", continuou Hallux, sua voz ficando mais suave. "Eu tenho informações, acesso e recursos que podem ajudá-la em sua empreitada. Você só precisa se juntar a mim. Juntos podemos acabar com Lorenzini e assumir o controle do Império que ele construiu."

Artemis ficou em silêncio, ponderando as palavras de Hallux. Ela sabia que ele era perigoso e que não podia confiar nele completamente, mas ela também sabia que não poderia derrubar Lorenzini sozinha. Ela precisava de ajuda e Hallux parecia ser a única opção.

"O que você quer em troca?" perguntou Artemis, cautelosamente.

Hallux sorriu, um sorriso malicioso. "Eu quero você, Artemis. Eu quero que você se junte a mim e seja minha aliada. Juntos podemos ter tudo o que queremos."

Artemis franziu a testa, sem acreditar no que estava ouvindo. "Eu não serei sua escrava", disse ela, sua voz firme e determinada.

"Não precisa ser minha escrava, querida", disse Hallux, levantando-se de sua poltrona. "Basta ser minha parceira e juntos seremos invencíveis. O que você diz?"

Artemis ficou em silêncio, ponderando as palavras de Hallux. Ela sabia que ele era perigoso e que não podia confiar nele completamente, mas ela também sabia que não poderia derrubar Lorenzini sozinha. Ela precisava de ajuda e Hallux parecia ser a única opção.

Porém a jovem só poderia adentrar na organização, caso ela provasse seu valor. A Primeira missão que Hallux dar para Artemis é de fazer com que Fabrizío Fanzago aceite o acordo de parceria com Hallux. Fabrízio iria fornecer o elíxir Arôme Doux, um elíxir feito por Hexanos capaz de causar uma repentina paixão lasciva no Indivíduo que ingêri-lo. 

O Arôme Doux não é o mais poderoso dos elíxires de paixão. Comparado as outras seu efeito é muito menos potente e de curta duração. Composta por Ovo de Fenix, espinhos de rosa, hortelã pimenta, pedra da lua e pó de pérola, o preparo desta poção é extremamente árduo, e geralmente muito caro.

O Plano de Hallux era criar  uma associação com Fabrízio, aonde ele despenderia sua influência e capital para ajudar o dono da Flamenco Magenta a expandir os horizontes de seu pequeno negócio. Em troca o Flamenco garantiria acesso ao seu estoaque de Arôme Doux.
Uma vez como Arôme Doux em suas mãos, Hallux o usaria em clientes de renome com suas garotas. Fazendo com que os mesmos se perdessem nas paixões de suas rameiras. E assim retornassem ao Jardim da Babilônia e se tornassem mais sucetíveis a negociações e a compartilhar segredos.

Fabrizio mostra resistência e não sabe se deveria aceitar o acordo do alcoveto. Hallux mandará Artemis lidar com a situação, para ganhar renome e Favores da Organização dos Rosas Brancas. 

Hallux Wenthor Frases:

• "Se quiser entrar para os Rosas Brancas, minha querida, terá que provar seu valor. E sua primeira missão será convencer Fabrizio Fanzago a aceitar nossa oferta. Não há espaço para fracassos nesta organização."

• "Você não precisa se preocupar, pois estará sob minha proteção. Mas é preciso que mostre sua determinação e habilidade em persuadir os outros. Não podemos dar margem para hesitações ou falhas."

• "O Arôme Doux é uma poção valiosa e muito desejada. Com ela, podemos garantir a lealdade de nossos clientes mais importantes e conseguir informações valiosas. Não pode haver dúvidas de que este acordo com Fabrizio é vital para o sucesso de nossa organização."

• "E lembre-se, Lorenzini não é nosso único inimigo. Há muitos outros que desejam nos destruir e não hesitariam em usar qualquer meio necessário para alcançar seus objetivos. Precisamos estar preparados e unidos, e sua entrada em nosso grupo é um passo importante para isso."

• "Então, o que me diz, Artemis? Está pronta para provar seu valor e se juntar aos Rosas Brancas?"

O Flamenco Magenta.
Uma loja delicada e encantadora, repleta de prateleiras com pequenos frascos de vidro que contêm diversos elixires e perfumes. O ambiente é decorado em tons de rosa, com cortinas de renda e uma linda tapeçaria que mostra um campo de flores. Aromas doces e frescos flutuam no ar, enquanto clientes elegantes e requintados examinam os produtos com interesse.

Ao ver Artemis entrando na loja, Fabrizio Fanzago a recebe com um sorriso caloroso, tratando-a como uma cliente regular.

"Bem-vinda, minha querida! O que posso ajudá-la a encontrar hoje? Talvez um perfume fresco para o verão ou um elixir para acalmar os nervos?"

No entanto, quando Artemis começa a falar em nome de Hallux e propõe a parceria com os Rosas Brancas, Fabrizio fica claramente intimidado.

"Eu não sei se posso ajudá-la com isso, minha jovem. Meu negócio é pequeno e eu tenho muitos clientes leais a quem não posso decepcionar."

Mas com o tempo e a persuasão da jovem, Fabrizio cede e aceita a parceria.

"Muito bem, eu entendo seus argumentos e vejo que você é uma mulher determinada. Vamos fazer negócios juntos, então. Mas espero que você e seu grupo saibam lidar com os riscos e as consequências do que estão fazendo."

No entanto, em outra situação, Fabrizio pode não estar tão disposto a cooperar. Se ele acreditar que a parceria pode trazer problemas para seu negócio ou para sua segurança pessoal, ele pode negar o acordo, dizendo:

"Eu sinto muito, mas eu não posso me envolver nisso. Meu negócio é honesto e eu não quero me colocar em risco ou prejudicar meus clientes."

A Bruxa do Mar.

No subsolo, abaixo do barulho ensurdecedor das vozes e dos gemidos, encontra-se o verdadeiro coração do Prostíbulo. As águas turvas da piscina refletem a luz tremeluzente de velas e tochas, enquanto figuras misteriosas deslizam por suas margens. São os cultistas de Ulthera, observando e esperando, em um silêncio estranho.

A grande porta de ferro maciço é ornamentada com entalhes grotescos e enigmáticos. A superfície áspera da porta parece ter sido corroída pelo tempo e pelas intempéries. O ferro enferrujado é coberto por manchas verdes e azuis que parecem ter sido causadas por uma combinação de sal do mar e ácido.

A porta é tão grande que se ergue até o teto e parece muito mais pesada do que deveria ser. Ao redor dela, há pilares de pedra cinza, e a porta está marcada com símbolos que parecem serpentea-la, com desenhos de tentáculos que se enroscam em padrões complexos.

A maçaneta da porta é um ornamento esculpido em formato de tentáculo que se curva para dentro. O toque da maçaneta é gélido como se estivesse congelada no tempo. 

Os Heróis chegam à grande porta de ferro abaixo do Prostíbulo e batem três vezes. Quando executam o impacto dos punhos contra a porta, um rangido grave ressoa pelo salão, e o cheiro do mar misturado com o cheiro de incenso e sangue preenche o ar.. Há um momento de silêncio tenso, enquanto esperam uma resposta. Então, uma pequena escotilha na porta se abre, revelando apenas um par de olhos escuros que observam os Heróis. Os olhos do cultista que espiam pelos buracos da porta de ferro são sombrios e inquietantes. Eles parecem brilhar com uma luz fraca e doentia, como se houvesse uma chama em seu interior queimando lentamente. As íris são de um tom esverdeado profundo, quase negro, como as profundezas do oceano. As pupilas são finas e dilatadas, dando aos olhos uma aparência de cobra, capaz de encarar a presa sem piscar. Sob as sobrancelhas espessas, há uma expressão de desprezo e desdém, como se os cultistas considerassem os heróis meros intrusos em seu santuário subterrâneo. Os olhos os examinam por um momento antes de falar.

"O que vocês querem?", pergunta uma voz áspera.

(Interação)

Se os heróis quiserem se infiltrar no Jardim, terão que descer as escadas e atravessar a porta de ferro maciço. Mas nenhum deles receberá atenção, exceto por Christof que sentirá uma dor tremenda em seus olhos e Francisco, se ele estiver usando o colar de concha.

O cultista na porta o olha com desdém. "Um talismã? Acha que isso irá protegê-lo da maré que se aproxima? Você e todos os tolos acima, estão condenados a serem consumidos pelo mar. E a água salgada irá afogá-lo até os pulmões, arrancando a vida do seu corpo enquanto o desejo o mantém em pé."

O som das risadas dos cultistas segue os heróis quando eles finalmente entram no Jardim da Babilônia, onde a carne é vendida e a luxúria é a moeda.

Geral.

Direito Divino.

Os Heróis estão determinados a descobrir mais sobre o passado do vilão Arcebispo Auderichis Acerrae. Para isso, eles podem recorrer à Biblioteca de Paranes, um local conhecido por seu vasto acervo de livros e registros históricos. Mas sabem que qualquer antro de pesquisa pode conter informações valiosas sobre a vida do grande inimigo.

No entanto, para obter informações verdadeiras sobre o Arcebispo, os Heróis precisam encontrar pessoas que o conheçam bem. Alguém com alguma relação com a Igreja e/ou o divino pode ser de grande ajuda, e os padres e sacerdotes que os Heróis conhecem podem ser uma boa opção. Eles descobrem que, muito tempo atrás, Auderichis Acerrae foi expulso da escola de magia de Zielkfrat, para onde seus pais o enviaram devido ao seu fascínio pela magia e pelo oculto.

Além disso, descobrem que foi seu irmão mais velho, o antigo Cardeal de Farngomery Anatole Acerrae, quem o incentivou a ingressar no Clero. Mas as informações mais interessantes sobre o vilão vêm de pesquisas mais aprofundadas, que podem levar tempo e até mesmo apostas.

Descobrem que o Arcebispo foi um dos principais sacerdotes que ajudou a M.A.O a aprisionar uma antiga divindade, usando selos e salmos do Rei Salomão, bem como objetos pagãos como as ataduras de Gleipnir, cedidas pelo Povo Anão, para mantê-la nas profundezas marítimas para sempre. Também é conhecido que o Arcebispo possui contatos em todas as áreas ocultas e é muito interessado nas artes Arcanas, deixando claro que seu desejo em se tornar um Hexano ainda persiste.

Enquanto pesquisam na Biblioteca de Paranes, os Heróis chamam a atenção de Waldron, um observador atento que os observa enquanto pegam vários livros do Arcebispo. 

Waldron é um homem de estatura média, com uma aparência amarelada e doente, devido à sua linhagem corrompida com sangue infernal. Ele tem cabelos curtos e um par de chifres que crescem em sua testa, os quais ele constantemente quebra para evitar que cresçam mais. Por causa da sua aparência, Waldron é muito tímido e fechado, o que o torna uma pessoa bastante retraída e antissocial.

Ele se veste com camadas de roupas, panos e túnicas amarelas para esconder sua aparência. Seus olhos castanhos são atentos e brilhantes, indicando sua inteligência e curiosidade.

Os Heróis podem se deparar com Waldron enquanto estiverem pesquisando na Biblioteca de Paranes, Waldron tem conhecimento sobre a Condessa de Citrino, Emanuelle Charboneau, uma antiga cultista do Rei de Amarelo. Waldron pode oferecer ajuda na pesquisa em troca do diário dela, que supostamente contém informações valiosas sobre o Rei de Amarelo e seus segredos ocultos.

• "Eu não sou muito sociável, mas estou sempre disposto a ajudar quando se trata de conhecimento."

• "Eu nunca fui muito bom com conversas triviais, mas se vocês precisarem de informações, estou aqui para ajudar."

•"Não me sinto muito confortável falando sobre isso em público."

•"Cuidado com o que vocês procuram na biblioteca. Algumas informações são melhor deixar ocultas."


Homens Infelizes.

Os Heróis podem prosseguir com as missões para ajudarem os membros da Academia de Loxely se reerguerem gradativamente. Podem mandar auxílio monetário ou até mesmo diplomático para ajudar a restruturar a grande guilda secular.

• Arrecadar fundos: Os heróis podem se dedicar a realizar trabalhos em troca de dinheiro para ajudar a Academia a se reerguer. Eles podem pedir doações em outras cidades e vilas, ou até mesmo organizar eventos de caridade para angariar fundos.

• Buscar aliados: Os heróis podem procurar outras guildas e organizações que tenham interesses em comum com a Academia de Loxely e trabalhar em conjunto para ajudá-los a se reerguerem. Esses aliados podem fornecer recursos, mão de obra ou outras formas de assistência.

• Reunir sobreviventes: Se houver sobreviventes do ataque, os heróis podem ajudá-los a se recuperar e a se organizarem para ajudar a reconstruir a Academia. Esses sobreviventes podem ter habilidades e conhecimentos úteis que podem ser empregados na reestruturação da Academia.

• Buscar justiça: Os heróis podem buscar justiça para os membros da Academia que foram mortos ou feridos no ataque. Eles podem investigar o ataque e encontrar evidências que levem à captura e punição dos responsáveis. Isso pode ajudar a trazer um senso de justiça e encerramento para os membros sobreviventes da Academia.

• Prestar serviços: Os heróis podem oferecer seus serviços para ajudar a reconstruir a Academia. Eles podem fornecer mão de obra para ajudar a limpar o local, reconstruir as estruturas danificadas e ajudar os membros da Academia a recuperarem seus pertences e materiais de estudo.

Essas são apenas algumas maneiras pelas quais os heróis podem ajudar a Academia de Sir Loxely a se reerguer. A escolha final dependerá da criatividade dos jogadores e da estratégia que decidirem seguir.

Homens ao Mar.

Caso busquem eles encontrarão piratas no Inter-Porto. Os mesmos procuram por notícias e informações sobre membros da tripulação do Jóia da Coroa e o próprio James Gancho. É possível ver os Ex-Barbados da Ilha de Barba Negra interrogando homens no Porto. Os mesmos podem fornecer informações de que:

-Barba Negra ordenou aos seus homens que capturassem Gancho e seus associados com vida. 

- Kane 'Zig-Zag' Grey, um dos traidores que se aliou a Gancho. Foi visto fugindo para Datanha, aonde está curtinddo sua recompensa por ajudar na invasão da ilha.

- Saber mais sobre o passado de Gancho. 

Os heróis podem se disfarçar e tentar se infiltrar na tripulação de piratas liderada por Barba Negra, a fim de obter informações sobre James Gancho e seus associados. Eles também podem interrogar os homens capturados pelos piratas no Inter-Porto, tentando extrair informações valiosas.

Os heróis também podem seguir o rastro de Kane 'Zig-Zag' Grey até Datanha, a fim de confrontá-lo e obter informações sobre a invasão da ilha e o paradeiro de James Gancho e seus aliados. Além disso, eles podem investigar o passado de Gancho, procurando por pistas e informações que possam ajudá-los a encontrá-lo.

Paranes.

La Bottega de Magiafuccuo.

Nada impede os Heróis de irem lidar diretamente com Lorenzini, todos em Farngomery sabem onde ele está. Os rumores de que Lorenzini é um Rei do Crime são muitas vezes desconsiderados por nobres e vistos como historietas da plebe. Mas o fato é que o Grande Magiafuccuo se encontra em Paranes, no centro da cidade, aonde ele tem seu anfe-teatro construído. 

Caso eles vão para Paranes, faça outra cena da Polícia em ação. E mais especificamente do Inspetor Chefe respondendo ao Sino da cidade.

OBS: Lorenzini Lábios Queimados, Story-Line Kalia.

Os Heróis podem se direcionar para lá e tomar satisfaçã com Lorenzini. Os Heróis chegam ao centro da cidade de Paranes e encontram o anfe-teatro de Lorenzini, La Botegga del Magiafuccuo. O teatro é pequeno e decorado com cortinas vermelhas e douradas, com marionetes nas prateleiras e uma pequena plateia feita de madeira. No centro, um palco com um pano de fundo pintado à mão.

Lorenzini os recebe com uma voz amistosa:
"Oh, olá! Como posso ajudá-los? Não esperava visitas tão ilustres em minha humilde bottega."

Mas quando os Heróis começam a questionar Lorenzini sobre suas atividades criminosas, sua voz muda.

"Vejo que vocês não entendem. Eu não sou um criminoso, sou um artista. Eu trago entretenimento e alegria para as pessoas, algo que vocês nunca poderão compreender."

"Já disse que não sei do que estão falando! Vocês estão me acusando sem provas, isso é um absurdo!"

Mas quando os Heróis continuam a pressioná-lo, Lorenzini muda completamente. Seu sorriso desaparece e sua voz se torna fria e cruel.
 "Vocês não deveriam ter vindo aqui. Eu sou um homem muito ocupado para lidar com seus problemas. Mas se vocês insistem em me perturbar, vou ter que tomar medidas drásticas." Ele olha para os Heróis com um olhar duro e ameaçador "Saibam que eu não sou alguém que se deve enfrentar. Se quiserem viver, é melhor irem embora agora e nunca mais me incomodarem."

(Interação). 

(Essa Sidquest já foi adiantada no Episódio Anterior, caso queira desenvolva implicações das Ações deles. O que Lorenzini faria após a visita deles? Hallux já está de volta ao Principado, e ele provavelmente ficou sabendo das Ações do Lorenzini.)

O Mistério dos Laurent.

Podem procurar por Maxinne, e tentar buscar mais informações sobre o que aconteceu com Nicodemus Laurent. Maxinne pode falar um pouco mais sobre o projeto de Eletrostática de seu pai, e como ele concluiu que o verdadeiro poder de energia viria dos raios no céu. 

Nicodemus começou um projeto de atrair raios e eletrecidade, pretendendo prende-los em cupúlas. Ele queria estocar energia viva, isso levou ele a ruína financeira. Seus experimentos erão sempre desastrosos, e ele se afundava cada vez mais em dívidas. Foi quando ele recorreu a Lorenzini, que financiou seu projeto em troca de poder usar os frutos da pesquisa de Nicodemus depois.

O Homem criou um aparato que ele chamou de O Dedo de Zeus, e com isso foi capaz de conduzir correntes elétricas e eventualmente estocá-las, mas quando ele ficou sabendo dos propósitos nefastos de Lorenzini ele cortou os laços, e tentou fugir. Sendo assassinato no processo. 

Lorenzini conseguiu confiscar O Dedo de Zeus.

Goblins Engenhoqueiros.

Podem continuar suas investigações sobre o problema circundando o roubo da Divisão de invenções armamentistas de Paranes. Eles possuem Gilmory agora, um antigo membro da horda dos Goblins que os emboscaram da última vez na estrada, apessar de que tanto eles quanto Gilmory perderam a capacidade de escutar qualquer linguagem, pois os Peixes nos ouvidos acabaram.

• Eles podem tentar contactar Elliot Gadd, para mais informações sobre o roubo.
- Foi roubado no Dia 28 de Outubro de 1625.
- Na manhã do roubo ele acordou aos gritos pelo seu criado. Havia acontecido um atentado contra a Biblioteca de Paranes, os criminosos atacaram a noite e levaram arquivos da Divisão de Invenções Armamentistas. 
- Ele tentou pleitar uma reunião com o Alcaide Gepeto, mas o mesmo se encontrava indisponível. (Gepeto foi sequestrado na noite anterior, por Tracryn e os Goblins).

• Podem contratar um tradutor de Goblin. A Língua Goblin é arcaica e bastante grutural, os poucos registros da comunicação escrita são confusos, a escrita só foi desenvolvida por aquelas comunidads Goblins que espreitavam perto de civilizações.
Com tudo a linguagem Goblinóide tem as mesmas raízes que as culturas élficas e faéricas, os mais bem-sucedidos  pesquisadores dessa línguagem são de Luthia, e devem parte de seu sucesso graças a comunicação e auxílio de Elfos da região. 

• Gilmory pode falar mais sobre como as equipes são divídidas.

Kzo (Capitão/Chefe). Saí raramente do Formigueiro, 

Kraer (Tenentes). A Mais alta hierarquia do Pelotão de Goblins. Eles se mantém distante das missões na estrada, e observam de uma distância segura de uma espécie de acampamento. Geralmente um Tenente comanda até mais ou menos 10 Sargentos. Existem três tenentes no Formigueiro segundo a Gilmory.
Geralmente eles tomam turnos, Sendo que dois deles permanecem no Formigueiro, enquanto o terceiro é enviado para patrulhas na estrada.

Uyrn (Sargentos). Responsáveis por liderarem os destacamentos de combate. Levam em média de 15 à 25 Soldados em seu batalhão. São ordenados a ficarem com suas patrulhas pela estrada, assaltando e saquando qualquer um que passe pela mesma.

Ur (Soldados). Os buchas de canhão. São encarregados do serviço pessado, assaltar, pilhar e principalemte testar os experimentos dos construtores. Os soldados recebem denominações dentro deles: Os Batedores, vão na frente para derrubar as carruagens; Os Saqueadores, esperam seus momentos para pilhar e os Ouvidos, que possuem um peixe Babel no ouvido e escutam as conversas dos humanos para saber se alguma patrulha/reforço está a caminho.

Cidade Alva.

Barão Regulus Thernar. 

Christof vai ficar sabendo que a sua empresa de Glamour está sendo alvo de comentários na Cidade Alva. Pois é a primeira distribuídora que fabricará seu próprio Glamour, pelo menos a primeira legalizada. Isso acaba criando um burburinho entre a Nobreza local.

Um dos comentários que chama a atenção de Christof, foi sobre Barão de Thernar (Ele era uma das principais pessoas a se beneficiar com os planos de Anthon Stewart). O Mesmo diz que não vê nada de errado em fabricar Glamour, desde que eles não sejam vendidos para Falantes selvagens. O discurso dele é que Falantes não podem se beneficiar de Glamour, apenas seres bípedes sem tendencias selvagens. Ele argumenta na tese de que Falantes não sabem ,e nunca poderam aprender a como se portar em sociedade.

 O Barão Regolo Thernar é tio do Capitão da Guarda Angelo Thernar, ambos não nutrem uma boa relação com o outro. Apessar do Barão de ser nativo da Cidade Alva, atualmente vive em sua Fazenda que faz uso de Animais Falantes no Principado Feral. Ele é um antagonista ferrenho contra os direitos do Falante na nossa sociedade.

Comentários do Barão de Thernar. 

"Esse tal Christof Dior é apenas um aventureiro oportunista, tentando lucrar com o Glamour. Ele não sabe o que é o verdadeiro poder da Nobreza, e é uma vergonha que a Cidade Alva esteja se curvando diante de suas ambições mercantis."

"Esse sujeito não tem escrúpulos, está vendendo seu Glamour para qualquer um que possa pagar, sem se importar com as consequências. Ele é um perigo para a sociedade e deve ser parado antes que seja tarde demais."

"Não confio nesse homem, nem em seus produtos. É uma afronta à nossa cultura nobre permitir que alguém como ele ganhe tanto poder e influência em nossa cidade. Se eu pudesse, fecharia sua fábrica e baniria suas atividades para sempre."

A Enguia.

Homens de Barba-Azul se encontram ilegalmente montando um Aquartelamento no lago Ewigeslicht. Um pelotão de 20 homens, acompanhado do Tenente Burke Kunkel estão usando equipamentos de pesca, redes, lanças e varas. E em canoas parecem buscar alguma coisa dentro do rio.

Edmond Barba Azul ordneou que seus homens caçassem a dita lenda viva que é a Enguia da cidade alva, ele pretende retirá-la do lago e reivendica-la como um de suas conquistas de caça. Barba Azul se define como um caçador nas horas vagas, apessar de quem o conhece sabem que 90% de suas conquistas no campo da caça é feita por outra pessoa.

O Fumaça pode falar para Schnee que a Enguia é a um agente do mundo espiritual. E que assassinar poderia trazer problemas, problemas que envolveriam A Caçada Selvagem, um presságio para guerra. Um presságio para o fim de tudo. 

A Enguia é uma visitante, podendo acessar quando bem entender o aqui e o lá. Vagando entre o Espiritual e o Material. O Folklore que foi criado ao redor dela foi espalhado por Hexanos e estudantes do oculto, esperando que os aldeiões se mantivessem afastados  da mesma. 

(Missão - Impedir Barba Azul de levar a Enguia).

Essa quest já foi realizada. E terá a seguinte consequência:

A tropa de soldados da Cidade Alva chega em Kristadelle em um dia ensolarado de inverno, com suas armaduras brilhando ao sol e as espadas afiadas em suas bainhas. O arauto que os acompanha toca a trombeta para anunciar sua chegada, enquanto o Capitão da Guarda de Kristadelle os recebe na entrada do castelo.

Os soldados apresentam a ordem de prisão para Schnee e Fransisco Herrara e o Capitão da Guarda de Kristadelle é chamado para trazer a notícia aos heróis. Amion Inanoryie entra na sala aonde os Heróis se encontram com um ar de superioridade e sem rodeios informa:

"Senhores... Heróis, venho em nome da Cidade Alva para intimá-los a comparecer perante a corte para responder às acusações de Lorde Edmond Barba Azul."

Ele joga a ordem de prisão sobre a mesa e continua com uma voz firme:

"Vocês serão escoltados até a Cidade Alva em uma carruagem, para garantir a segurança da viagem e que vocês se apresentem diante da corte. Qualquer tentativa de fuga ou resistência será considerada um agravante em seu julgamento." Ele termina sua fala com um sorriso presunçoso e aguarda a resposta dos heróis.

O Julgamento envolverá a alta corte dos Sete, junto a um júri popular. Apesar de competer ao baixo foro, Barba Azul exigiu que o julgamento você elevado a maior instâncias.A Sala do Conselho é uma grande sala com teto abobadado, com sete altos tronos de pedra no centro, onde os Sete Anões se sentam durante as sessões do Conselho. Cada trono tem uma pedra preciosa correspondente à cor das vestimentas do conselheiro. O trono vermelho tem uma pedra de rubi, o laranja uma pedra de topázio, o amarelo uma pedra de citrino, o verde uma pedra de esmeralda, o azul uma pedra de safira, o indigo uma pedra de ametista e o roxo uma pedra de alexandrita.

Geralt Van Hase começa sua acusação contra os Heróis: "Senhores e senhoras do Conselho, aqui estamos reunidos para julgar a conduta de dois indivíduos que, em sua arrogância, desafiaram as leis da Cidade Alva. Francisco Herrara e Schnee, aventureiros forasteiros, foram flagrados ilegalmente adentrando as águas do lago Ewigeslicht, ameaçando a vida da população e perturbando a ordem pública. Eles foram pegos em flagrante violação da lei, e devem ser punidos com rigor para que sirvam de exemplo para outros que ousam desafiar a lei."

Mottwachyr, o líder do conselho responde: "Senhor Van Hase, os Heróis têm direito a um julgamento justo e imparcial. Este Conselho é responsável por garantir que todos os cidadãos sejam tratados de acordo com a lei, e faremos o possível para garantir que isso aconteça. A acusação apresentou suas evidências e agora é hora de ouvirmos a defesa dos réus. O julgamento seguirá com a apresentação das provas e testemunhas de ambas as partes, e a decisão final será tomada de acordo com a lei e os fatos apresentados. Que assim seja."

O julgamento seguirá com a apresentação de testemunhas e provas de ambas as partes. Se os Heróis forem considerados culpados, eles serão punidos de acordo com a lei, que pode incluir multas, prisão ou até mesmo exílio. Se forem considerados inocentes, serão libertados e poderão retornar às suas vidas. A decisão final será tomada pelo Conselho e terá consequências duradouras para todos os envolvidos.

Acusações do Van Hase:
"Excelentíssimos membros do Alto Conselho, trago diante de vós a verdade sobre os crimes cometidos pelos acusados Schnee e Herrara. Eles violaram as leis da cidade alva ao agredir os homens de Barba Azul que estavam cumprindo sua missão de pescar a enguia alva no Lago de propriedade da cidade alva. O comportamento irresponsável desses indivíduos colocou em risco a segurança e a ordem pública. Eles se julgaram acima da lei e decidiram agir como bem entenderam, ignorando as consequências de seus atos. E agora, ousam aparecer perante vós como se fossem inocentes? Não, excelências, eles devem responder pelos seus crimes. A propriedade do Lago era da cidade alva e seus homens estavam apenas cumprindo ordens do seu lorde. Schnee e Herrara não tinham o direito de interferir em seus afazeres e muito menos atacá-los. Eles não são apenas uma ameaça à propriedade privada, mas também aos próprios habitantes da cidade alva. Portanto, peço a este Conselho que faça justiça e condene esses criminosos, para que a lei seja respeitada e a ordem mantida."Estes forasteiros pensam que podem invadir as terras de um nobre legítimo e fazer suas próprias leis? Isso é uma afronta à justiça e à autoridade."

"A audácia desses dois criminosos é chocante. Eles atacaram homens honrados que estavam simplesmente fazendo seu trabalho, e agora ousam se apresentar aqui e negar as acusações contra eles."

"Acreditem em mim, senhores do Conselho, não há dúvida de que Schnee e Herrara são culpados. Eles não têm provas para apresentar em sua defesa porque sabem que suas ações foram ilegais e desonrosas."

"Os acusados se consideram "heróis", mas o que eles fizeram foi nada menos do que uma violação da lei e da ordem. Eles devem ser punidos severamente para que todos saibam que a justiça é impiedosa para aqueles que quebram as regras."

"Eu peço ao Conselho que não se deixe enganar pelas palavras astutas dos acusados. Eles podem parecer simpáticos e bem-intencionados, mas na realidade são criminosos perigosos que precisam ser presos e responsabilizados por suas ações."


(Missão - Livrar a própria pele).

Testemunhas
- Fumaça.  

"Senhores membros do Conselho, eu sou Wilhelm Rauch, chefe de Schnee e um membro orgulhoso da Escola de Zielkfrat. Quero começar dizendo que enviei Schnee em uma missão de proteger a Enguia Alva. Essa criatura é sagrada e está relacionada ao evento místico chamado 'caçada selvagem'. Sabíamos que qualquer ação agressiva contra ela poderia desencadear esse evento terrível. No entanto, eu não instruí Schnee a atacar os Homens do Barba Azul. Ele agiu por conta própria e deve responder por suas ações. Mas quero deixar claro que tomarei a responsabilidade por tê-lo enviado em uma missão tão delicada."

"Não há dúvidas de que Schnee agiu corretamente em proteger a Enguia Alva, afinal, é uma criatura muito importante para o ecosistema. Mas atacar os homens de Barba Azul? Isso é inadmissível. Não havia necessidade para tamanha violência. Schnee deve ser julgado pelas suas ações, mas também devemos considerar sua dedicação e serviço exemplar à Escola de Zielkfrat."


- Dirk Bernner.

"Senhores do Conselho, meu nome é Dirk Benner e sou um vendedor de enguias no palito. Eu conheço todos os pescadores e comerciantes da região e posso dizer com certeza que nenhum deles se atreveria a caçar a Enguia Alva. É uma criatura respeitada e todos têm medo das consequências de feri-la. No entanto, eu também acho que os Heróis agiram de forma imprudente. A violência nunca é a resposta e eles deveriam ter encontrado uma maneira mais pacífica de resolver a situação."

"Eu sou um homem de negócios, senhores. Eu me preocupo com o comércio e com a prosperidade da região. Eu entendo que os Heróis agiram em prol da proteção da Enguia Alva, mas violência não é a resposta. E não há como negar que as ações dos Homens de Barba Azul também não foram corretas. Esta é uma situação complicada, e espero que vocês possam tomar uma decisão justa."

"Senhores membros do Conselho, eu sou Dirk Benner e continuo acreditando que a violência não é a resposta para esse problema. Mas também quero acrescentar que o comportamento dos Homens de Barba Azul durante a operação de pesca e caça no lago foi totalmente desrespeitoso. Eles ignoraram as crenças e a cultura local e colocaram todos em perigo ao tentar capturar a Enguia Alva. Se os Heróis não tivessem agido, quem sabe o que poderia ter acontecido."


- Maurice DeGautier.

"Aqueles que atacaram nossos homens são criminosos, sem dúvida alguma. Schnee e Herrara são responsáveis pelo que aconteceu, e eu exijo que sejam punidos de acordo com a lei. Eu estava apenas cumprindo meu dever de proteger os interesses do meu senhor, o Lorde Barba Azul, e não havia justificativa para a violência que sofremos. Eles são monstros, sem honra nem escrúpulos."

"Senhores do Conselho, eu sou Maurice DeGautier, o sargento das tropas de Barba Azul que comandava a operação de pesca e caça no lago. Eu fui atacado por Schnee e posso provar isso pelos meus ferimentos. Esse homem é uma aberração demoníaca e deve ser punido pelo que fez.Esses dito Heróis não são inocentes nessa situação. Eles intervieram em uma operação que estava sendo conduzida de maneira correta e agora todos estão pagando o preço. Não podemos permitir que eles saiam impunes."

Veredito: 

"Após ouvir atentamente todos os depoimentos e analisar cuidadosamente as provas apresentadas, o Conselho dos 7 chegou a uma decisão unânime. Reconhecemos a importância da preservação da Enguia Alva e a gravidade do ataque aos homens de Barba Azul. Porém, ficou evidente que os Heróis agiram em defesa da criatura sagrada e de forma proporcional, não tendo a intenção de causar danos aos homens do Barba Azul. Além disso, ficou claro que Schnee agiu por conta própria, sem a autorização de seu superior. Portanto, decidimos suspender as acusações contra os Heróis e reforçar a importância da cooperação e diálogo entre as diferentes grupos ou facções da região para evitar futuros conflitos. O veredito final é este e deve ser cumprido por todos os envolvidos."



Van Hase perdendo o Debate e fazendo seu último apelo:

"Eu não posso acreditar que esses "heróis" tenham a coragem de aparecer diante do Conselho nesta tentativa ridícula de defender suas ações criminosas! E o que dizer do Conselho? São todos covardes inúteis que se curvam aos caprichos desses bandidos! Eu peço desculpas ao Conselho pela minha falta de compostura, mas não posso permitir que esses malfeitores saiam impunes por suas ações terríveis!"

Comentários dos Anões:

Os anões saem da sala do conselho com expressões irritadas e frustradas. O líder do conselho se despede deles com uma leve inclinação de cabeça, enquanto outros membros do conselho parecem aliviados por eles terem ido embora. Alguns dos membros estão em pequenos grupos conversando baixinho entre si, mas a maioria está pegando seus pertences e saindo da sala, deixando apenas alguns para trás para discutir questões administrativas.

Geralt Van Hase está parado em um canto da sala, olhando para o chão com uma expressão cansada. Ele parece ter notado a partida dos anões e parece preocupado com a reação deles ao veredito final do conselho. Schnee está ao lado dele, parecendo ansioso e inquieto.

Os dois começam a se aproximar do líder do conselho, que está recolhendo alguns documentos em sua mesa. Quando eles chegam perto o suficiente, o líder levanta a cabeça e cumprimenta-os com um sorriso amigável, mas cansado.


Dunstagyr: Não aguento mais ver Geralt Van Hase lambendo as botas de Barba Azul o tempo todo.

Sonntagyr: Concordo plenamente, Dunstagyr. É como se ele não conseguisse enxergar a verdadeira face daquele tirano.

Dunstagyr: Acredito que ele é um covarde. Não teria coragem de falar mal de Barba Azul nem mesmo se sua vida dependesse disso.

Sonntagyr: Eu diria que ele é mais do que um covarde. Ele é um puxa-saco de primeira linha. Não tem personalidade própria e se contenta em seguir as ordens de Barba Azul, mesmo que isso signifique trair a própria coroa.

Enquanto os outros anões saem da sala do conselho, Mottwachyr se aproxima lentamente de Schnee. Ele está usando uma túnica longa, pesada e amarela, adornada com bordados dourados, que o faz parecer maior do que realmente é. Seu rosto enrugado e barba espessa exibem um ar de sabedoria e experiência. Ele se move com uma graça surpreendente para alguém de sua idade avançada.

Enquanto ele se aproxima, seu olhar é firme e penetrante, como se pudesse ler a alma de Schnee. Seu rosto é uma mistura de preocupação e respeito. Ele se detém diante do jovem herói, olhando para ele por um momento antes de falar.

"Schnee, meu jovem amigo", diz ele em uma voz profunda e grave. "O que você fez foi heroico, mas também foi imprudente. Lembre-se de que a coragem não é apenas agir sem medo, mas também é saber controlar sua impulsividade e agir com sabedoria. Você é um grande guerreiro, mas precisa aprender a ser um grande líder também".

Mottwachyr coloca uma mão forte e calejada no ombro de Schnee, transmitindo uma sensação de segurança e conforto. "Seja sábio em suas escolhas e use seu poder para o bem. É isso que o tornará um verdadeiro herói."

Com essas palavras, o velho anão se afasta, deixando Schnee sozinho para refletir sobre suas ações e as palavras sábias do líder do conselho.

Quest Principal.

Os Heróis devem parar para descansar na cidade alva a convite da Princessa Branca de Neve. É recomendando que a missão do Christof Dior ou o julgamento de Schnee sejam as últimas cenas antes da Quest Principal. 

(Interação / Exploração - Os Heróis podem vagar no Castelo Winterkuss ) 

Ao vagar pelo castelo, alguém teria acesso aos aposentos reais, onde a Princesa Branca de Neve e sua família residem. Há também uma grande sala do trono, onde a princesa recebe seus convidados e realiza suas audiências, e uma biblioteca imensa, repleta de livros e pergaminhos raros.

Uma curiosidade interessante sobre o castelo é que, por estar localizado em uma montanha, é possível avistar a cidade alva e seus arredores de qualquer ponto do castelo. As janelas do castelo oferecem vistas panorâmicas deslumbrantes da cidade e do cenário circundante, como as florestas uivantes com seus pinheiros e as montanhas cobertas de neve.

O interior do Castelo Winterkuss é tão deslumbrante quanto o exterior. Os corredores e salas são decorados com tapeçarias e obras de arte incríveis, além de velas e luminárias penduradas nas paredes. Os móveis são feitos de madeira branca com detalhes em prata, e as camas têm dosséis brancos e cortinas rendadas.

Os Heróis são levados para uma sala de jantar luxuosa, com uma grande mesa de carvalho e cadeiras brancas estofadas em seda. A sala também tem janelas grandes com vista para as montanhas cobertas de neve. O grupo é servido com um banquete delicioso, com pratos que vão desde carnes assadas até legumes frescos e saladas. O vinho é servido em taças de cristal branco.

Outra sala interessante é a biblioteca, com estantes de livros de madeira branca e escadas de mão para alcançar os livros no alto. Há uma grande variedade de livros em vários idiomas, incluindo livros antigos e raros sobre a história da cidade e do castelo.

Uma curiosidade sobre o Castelo Winterkuss é que os anões alvos, que o esculpiram na montanha, projetaram esse sistema de ventilação natural especial em seu interior que mantém a temperatura agradável em todas as estações do ano. Isso é especialmente importante, considerando que a cidade está localizada em uma área que é bastante fria na maior parte do ano.

MANHÃ SEGUINTE

Artemis finalmente se entregou a um sono profundo e restaurador após os acontecimentos tumultuados do dia anterior. O quarto no castelo de Winterkuss era opulento e aconchegante, com cortinas de seda branca que filtravam a luz suave do sol nascente. A paz foi interrompida por um toque gentil, mas inesperado, em seu rosto. Ela se sobressaltou, mas logo se acalmou ao ver o príncipe sentado em sua cama, olhando-a com uma expressão suave e preocupada.

O rosto do príncipe Henry era marcado por uma barba curta e bem cuidada, dando-lhe um ar de sofisticação. Seus olhos azuis estavam fixos em Artemis, e seu toque era quente e suave em sua pele. Artemis sentiu seu coração acelerar, mas tentou manter a compostura enquanto o príncipe falava.

"Desculpe-me por acordá-la, Lady Artemis", disse ele com um sorriso a primeira vista gentil, mas em olhar mais atento, totalmente perverso.. "Não queria lhe acordar!"

Artemis sentou-se na cama, enrolando os cobertores em volta de si mesma. Ela notou que o príncipe estava vestindo roupas formais, um colete de veludo verde-escuro e uma camisa branca impecavelmente engomada. Seus olhos se encontraram, e ela sentiu uma corrente elétrica passar por seu corpo.
Você se sente incomodada com sua presença. Afinal esse nobre pretensioso e metido, a humilhou e difamou e aos seus colegas diante da corte de Mantille, e agora ele ousava tocá-la como se fossem amigos íntimos... Ou mais que amigos.

(Interação)

O príncipe sorriu maliciosamente e se aproximou ainda mais dela. "Oh, nada em particular, Lady Artemis", disse ele em um tom sugestivo. "Apenas pensei em vir aqui para ter uma conversa com você. Afinal, você é uma mulher muito interessante."

"Bom creio que eu esteja realmente me preciptando ao pensar que toda mulher iria querer uma noite com a figura mais notória de todo Reino."

(...)

O príncipe deu uma risadinha, claramente divertido com a recusa dela. "Oh, não se preocupe, Artemis", disse ele com um sorriso perverso. "Eu não vou atrapalhar o seu sono. Afinal, apessar de sua beleza estonteante, eu não vim aqui simplesmente corteja-la mi lady. Estou aqui para convocá-los... Vocês, como Jack Horner os chamava mesmo... Ah Sim! Companhia do Feijão! Temos muito a discutir sobre o Capitão James Gancho e o sequestro dos meus filhos."

Artemis sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao ouvir o nome do infame pirata. Ela sabia que os Heróis tinham muita experiência com Gancho, e que o príncipe estava procurando ajuda para resgatar seus filhos.

"Resgatar os meus filhos! Procurei incansavelmente por Gancho nas últimas semanas, mas meus instintos me dizem que ele não está em Farngomery... Na realidade ele está fora do nosso alcance, pelo menos enquanto ainda estivermos nesse plano."

O Príncipe Henry Farngomery se ergueu da cama com um sorriso perverso nos lábios. Ele caminhou até a janela, afastando as cortinas de seda branca para revelar o sol da manhã brilhando no horizonte. Artemis observou em silêncio, odiando cada movimento do nobre.

"Creio que estejam familiarizados com isso...", disse ele, O Príncipe puxou algo da manga de sua camisa. e Artemis sentiu sua pele arrepiar-se com a frieza em sua voz. Ela não sabia como o feijão mágico estava interligado ao sequestro de seus filhos pelo Capitão Gancho.

"Faz muito tempo atrás, Gancho e eu fizemos uma pequena expedição a uma terra maravilhosa", continuou Henry, segurando a semente de feijão em sua palma. "Uma ilha que existe na margem da existência. Ele a chamava de A Terra do Nunca..."

(Interação)

"Eu ainda tenho um feijão mágico que Gancho me deu naquela época", continuou Henry, sorrindo maliciosamente. "Acho que é hora de voltar à Terra do Nunca e reivindicar o que é meu por direito."

Ela olhou para o Príncipe com desgosto, sabendo que ele não era diferente de Gancho. Ele estava disposto a fazer qualquer coisa para conseguir o que queria, sem se importar com as consequências. E agora, ele estava usando a situação do sequestro de seus filhos como uma desculpa para realizar seus próprios desejos de vingança egoístas.

(Interação - Restante dos Heróis deve chegar e serem levados a sala do trono.).

O Príncipe Henry Farngomery estava diante dos Heróis e da Princesa Branca de Neve, que não escondia seu desgosto pelo ex-noivo. Ele explicava como James Gancho, o infame Capitão Gancho, havia sequestrado seus filhos. O príncipe parecia tenso, mas também determinado a encontrar uma solução.

"Nossa expedição à Terra do Nunca foi um sucesso", ele continuou. "Eu peguei o que fui buscar, mas qual não foi minha surpresa quando o pirata tentou me deixar preso lá. Eu fui mais esperto, é claro." O príncipe caminhou pela sala do trono, seus passos ecoando no chão de pedra. "Desde então, nunca mais o vi. Ele e sua tripulação foram deixados para trás naquela ilha, mas aparentemente ele nutriu uma vingança por mim. E agora, meus filhos pagam o preço."

Os olhos do príncipe encontraram os de Artemis, que estava entre os Heróis.  Sentiu um calafrio ao vê-lo encará-la. O príncipe continuou a falar, mas Artemis mal ouviu o que ele disse. Ela se concentrou em controlar sua repulsa pelo nobre, que ela achava pretensioso, asqueroso e metido.

Enquanto o príncipe falava, a Princesa Branca de Neve mantinha uma expressão neutra, mas Schnee notou a tensão em seus ombros. Ele se perguntou o que teria acontecido entre os dois para que a princesa sentisse tanta antipatia pelo príncipe. Mas agora não era hora para essas reflexões. Os Heróis sabiam que tinham que agir rapidamente para salvar os filhos do príncipe.  

"Entendam isso não é um pedido, é um decreto real", disse o Príncipe com autoridade, encarando cada um dos Heróis um a um. Era evidente que ele sabia que tinha poder e influência suficientes para impor sua vontade. Ele continuou, dirigindo-se ao trono de marmóre e marfim: "Vocês tiveram conflito com o Gancho por mais de uma vez nessas últimas semanas. São perfeitos para o serviço. E vão me deixar a par por completo de todos os planos do capitão..."

O Princípe Henry lentamente se apoiou no trono antes de se sentar confortavelmente, cruzando as pernas com um ar de superioridade. Ele sabia que era o governante por direito daquele nação inteira e tinha a habilidade de manipular qualquer situação a seu favor.

"E agora, ouçam bem", disse ele, fixando os olhos nos Heróis novamente. "Esqueçam Jack Horner. Agora vocês trabalham para mim!" A expressão do Príncipe era desafiadora e ele esperava uma resposta imediata dos Heróis. Ele não estava acostumado a ter sua vontade desafiada, e sabia que suas ordens deveriam ser seguidas sem questionamentos.

Os Heróis se entreolharam, sem saber o que dizer. Eles não eram afeitos a seguir ordens, especialmente de alguém como o Príncipe Henry, que parecia tão arrogante e prepotente. No entanto, a menção dos filhos desaparecidos os tocou profundamente. Eles sabiam o que era perder alguém que amavam e, apesar de não confiarem no Príncipe, não podiam ignorar seu apelo.

(Interação)

"Como eu já disse, vocês tiveram conflitos com o Gancho recentemente", respondeu o Príncipe com um sorriso de satisfação. "Vocês conhecem a mente do Pirata e sabem como enfrentá-la. Eu preciso encontrar meus filhos e estou disposto a recompensar por seus serviços."

Ele jogou um saco de moedas de ouro no chão, diante dos Heróis, como prova de sua intenção.

(Interação)

"Claro, claro", respondeu o Príncipe, parecendo desinteressado. "Mas se vocês não fizerem isso, quem sabe o que pode acontecer com as crianças. Talvez, se tivessem sido mais cuidadosos em suas ações impulsivas, nada disso teria acontecido."

Os Heróis apertaram os punhos, irritados com as acusações do Príncipe. Eles não podiam deixar de sentir que estavam sendo manipulados, mas não podiam ignorar a urgência da situação. O Príncipe sabia disso e continuou pressionando.

"Partiremos amanhã do porto de Flecherstein. Meu irmão, Eric, já preparou um navio para a viagem. Vocês irão me acompanhar na expedição pela ilha." O Príncipe se levantou do trono, olhando os Heróis com impaciência.

"Vocês têm uma escolha. Podem ajudar a salvar duas crianças inocentes ou desafiar o decreto real e enfrentar as consequências."

Os Heróis se entreolharam novamente, sem saber o que fazer. A Princessa Branca Neve observou tudo com uma expressão triste e impotente. Ela queria falar algo em defesa dos Heróis, mas sabia que seria inútil contra a influência e poder do Príncipe.

(Interação)

O Príncipe sorriu vitorioso, sabendo que havia conseguido o que queria.

Dia X - Porto de Fletcherstein - 09:33

O Príncipe Henry observava o horizonte com olhos severos enquanto a pequena escuna de guerra navegava pelo mar aberto. A brisa salgada revigorava seus sentidos, mas seu coração estava cheio de preocupação e angústia. Ele estava determinado a recuperar seus filhos Dia e Aurora a qualquer custo, e sabia que os Heróis que havia convocado seriam seus melhores aliados nessa missão.

Com alguns canhões a disposição, a escuna não parecia muito resistente contra tiros, mas sua velocidade compensava sua falta de proteção. O Príncipe Henry olhava para os canhões com uma ponta de preocupação. Será que seriam suficientes para proteger a tripulação e enfrentar quaisquer obstáculos que surgissem no caminho?

Dentro da embarcação, os Heróis se sentavam em volta de uma mesa de carvalho, enquanto o Príncipe Henry os informava sobre o planejamento da missão. Sua voz era firme e autoritária, mas também havia um toque de apreensão. 

O Princípe Henry, com uma expressão determinada, se apoiava em cima da mesa de caravalho. Ele parecia inquieto, como se soubesse que o tempo era curto e que cada minuto era valioso. "Gancho com certeza irá usar as crianças para me atrair...", disse ele com uma voz grave e firme. O príncipe passou as mãos pelos cabelos escuros, exalando um suspiro profundo. Henry desdobrou um mapa ilustrado de uma pequena ilha. O mapa estava coberto de marcas e notas escritas à mão, como se o alguém tivesse desenhado o mapa e feito considerações. "Esse é o mapa da Ilha", disse Henry, apontando para as marcas no papel.

Ele fez uma pausa para estudar o mapa mais uma vez, como se procurasse uma solução para o que parecia ser uma situação impossível. "Pelo menos o que foi registrado dela", acrescentou ele, com um olhar sombrio. "Nós não sabemos o que mais pode estar lá. Mas temos que tentar. Precisamos encontrar meus filhos antes que seja tarde demais."

Henry olhou para os Heróis, seus olhos verdes brilhando com determinação. "Nos dividiremos em 4 equipes", disse ele com confiança. "Cada equipe terá uma missão específica e um local para explorar. Se trabalharmos juntos, podemos encontrar as crianças e acabar com Gancho de uma vez por todas."

Ele bateu com o punho na mesa com força, fazendo com que os objetos tremessem levemente. "Vamos salvar meus filhos", disse ele com uma voz firme e determinada. "E acabar com esse maldito pirata de uma vez por todas."

(Interação)

Os Heróis ouviam atentamente, mas suas expressões mostravam que não estavam completamente convencidos. O Príncipe Henry percebeu a hesitação em seus rostos e decidiu reforçar sua posição. "Se não fosse pelas ações impulsivas de vocês, meus filhos ainda estariam bem e salvos", disse ele, olhando diretamente para cada um deles. "Vocês têm a obrigação de me ajudar nessa missão. Não só porque é a coisa certa a fazer, mas porque são os únicos que têm a coragem e habilidade necessárias para enfrentar os perigos que virão pela frente."

O Príncipe Henry sabia que suas palavras haviam tocado um ponto sensível nos Heróis. Eles eram, afinal, os defensores do Reino e não podiam se recusar a ajudar seu líder. Ele não hesitaria em usar sua influência e poder para forçá-los a isso. Afinal, Henry Farngomery era um Príncipe arrogante e inexorável, acostumado a ter sua vontade seguida sem questionamentos.

(Interação)

O Princípe Henry se aproximou do mapa, seus dedos delicados traçando as linhas que delimitavam a pequena ilha. Ele ergueu o olhar para os homens que o cercavam, mantendo uma postura firme e decidida.

"Vamos aportar na Baia Canibal", começou ele, "apartir daí começamos a nos dividir em quatro equipes." Ele apontou para o mapa, indicando cada uma das áreas que seriam exploradas.

"O Grupo A e B irão para o Oeste da Ilha, enquanto o C e o D se dirigem para o Leste", explicou ele. "Grupo A será responsável por se dirigir até os selvagens que residem nessa área. Segundo Gancho, eles não são muito fãs do Homem branco, então se aproximem com cautela. Alguns deles falam um pouco de Inglês, sabe lá deus como. Caso vocês não sejam escalpelados vivos, perguntem sobre Gancho e as crianças."

Ele fez uma pausa, olhando para os homens ao redor da mesa. "Grupo B vai se separar do Grupo A e continuar sua jornada para dentro da Mata. É densa e com certeza vocês irão encontrar com algumas armadilhas, ou dos Indíos ou dos moleques que o Gancho sempre me alertava. O Gancho falou de um menino, um menino mágico não sei ao certo... Ele dizia que ele era a manifestação da ilha, não entendi direito, mas ele parecia bem assustado com o moleque, então tomem cuidado... Eu acho."

O Príncipe continuou, indicando cada grupo e suas respectivas tarefas. "Grupo C, subirá o rio até chegarem nas montanhas. Lá foi aonde eu e Gancho tivemos nossa primeira desavensa. Procurem dentro das grutas e rios subterrâneos, minha primeira aposta seria aqui. Busquem com cuidado.

Grupo D, será o grupo aonde eu estarei. Nós vamos até a Lagoa das sereias. Pelo que Gancho me disse essas beldades marinhas são as conhecedoras do oculto dessa ilha. Ele as chamou de Lorelei, e disse que todo mistério presente nessa ilha não é seguro para elas. Se alguém sabe aonde meus filhos vão estar, são elas."

Ele finalizou, olhando para os homens com seriedade. "Cada grupo levará um destacamento de 8 homens, entendido? 10 homens ficarão no navio no caso de ocorrer qualquer problema. Nos encontramos após uma hora na Baia Canibal novamente, não preciso nem dizer que discrição é o ponto chave para isso. Eu poderia chegar com uma esquadra de navios e bombardear a ilha, mas isso com certeza faria gancho fugir para outro canto. Então, observar e reportar nesse primeiro momento. Entendido?"

(Interação)

O Princípe então arremessa longe o Feijão nos céus . Uma bela jogada vocês vem aquele pontinho verde reluzindo nos céus antes dele sumir da vista de vocês, e reaparecer quando cai e afunda da aguá. Pluft. Vocês já viram esse efeito uma vez, então sabem bem o que acontece agora. Vocês se seguram instintivamente na proa do navio. 

Não demora muito para que o portal se abra em meio ao mar. Aquele ciclone explossivo junto ao turbilhão d'aguá pega vocês em um solavanco, o Princípe Henry grita ao seu timoneiro com um sorrisso no rosto:

"TODA FORÇA A FRENTE MARUJO! Fiquem firmes homens, vamos descer fundo pela garganta do Diabo... Só temam pelas suas almas imortais os pecadores e injustos! Hehehe!"

E assim a pequena escuna é engolida por inteiro pelo redemoinho místico. E vocês se sentem engolfados em um turbilhão surreal, nada parecido com a viagem rápida e instantanea da bussóla que o Mago da caverna de cristal fez a vocês. Essa viagem é tortuosa e insana, os planetas passam por vocês, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, em uma velocidade descomunal. Até que vocês são projetados rumo ao céu estrelado do universo em questões de segundo, virando na segunda estrela a direita e indo direto até o amanhecer. Quando o Sol projeto uma luz forte e branca, que momentânemaente os cega (Menos você Christof) e quando vocês voltam a sí, vocês se sentem novamente no balançar suave do navio, mas dessa vez sem a presença do frio invernal daonde estavam. Não.. o clima é agradável, um calor que os abraça e uma brisa que lhe faz um afago no rosto.

Olham em volta e facilmente acham um resplendoroso mar cristalino que preenche tudo até onde a vista alcança. O Céu parece retirado de uma pintura bucólica barroca com nuvens que parecem algodões e um céu azul resplendoroso. O Sol sorri para vocês.
Não demora muito para que ao longe vocês avistem uma formação verde, um ilhéu não muito vasto. Mas encantador. A Paíssagem realmente parece ser coisa retirada de um sonho juveníl, e o cheiro suave faz com que vocês retornem para tempos mais simples.

Princípe Henry quebra o encanto fantástico de vocês com sua voz arrogante:

"Cá estamos Senhores e Senhorita. Vamos focar na nossa missão aqui... E lembrem-se, cada segundo conta!"

Baia Canibal.

A Pequena escuna ancora na Baía. Os botes levam os quatorze tripulantes que irão explorar a ilha. A areia é fofa e clara, e parece nunca ter sido vítima de poluição.  Um rio que desemboca na baia afluí  da direção das montanhas da ilha. É chegado o momento de se dividir em equipes. 
Já parece estar no começo da tarde o sol reina forte no sol. Mas vocês sabem que é questão de tempo até a lua e as estrelas o substituirem.

(Interação).

Os jogadores podem fazer uma busca na Baia Canibal para procurar algo importante. Ao gastar 2 apostas, eles conseguem encontrar a faca que Drake deu para o Gregory se defender. A faca parece estar suja de sangue, o que indica que ela pode ter sido usada recentemente.

Lagoa das Sereias. - Grupo D.

O sol brilhava intensamente no céu azul e a brisa tropical balançava suavemente as folhas das árvores próximas à lagoa. Henry e (Herói do Grupo D) se aproximavam lentamente da pequena queda d'água que desaguava na piscina rochosa. Ao chegarem mais perto, eles viram um grupo de sereias brincando alegremente em cima de rochas, batendo bolhas coloridas feitas de água do arco-íris de uma para a outra com suas caudas.

As sereias riam enquanto tentavam manter as bolhas no ar, às vezes com sucesso, às vezes não. A cena era hipnotizante e Henry mal conseguia acreditar que estava testemunhando essas criaturas místicas em seu habitat natural. As goleiras estavam em cada extremidade da lagoa, prontas para defender seus objetivos com as mãos.

A piscina era rodeada por pedras cobertas de musgo e plantas tropicais exóticas. Uma grande pedra no meio da lagoa servia como um ponto de encontro para as sereias, e o som suave da água caindo na pequena cachoeira era a única trilha sonora que poderia ser ouvida. Era uma cena de tirar o fôlego, quase como se a natureza tivesse decidido criar sua própria obra de arte.

Henry e (Herói do Grupo D) observaram a cena, maravilhados, por alguns instantes antes de perceberem que sua missão era mais importante do que admirar a beleza da natureza. As sereias pareciam ter informações cruciais sobre o paradeiro dos filhos do Príncipe, e era hora de obter essas informações.

Príncipe Henry fitou as sereias com um sorriso malicioso, enquanto seus homens permaneciam escondidos atrás de arbustos próximos à lagoa. Seus olhos brilhavam com uma mistura de fascínio e determinação. A lembrança de seu irmão Eric, salvo por uma sereia em um naufrágio, pairava em sua mente. Ele se lembrava das histórias que o irmão contava, sobre como ela o visitava em seus sonhos e o acalmava. Henry, na época, ria e o chamava de tolo por sonhar com uma mulher-peixe.

Mas agora, encarando essas criaturas mitológicas, o príncipe não conseguia mais zombar do irmão. Elas eram impressionantes, com suas caudas brilhantes e as bolhas coloridas que batiam no ar. Ele se perguntou se elas também eram capazes de salvar marinheiros em perigo.

Sacudindo a cabeça para afastar esses pensamentos, Henry se voltou para seus homens, decidido. "Muito bem, meus guardas", disse ele, em um tom baixo. "É hora de agir. Vamos descobrir onde meus filhos estão." Com essa ordem, ele liderou seus homens para fora dos arbustos e em direção à lagoa, pronto para enfrentar qualquer desafio que pudesse aparecer em seu caminho.

O Príncipe Henry se aproxima lentamente da lagoa, saindo cuidadosamente de trás dos arbustos. Ao entrar no campo de visão das sereias, metade delas se esconde rapidamente debaixo d'água, enquanto a outra metade se afasta cautelosamente. Consciente de que sua presença está causando desconforto, o Príncipe levanta as mãos em um gesto de paz e, com um sorriso encantador nos lábios, diz:

"Calma, calma! Sou amigo... Eu só preciso da ajuda de vocês."

Com movimentos suaves e cuidadosos, ele desliza a mão até o cinto com a bainha da espada e a retira com delicadeza. Agachando-se com a mesma calma, ele deposita a espada ainda envolta na bainha em cima da pedra. Algumas sereias afundam lentamente, ainda desconfiadas com a presença do homem. Mas uma delas parece hipnotizada pelo Príncipe.

Enquanto a sereia nada em direção à margem, o Príncipe Henry se aproxima cautelosamente, avançando lentamente na água até que esta alcance seus tornozelos. Observando as criaturas marinhas ao redor, ele abaixa o corpo para ficar na altura da sereia, estendendo a mão em sinal de amizade.

A sereia retribui com um sorriso, mas antes que qualquer palavra seja trocada, a mão do Príncipe aperta bruscamente o pulso da criatura, enquanto a outra mão agarra com força seus cabelos dourados. As irmãs da sereia tentam impedir a ação do Príncipe, mas permanecem distantes e impotentes, temendo pela segurança de sua irmã.

Com um grito desumano, o Príncipe Henry comemora seu feito:

"AGORA, HOMENS! EU A PEGUEI!"

A sereia, presa pelo pulso e pelos cabelos, tenta se debater em vão, mas a força do Príncipe é implacável. Sua expressão, antes amigável e encantadora, se transformou em uma expressão de vitória cruel e perversa.

 (Sequência de Ação).

Sereia irá tentar puxar o Henry Para debaixo da aguá.
Quando as apostas chegarem na marca 3, a Sereia irá gritar, chamando por ajuda. 3 Pelotões de 6 sereias apareceram. 

Possível Cena:

A sereia sentiu o aperto do Príncipe em seu pulso e tentou puxar o braço com força, tentando se libertar. Henry, porém, manteve a firmeza e puxou a criatura para mais perto dele. Em seguida, a sereia tentou se soltar puxando o jovem Príncipe para debaixo d'água, mas Henry, usando toda a sua força, resistiu.

Enquanto a luta prosseguia, a sereia gritava pedindo ajuda, chamando por suas irmãs. E logo, o som de várias criaturas marinhas enchia o ar. De repente, as águas começaram a se agitar e várias sereias emergiram do fundo da lagoa, nadando em direção à margem.

Ao ver as irmãs da sereia em perigo, elas se organizaram em um círculo ao redor de Henry e da sereia capturada. Elas começaram a cantar em uma língua antiga e bela, e o Príncipe sentiu uma sensação estranha enquanto as notas ecoavam ao seu redor. Ele soltou a sereia e lentamente recuou, percebendo que estava diante de algo maior e mais poderoso do que ele poderia imaginar.

A sereia, livre de seu captor, nadou para perto de suas irmãs. Elas se abraçaram, aliviadas, e juntas voltaram para as profundezas do oceano. O Príncipe, perplexo, assistiu a cena se desenrolar diante de seus olhos, sem saber o que fazer ou como reagir.

Por um momento, Henry permaneceu imóvel na margem, observando as sereias desaparecerem na escuridão do mar. Ele sentiu um misto de admiração e medo, percebendo que havia muito mais coisas no mundo do que ele podia imaginar. E com esse pensamento em mente, o Príncipe se levantou e voltou pelo mesmo caminho que tinha vindo, com a mente cheia de perguntas e dúvidas.



Acampamento Piccaninny. - Grupo A

Ao atravessar um trecho da floresta, os heróis alcançam um campo aberto, onde um acampamento com dezenas de cabanas e tendas se ergue diante deles. A grande fogueira central, rodeada por totems de proteção, domina o espaço e parece acolher todos os membros da tribo nativo-americana que vagam por ali, dedicados a suas tarefas diárias.

Os heróis percebem que nenhum dos membros da tribo parece se importar com sua presença, nem mesmo os guerreiros parecem se incomodar com a invasão. Parece haver um clima de paz e harmonia em todo o acampamento.

Ao tentarem se comunicar com algum dos indígenas, estes apenas apontam para a tenda principal do chefe, uma construção de pano alto e imponente, e voltam a suas atividades como se nada estivesse acontecendo. Os heróis sabem que precisam adentrar a tenda para prosseguir com sua missão.

Ao entrar na tenda, os heróis encontram um ambiente amplo, com instrumentos de caça, pesca e armas de guerra espalhados pela área. Mas a única coisa que chama atenção é o robusto nativo-americano de quase dois metros de altura, sentado a alguns metros de distância, com um cachimbo longo na mão.

O chefe parece notar a presença dos heróis, mas não demonstra surpresa ou hostilidade. Ele simplesmente aguarda em silêncio, talvez esperando que os visitantes se apresentem ou exponham o motivo de sua presença ali.

Grandioso Pequeno Pantera.
Um nativo americano de estatura impressionante, com quase dois metros de altura. Seu porte robusto e musculoso impõe respeito e admiração entre seus guerreiros e membros da tribo. Apesar de sua aparência intimidadora, é possível perceber em seu olhar uma profunda sabedoria e experiência acumulada ao longo dos anos.

Seus traços marcantes, com sobrancelhas espessas e barba por fazer, conferem-lhe uma expressão severa e imponente. Embora raramente sorria, seus lábios curvados em um discreto sorriso sugerem uma personalidade mais suave e amável do que sua aparência sugere.

O Chefe é conhecido por ser um líder carismático e justo, cuja lealdade à tribo é inabalável. Sua dedicação e proteção à sua filha, a quem ama profundamente, é lendária entre os membros da tribo. Apesar de sua relutância em permitir a entrada de estranhos em seu acampamento, ele é acolhedor e hospitaleiro quando se trata de receber visitantes que buscam ajuda e orientação.

Princessa Tigrinha.
Uma encantadora jovem, que exala uma aura de força e determinação. Sua pele bronzeada parece brilhar sob a luz da fogueira, enquanto seus olhos castanhos escuros parecem penetrar na alma de qualquer um que a olhe. Seus lábios vermelhos são finos e delicados, mas firmes em uma expressão séria e determinada. Seus cabelos pretos, longos e sedosos, estão amarrados em duas tranças perfeitas com fitas de couro e penas coloridas, que balançam suavemente enquanto ela se move.

Ela veste um elegante vestido de camurça com franjas, que se estende até seus tornozelos, com listras rosa e vermelhas na gola capelete que realçam ainda mais sua beleza. Seus mocassins azuis são adornados com enfeites de contas e penas, que brilham sob o fogo da fogueira. Sua postura é ereta e confiante.

 A postura da Filha do Chefe é inabalável, como uma rocha, e sua expressão é quase sempre séria e imperturbável. Embora não fale inglês com fluência, sua comunicação não verbal é tão forte quanto seu pai. Ainda assim, quando fala, é com uma voz suave, mas firme, e suas palavras são escolhidas cuidadosamente para transmitir suas intenções com precisão.



Ao entrarem na tenda principal, o Chefe cacique se levanta majestosamente do chão, fazendo uso de todos os seus impressionantes 196 centímetros de altura. Ele olha para a garota ao seu lado e diz algo em uma língua que vocês desconhecem. A garota parece chateada ao ouvir as palavras e sai de cabeça baixa pela mesma fresta da tenda que vocês entraram.

O Chefe cacique faz um gesto de boas vindas para vocês, e corta o silêncio linguístico com uma fala honrosa:

"Bem vindos são aqueles que os ventos do leste trouxeram. O Espírito da águia nos honra com a sua chegada. Nossa tribo aguardava nobres guerreiros, sentem-se comigo e compartilhem do pouco fumo que nos resta... Temos muito a conversar."

O chefe os convida para se sentarem em volta de um pequeno fogo aceso no centro da tenda. A fumaça da lenha queimando se mistura com o aroma do fumo que eles estão compartilhando. Vocês percebem que os membros da tribo estão todos em torno de vocês, com seus olhares penetrantes e curiosos. O chefe se senta em sua cadeira de madeira esculpida, seu olhar intenso e penetrante.

A atmosfera é tensa, mas ao mesmo tempo é evidente que a tribo os recebe de braços abertos. O que será que eles têm para falar com vocês?

(Interação)

A voz do homem alto e imponente ecoou pela clareira enquanto ele se apresentava como O Grandioso Pequeno Pantera, líder da tribo Piccanniny. Sua expressão séria e penetrante revelava sabedoria e autoridade.

"Uma revelação me ocorreu esta manhã", continuou ele. "Sobre nobres guerreiros do outro lado do rio das dúvidas, que precisam ser guiados até a montanha das respostas. Eu posso ajudá-los, se me contarem o que buscam."

Sua presença dominava o ambiente, deixando claro que ele era um líder respeitado e temido. Agora, era a vez dos forasteiros se apresentarem e buscarem sua ajuda.

Ao mencionar a Ilha, o Chefe da tribo se recosta em sua pele de urso e, fazendo fumaça com o cachimbo, começa a produzir figuras com a fumaça que aparece à sua frente.

"Existem as damas da lagoa, que se banham calmamente a luz do dia, penteando seus cabelos abaixo das calmas cachoeiras." A fumaça toma forma de sereias belas e graciosas. "Mas quando a noite caí e a lua agita a aguá, as belas damas se tornam ferozes como coiotes famintos. Agressivas e Impiedosas." Então, as imagens começam a se contorcer e mudar, transformando as belas criaturas em monstros ferozes e sedentos por sangue. As sereias agora possuem garras e atacam uma às outras, desfazendo-se em uma nuvem que se desvanece.

"Há também o Grande Lagarto que espreita tanto na terra quanto na aguá." O Chefe então bafora novamente, produzindo a forma de um grande crocodilo que corre atrás de algumas silhuetas de homens. "Devora um grande homem como eu em apenas duas mordidas, e isso é só para lhe abrir o apetite." A fumaça ilustra o monstro em ação, e o clima na tenda se torna tenso.

"E como se não fosse suficiente, os homens brancos do mar trouxeram mais uma criatura para nós." O Chefe continua, e com sua última baforada, produz a forma de um ser humano que se transforma em uma criatura distorcida e monstruosa, uma sombra de sua antiga forma. "Um homem que se alimenta do coração dos outros homens. Uma coisa que um dia foi humano e hoje é só uma sombra distorcida... Pois ele agora é amaldiçoado e renegado pelo outro lado e vaga entre nós como um Wendigo." Uma grande caveira de fumaça se forma no teto da tenda, aumentando a sensação de perigo.

"Mas nenhuma dessas criaturas é tão cruel e impiedosa quanto o homem que vocês buscam. Pois James Gancho é um espírito vingativo que não pouparia ninguém que estivesse entre ele e seu objetivo. Uma alma perturbada que se nega a conhecer a paz!" O Chefe guarda seu cachimbo, e o silêncio paira sobre a tenda, todos sentindo o peso das palavras do líder da tribo.

(Interação)

Montanhas e Grutas. - Grupo C

Os Heróis suaram a camisa para chegar até aquele ponto mais elevado da ilha, enfrentando terrenos difíceis e obstáculos imprevisíveis. Mas a vista que se revelou diante de seus olhos recompensou todo o esforço. Abaixo, a ilha estendia-se em uma paisagem exuberante e selvagem, cheia de surpresas e mistérios.

Seguindo em frente, os Heróis se depararam com um pequeno lago, formado antes de uma cachoeira. A gruta escura que se abria à frente parecia convidativa, um lugar perfeito para esconder segredos, tesouros ou mistérios inexplicáveis.

A água do lago entrava na gruta, deixando os Heróis submersos até os joelhos. Era difícil caminhar, e a água gelada incomodava um pouco, mas eles não desistiram. O eco ali dentro era perceptível, e cada som que emitiam ecoava pelas paredes, parecendo se multiplicar infinitamente.

Enquanto vagavam na escuridão, os Heróis perceberam um som repetitivo e compassado, reverberando pelas paredes, ecoando até o fundo da gruta. Demorou um tempo para que conseguissem se guiar no escuro, mas rapidamente localizaram a fonte daquele som. Parecia vir de dentro de uma pedra, uma rocha no chão próximo a uma das paredes.

A curiosidade tomou conta dos Heróis, e eles se aproximaram da pedra. Com um pouco mais de esforço, conseguiram movê-la, revelando um buraco escuro que parecia levar a algum lugar misterioso. O que estaria escondido ali dentro? Só os Heróis poderiam descobrir.

(Interação)

O Grande Crocodilo irá perseguir os invasores indesejados que o pertubaram em seu sono de beleza. É hora de fazer uma boquinha, e a hora literalmente está perseguindo vocês.

Os Heróis corriam em desespero pelo caminho que haviam feito, sabendo que a criatura sedenta por sangue estava perseguindo-os de perto. O Grande Crocodilo era uma força a ser temida, e sua fome insaciável o tornava ainda mais perigoso.

Os Heróis rezavam para que a criatura não os alcançasse, mas ela estava cada vez mais próxima. De repente, um barulho ensurdecedor ecoou pelas copas das árvores, chamando a atenção do Crocodilo. Os Heróis se viraram para ver o que estava acontecendo, e viram uma fumaça esverdeada surgir do nada.

O cheiro pútrido que acompanhava a fumaça invadiu suas narinas, fazendo-os quase vomitar. Mas o Crocodilo parecia ter sido ainda mais afetado, e começou a perder os sentidos. Desorientado e agressivo, ele batia em tudo que estava a sua volta, deixando sua caça para trás enquanto o fedor se tornava mais intenso. Finalmente, o monstro desapareceu na floresta, e os Heróis ficaram aliviados ao ver que tinham escapado da morte certa.

Mas a paz não durou muito. No meio da neblina catinguenta, uma silhueta negra começou a se formar lentamente. Parecia a figura de um homem, mas era grande e coberto por pelos e folhagem seca. O crânio cinza de cervo que ele usava em vez de cabeça tinha uma galhada que se estendia por quase um metro de largura. O suspiro monstruoso que saiu daquela criatura deixou os Heróis presos no local, incapazes de se mover ou falar. E, de repente, a cena cortou. 

(Corte essa cena com a próxima e depois retorne com isso):

O Herói gritava em agonia. "Não, por favor, não, Não, Não!" Enquanto a criatura demoníaca com chifres retirava uma grande farpa da sua mão. , ele suplicava. Mas a criatura parecia saber o que estava fazendo, retirando a farpa com a sutileza de um ferreiro e colocando uma atadura na mão ferida.

Os Heróis estavam em uma caverna, que parecia ser usada como um covil improvisado. A criatura jogou a farpa fora  "Toma cuidado aonde você mete a mão... Bom eu sei que é difícil se ter cuidado quando uma fera pré-histórica tá tentando te engolir né... Mas você me entendeu!", ela brincou, puxando seus chifres com o crânio de cervo para cima e revelou-se uma pessoa, vestida com uma elaborada fantasia.

O homem por baixo da fantasia tinha belos cabelos loiros, uma barba por fazer e olhos azuis penetrantes. Ele se sentou e puxou um mamão de uma cesta de frutas enquanto observava os Heróis curiosos.

"Eu não lembro de ver vocês no navio... O Capitão mandou vocês me buscar, né? Já estava na hora... Eu vasculhei a ilha inteira e nada de achar o esconderijo daquele pestinha voador e não deu em nada... Como é que ele está, hein? O Capitão, ele já achou alguma forma de voltar para casa? Eu não quero apressá-lo, mas bem... A gente não sabe quanto tempo se passou desde que o Encantado nos deixou para trás, né... Podem ter sido dias, semanas, MESES, ANOS! Hahaha, sem pressão, sem pressão. Vai mamão?!"

Quando ele para de falar e espera uma resposta dos Heróis, eles percebem algo que os deixa desconcertados. Esse maluco coberto de lama e folhagem é a cara do amigo de equipe deles, Drake Walker. Eles olham uns para os outros, sem saber o que dizer ou fazer diante dessa estranha coincidência.

(Interação).

Floresta. - Grupo B.

Adentrando nas densas florestas, vocês caminham por alguns minutos, envolvidos pela exuberante natureza que os cerca. Grandes copas de árvores se erguem majestosas, formando um dossel verde que filtra a luz do sol, criando um ambiente fresco e convidativo. Fungos coloridos brotam do solo úmido, e uma diversidade deslumbrante de flores, plantas e trepadeiras enchem os olhos dos Heróis com sua beleza.

Ao longo do caminho, pequenos animais atravessam seus caminhos, incluindo aves coloridas e macacos ágeis que saltam de galho em galho. Mas é algo que chama a atenção de vocês em particular - pontos de luz intensa que pairam no ar, dançando ao redor das copas das árvores e iluminando-as com sua luz brilhante. Inicialmente, vocês pensam que podem ser vagalumes ou outros insetos com bioluminescência, mas a luz é muito intensa e forte para ser produzida por algo tão pequeno.

Vocês ficam fascinados com o espetáculo de luz, observando a dança mística desses pontos brilhantes. À medida que vocês avançam, a luz se intensifica, criando uma sensação mágica e hipnotizante, que os envolve com um arco-íris de cores vibrantes e formas mágicas.

(Interação)

As Pixies são seres mágicos da Terra do Nunca, frequentemente retratados como pequenas criaturas aladas com corpos brilhantes. Eles possuem uma estrutura corporal única que difere dos seres humanos e outras criaturas da Terra. Suas asas translúcidas são feitas de um material parecido com vidro, permitindo que eles voem e se movam no ar com grande agilidade e rapidez. As Pixies também possuem corpos pequenos e delicados, com uma altura média de cerca de 15 centímetros. Sua pele é macia e brilhante, e é geralmente encontrada em tons de verde, azul, rosa ou roxo.

Os olhos das Pixies são grandes e brilhantes, muitas vezes em cores vibrantes que variam nos tons de verde ao e amarelo. Eles têm uma expressão amigável e geralmente usam um sorriso amável. Sua boca é pequena, mas pode se abrir o suficiente para emitir sons estranhos e agudos.

As Pixies se comunicam através de sinos e guinchos. Eles têm uma linguagem própria que é incompreensível para humanos e outras criaturas da Terra, mas muitas vezes é descrita como musical e alegre. Além disso, Pixies são conhecidos por terem um senso de humor travesso e gostam de pregar peças nas pessoas.

Quanto à sua sociedade, as Pixies vivem em comunidades pacíficas e harmoniosas, muitas vezes lideradas por uma Rinha. Eles vivem em casas construídas em árvores, conhecidas como colmeias, e passam grande parte de seu tempo voando e brincando uns com os outros. Eles também são extremamente protetores em relação à natureza, sendo conhecidos por ajudar animais e proteger a floresta onde vivem.

Em resumo, as Pixies são criaturas mágicas encantadoras e fascinantes, com uma estrutura corporal única e uma personalidade divertida e alegre. Sua sociedade é pacífica e protetora da natureza, o que os torna um tesouro da Terra do Nunca.

Enquanto as fadas bailavam em suas "colmeias" nas copas das árvores, um dos Heróis se distraía com a beleza das criaturas mágicas, ele não percebe mas vai em direção a uma armadilha que o ergue de ponta-cabeça. Enquanto isso o outro, no entanto, testemunhava a investida no pelotão de oito homens que os acompanhavam. Pedras  eram atiradas e jogadas fezes em direção aos seus companheiros. A cada pedrada e golpe, um dos homens caía.

De repente, surgiram da mata garotos sujos e vestidos com farrapos, rodeando o Herói que ainda permanecia de pé. Um deles se destacou gritando o nome do Herói.

Fulano! - a voz do garoto fez o Herói olhar com surpresa e alegria para o menino que saía do meio dos demais. Era Gregory! - VOCÊ VEIO! VOCÊ ME ACHOU! - Gregory parecia radiante, enquanto os outros garotos se olhavam confusos.

Nibs, um dos garotos, questionou:
Ei Greg! Você conhece esse pirata?

Gemêo 1 interrompeu:
Ele conhece sim!

Gemêo 2 discordou:
Cala boca você não sabe de nada. Conhece sim! E ele não é um pirata... Ele tá muito cheiroso pra ser um pirata.

Todos os meninos riram descontraídos.

De repente, um som agudo cortou o ar, parecendo uma risada infantil. Em seguida, uma imitação de cacarejo de galinha ecoou pelos arbustos, fazendo com que todos os meninos começassem a cacarejar. Enquanto isso, um último rapaz parecia surgir, só que para surpresa dos heróis, ele estava voando. Seus olhos eram brilhantes e verdes como as folhas da floresta.

O líder da turma, estava vestido com uma túnica verde, que parecia feita de folhas e uma fivela de couro marrom como cinto. Ele ria enquanto observava os Heróis, que pareciam perplexos diante da cena e ao seu lado um daqueles pontos de luz pairava e pousava delicadamente em seu ombro. O menino voador continuava a flutuar, com um sorriso travesso no rosto, balançando as pernas para trás e para frente enquanto olhava para os Heróis.


Zombarias de Peter Pan:

• Francisco Herrara: 

-"Olha só para esse magrelo! Aposto que não aguenta nem carregar o próprio cajado fedido de canela! E esse nariz de batata? Ele deveria se juntar aos porcos na fazenda."

-"Olhem só para o nosso fazendeirozinho! Acho que ele está precisando de um pouco mais de sol na cara, está mais branco do que leite coalhado."

- "O cheiro desse cajado dele, é para espantar os monstros ou as pessoas?"

• Christof Dior: 
-"O que aconteceu com seus olhos, amigo? Deve ter perdido a visão por olhar para si mesmo por muito tempo! E essas roupas finas? Parece que você acha que é melhor do que todo mundo. Mas eu aposto que tropeça em tudo, já que não consegue ver direito."

-"Ei, Sr. Grã-Fino! Será que você precisa de um pouco de ajuda para encontrar a sua bengala? Ou será que é a sua barba que está bloqueando a visão?"

-"E essas cicatrizes, foi um gato que arranhou ou um cachorro que mordeu?"

• Friederich Schnee: 
-"Caramba, olha só para esse grandalhão! Ele é mais alto que as árvores! Mas eu não teria medo dele... a menos que ele fosse se alimentar de mim com esses dentes afiados! E essas roupas escuras de caçador de monstros? Deve estar tentando se parecer mais assustador do que realmente é."

- "Credo, olhem só para essa criatura! Eu não sei se quero caçar com ele ou correr dele. Com esses olhos amarelos e dentes afiados, ele parece mais um monstro do que um caçador"

- " E essas roupas escuras, é para se camuflar ou para parecer mais ameaçador?""

• Drake Walker:
-"Ah, lá vem o juiz! Sempre de braços cruzados e olhando para todo mundo como se fosse superior. Talvez se ele soltasse um pouco e relaxasse, poderia ser um cara legal. Mas duvido que isso aconteça."

- "Olhem só para o nosso Mr. Músculos, todo durão de braços cruzados! Será que ele acha que é o herói dessa história?"

- "Com esse olhar julgador, eu tenho certeza que ele é o tipo que dá lição de moral até para a própria sombra. E essa barba por fazer, é para parecer mais masculo ou para esconder a cara espinhenta?"


• Artemis Lune-Argenteé: 
- "Uau, olha só para essa fofura! Ela deve ser facilmente distraída por qualquer coisa brilhante. E esse arco e flechas? Acho que ela está tentando ser uma heroína. Mas aposto que não consegue nem acertar um alvo parado."

- "Ai, que gracinha! Será que essa mocinha quer um biscoitinho? Com essa carinha de perdida, ela parece mais uma ovelhinha do que uma caçadora. "

- "E esse arco bonitinho e as flechas coloridas, é para parecer fofa ou para enfeitar a parede?"

Greg interrompeu Peter Pan enquanto ele zombava dos dois homens que acabaram de encontrar na na floresta:
"Peter, esses dois não são Piratas!"

Peter Pan franziu o cenho, surpreso com a afirmação de Greg:
"Como assim? Eles não são da tribo... E apesar do bafo de peixe eu acho que eles também não são sereias! Hahaha."

Mas Greg não desistiu:
"Eles precisam de ajuda, a gente pode levá-los até o esconderijo?"

Peter Pan manteve a postura rígida e respondeu:
"Nem pensar! Piratas ou não, adultos não são permitidos no Esconderijo!"

Greg tentou argumentar:
"Mas Peter..."

Peter Pan interrompeu Greg de novo, impaciente:
"Nada de "Mas Peter..." Já tomei minha decisão. Vamos ter que pensar em outro lugar pra se reunir."

Enquanto eles discutiam, os dois homens observavam com curiosidade e incerteza, sem entender as a situação. Eles trocavam olhares inquietos e tentavam falar algo, mas suas palavras não eram escutadas pelas crianças.

Então, Greg teve uma ideia:
"Já sei! Que tal a casinha da Delilah."

Mas Peter disse com uma expressão pensativa:
"Nem Pensar! Não... Espera! Tive uma ideia melhor! Vamos levar eles pra casa da Dalilah! Que esperteza a minha!"

Os dois Heróis ainda pareciam confusos e receosos, mas as crianças pareciam decididas a ajudá-las.

Os heróis caminhavam em direção às fronteiras da mata, acompanhados pelos meninos perdidos e Peter Pan. A trilha se tornava cada vez mais estreita e tortuosa, até que chegaram a uma grande caverna de pedra. Ao se aproximarem, notaram um rastro mucoso e gosmento que cobria a entrada e as paredes do local. Aquele rastro parecia familiar, mas não conseguiam lembrar exatamente de onde haviam visto algo parecido antes.

Assim que colocaram os olhos no fundo da caverna, a memória se reacendeu. Ali estava ela, a Rainha Cocatrice, uma grande ave com traços reptilianos que os havia atacado meses atrás. Seus olhos encontraram os do grupo e parecia que ela também se lembrava do último encontro com os heróis.

Apesar de parecer saudável, a Rainha Cocatrice exibia feridas e machucados em sua asa, que haviam sido cuidadosamente curados com ataduras de folhas. Nibs, um dos meninos perdidos, notou a conexão entre os heróis e a criatura e comentou com um sorriso animado no rosto: "Olha... Acho que ela conhece vocês!"

(Interação)

Frases do Peter Pan:

"Aquela cara de babuíno do Gancho é tão engraçada que eu tenho vontade de rir toda vez que vejo!"

"Bacalhau ? É um apelido perfeito para ele! Ele cheira a peixe podre e é tão escorregadio quanto um peixe molhado!"

"Lembra aquela vez em que eu arranquei a mão do Gancho e joguei para aquele crocodilo faminto? Ele ficou tão bravo que começou a dançar de raiva! Hahaha, que piada!"

"Vocês estão fazendo um ótimo trabalho em irritar o velho Gancho. Ele merece cada provocação. Tenham certeza de que ganharam meu respeito e simpatia, e eu vou ajudá-los em sua missão de encontrar os filhos do Príncipe Henry."

"Eu sei onde fica a árvore que cresce doces de todos os sabores! É uma das minhas esconderijos favoritos na ilha."

"Vou contar um segredo que nem todos os meninos perdidos conhecem... existe um lugar na Terra do Nunca onde podemos voar ainda mais alto, quase tocando as estrelas. É um dos lugares mais incríveis que já visitei!"

"Eu acho que a Terra do Nunca surgiu como um lugar mágico, criado pela imaginação e pelos sonhos das crianças ao redor do mundo. É um lugar onde os sonhos e fantasias das crianças se materializam, e onde a magia é real. Talvez tenha sido criado por fadas ou outros seres mágicos, ou talvez tenha sido um presente de alguém muito legal. De qualquer forma, a Terra do Nunca sempre existiu e sempre existirá enquanto houver crianças com imaginação e sonhos."


Reencontro na Baía Canibal.

Grupo D: Princípe Henry, o Herói que foi com ele e seus homens retornam. Eles podem ou não estar com a sereia capturada. De qualquer forma eles serão os primeiros a retornarem de suas aventuras na ilha.

a) Caso a Sereia esteja capturada.

A Sereia estava acuada, amarrada pelos homens do Principe Henry que a cercavam, segurando firmemente as cordas que a prendiam. Ela lutava com todas as suas forças, tentando se soltar e escapar, mas seus esforços eram em vão. Seu corpo reluzente de escamas azuis-brilhantes se contorcia, enquanto emitia guinchos e estalos de língua, tentando se comunicar de alguma forma.

O Principe Henry observava tudo com um sorriso satisfeito no rosto, como se tivesse conquistado um troféu valioso. Ele olhava para a sereia com olhos frios e calculistas, planejando o que faria com ela em seguida. Seus homens riam e zombavam da criatura, batendo em seu corpo com paus e lanças, como se ela fosse um animal selvagem.

A sereia lutava com tanta força que suas escamas brilhantes começaram a perder o brilho, ficando opacas e sem vida. Seus olhos grandes e assustados se fixavam no Principe Henry, como se esperassem por um milagre, por um momento de compaixão. Mas tudo o que ele oferecia era indiferença e crueldade.

O vento soprava forte, agitando as árvores ao redor, como se a natureza estivesse protestando contra aquela cena de violência e injustiça. A sereia continuava a lutar, em um último esforço desesperado para se libertar e voltar para o mar. Mas sua resistência começava a falhar, e ela sentia que seus dias estavam contados.

b) Caso não esteja capturada.

O Príncipe Henry estava visivelmente irritado enquanto caminhava de um lado para o outro na praia. Ele havia fracassado em capturar uma sereia na Lagoa, todas elas conseguiram escapar de suas armadilhas e emboscadas. Agora, ele estava de volta em Baía Canibal, tentando descobrir uma nova estratégia para completar sua missão.

Enquanto caminhava, ele murmurava para si mesmo, tentando se lembrar de cada detalhe de suas tentativas fracassadas de capturar uma sereia. Sua expressão era sombria e determinada, mas também cansada e frustrada.

Henry parou de repente e olhou para o horizonte, onde o mar se estendia até onde seus olhos podiam ver. Ele sabia que as sereias eram elusivas e difíceis de encontrar, mas não poderia falhar em sua missão de capturar uma.

Com um suspiro pesado, ele se sentou na areia e começou a pensar em novas táticas. Ele precisava encontrar uma maneira de atrair as sereias para ele, em vez de persegui-las. Talvez pudesse usar iscas ou encontrar uma maneira de se misturar com a paisagem para que pudesse surpreendê-las.

O Príncipe Henry sabia que tinha que manter a calma e a compostura. Ele era um líder nato e não podia deixar suas emoções interferirem em sua estratégia. Ele sabia que os Heróis estavam chegando em breve e precisava ter um plano sólido para capturar a sereia antes de eles chegarem.

Grupo A:  
O Segundo Grupo chegou ofegante e com os rostos suados após uma longa caminhada pela densa floresta. Eles foram recebidos pelos olhares curiosos dos membros do Primeiro Grupo que já estavam na Baía Canibal esperando a sua chegada.

Ao avistarem o Príncipe Henry, eles podem se aproximar e fazer um relatório das informações obtidas no Acampamento Indígena. 

Caso Henry pergunte sobre  a possibilidade de ajuda dos índios, e algum Herói do Segundo Grupo explicar que eles foram enfáticos em dizer que não poderiam ajudar, por medo de represálias por parte do Capitão Gancho.

O Príncipe Henry ficará frustrado, mas manterá a calma e começaa a pensar em novas estratégias para resgatar os seus filhos cativos e enfrentar os piratas. O Segundo Grupo se juntou ao Primeiro e, juntos, começaram a traçar um plano para encontrar uma forma de acabar com o domínio de Gancho sobre a Ilha.

Grupo C: 
O terceiro grupo chegou à gruta onde o homem vestido de Wendigo os salvou do Crocodilo Gigante. Eles conversaram com ele e descobriram que se tratava de Vernom Walker, pai de Drake Walker, que havia desaparecido quando Drake ainda era criança. Os Heróis tiveram a oportunidade de oferecer a Vernom a chance de reencontrar seu filho, mas ele recusou com vergonha e remorso pelo abandono.

Enquanto os Heróis partiram para a Baía Canibal, Vernom decidiu ficar na gruta para refletir sobre sua vida e sobre o que havia perdido. Mas logo em seguida, ele começou a seguir os Heróis à distância, escondido entre as árvores e arbustos, observando-os com cautela. Ele se sentia dividido entre a necessidade de se manter longe de Drake e o desejo de estar perto dele novamente.

A medida que os Heróis caminhavam pela ilha, Vernom continuava a segui-los, mantendo-se sempre distante e escondido, mas prestando atenção em cada movimento deles. Ele não sabia ao certo o que fazer a respeito de seu filho, mas sabia que não podia deixá-lo novamente. E assim, seguia-os sem que eles soubessem, observando e esperando por uma oportunidade de se aproximar novamente.

Grupo B: 

Quando Peter Pan e os meninos perdidos chegam à Baía Canibal, acompanhando os Heróis do último grupo, avistam a sereia presa pelos homens do Princípe Henry no primeiro grupo. Peter fica extremamente furioso com a situação e, sem hesitar, se dirige até os homens, confrontando-os.

"Como vocês se atrevem? Vocês não têm o direito!", diz Peter, encarando os homens com uma expressão de fúria em seu rosto.

Os homens tentam impedi-lo, mas Peter é ligeiro e ágil como sempre, e consegue se livrar dos seus oponentes sem muita dificuldade. Em seguida, ele se aproxima da sereia, desatando as cordas que a prendiam. A sereia, aliviada, solta um guincho de gratidão, e Peter sorri para ela, agradecendo a sua ajuda.

"Você não precisa agradecer, minha amiga.", diz Peter, com um olhar determinado em seus olhos.

Com a sereia liberta, Peter e os meninos perdidos se preparam para lutar contra o Príncipe Henry e seus homens, determinados a proteger a ilha e todas as suas criaturas mágicas.

Quando Princípe Henry viu que a sereia estava sendo libertada por Peter Pan e os meninos perdidos, ele ficou furioso. Ele correu em direção ao grupo, empurrando alguns homens no caminho, e gritou: "O que vocês estão fazendo? Essa sereia é minha prisioneira! Como vocês ousam libertá-la?"

Peter Pan não se intimidou e respondeu com calma: "Essa sereia não pertence a ninguém, ela é livre para nadar onde quiser. Eu não permitirei que você a trate como sua propriedade."

Príncipe Henry ergueu sua espada e ameaçou atacar Peter, mas Christof Dior, um dos líderes do grupo, se colocou entre os dois homens. Ele levantou as mãos em sinal de paz e disse: "Por favor, parem com isso. Não estamos aqui para lutar uns contra os outros. Temos um objetivo em comum e precisamos trabalhar juntos para alcançá-lo. Vamos manter a calma e conversar para encontrar uma solução pacífica para essa situação".

As palavras de Christof acalmaram um pouco os ânimos.
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A doce sereia era conhecida por sua beleza encantadora, com cabelos dourados e escamas prateadas reluzentes. Mas agora, fora da água, ela se transformara em uma criatura agressiva e agitada. Seus olhos, antes brilhantes e expressivos, agora eram selvagens e assustadores. Suas escamas pareciam perder o brilho, adquirindo um tom mais opaco, quase como se estivessem secando sem a umidade da água.

Com o cair da noite e a lua cheia brilhando intensamente no céu, a sereia começou a se debater e a bater sua cauda desesperadamente, lançando respingos de água no ar. Seus gemidos agudos ecoavam pela praia, mostrando a sua angústia por estar longe de seu habitat natural. Ela se debatia cada vez mais violentamente, tentando se libertar das cordas que a prendiam, mas seus esforços apenas a machucavam, deixando cortes profundos em sua pele.

A sereia parecia perder a noção de tudo ao seu redor, movendo-se de forma errática e caótica, como se estivesse perdendo a razão. Seus gritos, antes suaves e melodiosos, agora eram estridentes e desesperados, como se implorassem por ajuda. Sua beleza, que antes encantava a todos, agora dava lugar a uma fera agressiva, que só queria se libertar daquela prisão e voltar para o mar

(Interação)
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Peter Pan lidera o grupo de Heróis até a margem da lagoa, onde uma sereia espera por eles. A sereia começa a cantar em sua língua melodiosa e cheia de trinados. Peter Pan sorri e começa a traduzir para o grupo.

Peter Pan: "Saudações, Irulle. Nós estamos procurando os Filhos do Príncipe Henry Farngomery. Você sabe onde eles estão?", pergunta Peter Pan.

A sereia responde com sua voz cristalina, e Peter Pan traduz novamente para o grupo.
"Sim, eu sei onde eles estão. O Capitão Gancho os levou para o Castelo Negro. Eles estão sendo mantidos lá como reféns".

Os Heróis ficam chocados com a notícia, e Peter Pan continua a conversar com a sereia para descobrir mais informações. Ela conta que o Capitão Gancho está preparando uma emboscada para o Príncipe Henry, e que seu navio, o Jóia da Coroa, está esperando fora do castelo. Peter Pan agradece a sereia e se despede, enquanto os Heróis começam a discutir seus próximos passos. Eles sabem que precisam agir rápido para resgatar os filhos do Príncipe e impedir a emboscada. Peter Pan lidera o grupo para fora da margem da lagoa e em direção ao Castelo Negro, com a determinação de salvar os Filhos do Príncipe Henry Farngomery e frustrar os planos do Capitão Gancho.
 
Peter Pan olha com desdém para o Príncipe Henry Farngomery enquanto os 5 heróis se juntam a ele para enfrentar o Capitão Gancho.
Não confia em mim, né? Acha que sou apenas um garoto que brinca de lutar contra piratas enquanto você, um príncipe, é quem deve lidar com esses problemas", diz Peter Pan com um sorriso irônico.
"Não é isso, Peter. Eu só não quero envolver você em problemas que não são seus", responde o Príncipe Henry. 
"Ah, entendi. Você prefere confiar em um bando de desconhecidos do que em mim, o garoto que já salvou a Terra do Nunca inúmeras vezes", diz Pan, balançando a cabeça. "Mas tudo bem, eu entendo. Eu vou distrair os piratas no navio enquanto você lida com o Gancho no Castelo Negro. E pode ficar tranquilo, eu tenho certeza que os meus amigos aqui vão dar conta do recado". 

Os 5 heróis se preparam para seguir Peter Pan em direção ao navio do Capitão Gancho, enquanto o Príncipe Henry observa a cena com desconfiança. 

"Você não vai nos dar nenhum Pó de Fada, Peter?", pergunta Gregory.

"Claro que sim", responde Pan, entregando um pouco do pó mágico para cada um dos heróis. "Mas não para você, Príncipe. Acho que você não precisa disso, não é mesmo?" O Príncipe Henry range os dentes, mas decide não discutir mais com Peter Pan. Ele sabe que o garoto é imprevisível e que pode ser útil de alguma forma na luta contra o Capitão Gancho. Enquanto os heróis voam com o Pó de Fada em direção ao Castelo Negro, o Príncipe Henry se prepara para enfrentar o seu inimigo no Castelo Negro. Ele sabe que não pode confiar em Peter Pan, mas ainda acredita que pode salvar seus filhos e acabar com a ameaça do Capitão Gancho.

Os 5 heróis voam em direção ao Castelo Negro com a ajuda do Pó de Fada. À medida que se afastam da base de Peter Pan, a paisagem da Terra do Nunca se desdobra diante deles.

Eles voam em meio a florestas encantadas, com árvores que brilham com luz própria. Logo após, avistam um mar cristalino e brilhante, cheio de peixes coloridos que saltam das águas. Em seguida, passam por cima de um enorme deserto de areia, com dunas ondulantes que parecem um mar de ouro.

À medida que se aproximam do Castelo Negro, começam a ver as paredes altas e negras que cercam a fortaleza do Capitão Gancho. As torres escuras e imponentes do castelo se elevam no horizonte, e eles conseguem ouvir o som do oceano quebrando contra as rochas abaixo.

Voando com agilidade e destreza, eles conseguem evitar as sentinelas do Gancho e chegam ao pátio interno do castelo. Lá, encontram os filhos do Príncipe Henry, presos em uma cela escura e úmida.

Castelo Negro. 

O Castelo Negro se erguia majestoso na encosta da Terra do Nunca, outrora um símbolo de poder e grandeza. Hoje, no entanto, estava em ruínas e alagado, com janelas quebradas e portas apodrecidas. As torres, que um dia serviram como sentinelas do castelo, agora se inclinavam perigosamente para o lado, ameaçando cair a qualquer momento.

A chuva incessante das últimas semanas havia transformado o pátio do castelo em um charco enlameado, onde plantas e fungos cresceram em profusão. A grama alta ondulava ao vento, criando um som sinistro e fantasmagórico. O ar estava úmido e frio, cheio do cheiro de mofo e decadência.

O interior do castelo era ainda mais assustador. As paredes estavam descascando e cobertas de teias de aranha. Os móveis que antes foram grandiosos e luxuosos agora estavam em ruínas, cobertos de musgo e fungos. Onde antes havia tapeçarias, agora havia apenas rasgos e fios soltos.

No coração do castelo, o grande salão de banquetes estava em destroços. O teto desmoronara parcialmente, deixando uma grande brecha pela qual a luz da lua entrava. A chuva pingava do teto, criando pequenas poças no chão. Nas paredes, restos de antigos murais agora eram apenas sombras.

O Castelo Negro, que uma vez foi um símbolo de poder e orgulho, agora era apenas um monte de pedras velhas e alagadas. Mas, apesar de tudo, ainda mantinha um certo encanto sombrio e misterioso, atraindo aqueles corajosos o suficiente para explorá-lo.

As Crianças.

Dia e Aurora Farngomery, os filhos gêmeos do Príncipe Henry, estão presos em uma pequena mas luxuosa cela no Castelo Negro. Eles são jovens de cabelos castanhos e olhos verdes brilhantes, com feições delicadas e traços nobres. Dia é o mais falante dos dois, sempre fazendo piadas e rindo com sua irmã, enquanto Aurora é mais séria e preocupada com a situação em que se encontram.

Eles estão vestidos com roupas finas e elegantes, apesar de estarem sujos e desarrumados devido ao tempo que passaram presos. Aurora tem um pequeno livro em suas mãos e tenta manter a mente ocupada lendo, enquanto Dia se apoia na parede da cela, olhando para o teto e suspirando de vez em quando.

Ambos estão preocupados com o pai e sua segurança, mas também com o que pode acontecer com eles mesmos nas mãos do Capitão Gancho. Mesmo assim, eles mantêm a esperança de que alguém virá resgatá-los em breve.

Príncipe Henry: Finalmente nos encontramos de novo, Capitão Gancho. Onde estão meus filhos?

Capitão Gancho: Ah, príncipe encantado. Como é bom vê-lo. Seus filhos estão seguros, por enquanto. Mas eu quero algo em troca.

Príncipe Henry: O que você quer?

Capitão Gancho: Quero vingança. Você me deixou aqui, nesta terra maldita, sem minha filha, por anos. E agora é a minha vez de deixá-lo sofrendo.

Príncipe Henry: Eu não tenho tempo para suas birras, Gancho. Solte meus filhos agora e eu te pouparei.

Capitão Gancho: Não seja tolo, príncipe. Eu não confio nas suas promessas. E agora, vamos ver como você se sai na batalha.

(A batalha começa, com espadas colidindo e faíscas voando.)

Príncipe Henry: Eu sou o príncipe Farngomery, eu tenho direito ao trono!

Capitão Gancho: Eu sou o Capitão Gancho, o rei dos piratas! E hoje, você será o meu prisioneiro.

(A luta continua ferozmente, com os dois combatentes dando tudo de si.)

Capitão Gancho: Você é um adversário digno, príncipe. Mas eu ainda tenho um trunfo.

Príncipe Henry: O que é?

Capitão Gancho: Seus filhos estão prestes a se afogar no mar que cerca este castelo. E você não pode salvá-los.

Príncipe Henry: Não! Eu preciso salvá-los!

Gancho era um adversário implacável no duelo de espadas. Seu rosto contorcido em uma expressão cruel enquanto se movia com habilidade e precisão, mirando cortes e estocadas no Príncipe Henry. Ele puxou uma garrucha de sua cintura, apontando-a diretamente para o peito do príncipe e disparou, atingindo-o em cheio a queima-roupa.

Os gêmeos Dia e Aurora assistiram horrorizados à cena, gritando em desespero enquanto o sorriso audaz de seu pai mudou para uma expressão de preocupação e dor. Henry cambaleou para trás, lutando para manter-se de pé enquanto a dor se espalhava por seu corpo. Gancho parecia satisfeito com sua vileza, mas sua vitória foi curta, pois ele perdeu o equilíbrio e cambaleou do segundo andar do castelo negro, batendo em uma pedra e caindo nas negras águas abaixo.

(Interação)

O Capitão Gancho se virou rapidamente para encarar os cinco Heróis sobreviventes, seus olhos brilhando com raiva e desespero. Ele puxou sua espada e avançou em direção aos heróis, pronto para direcionar sua fúria a eles. Mas então, um som característico de engrenagens de um relógio começou a encher o ar.

O temível pirata olhou em volta, tentando localizar a origem do som. Foi então que seus olhos se fixaram na entrada alagada do Castelo Negro, onde o Gigantesco Crocodilo estava emergindo das águas escuras.

Gancho sentiu um calafrio percorrer sua espinha quando percebeu o que estava acontecendo. O crocodilo era seu pior pesadelo, uma lembrança constante da mão que perdeu para a criatura implacável. Ele sabia que precisava fugir, mas estava cercado pelos Heróis e com o crocodilo bloqueando a única saída.

Enquanto o crocodilo avançava, Gancho fez um último esforço para se defender. Ele brandiu sua espada em uma tentativa desesperada de deter o animal, mas não foi o suficiente. O crocodilo o agarrou com sua mandíbula poderosa e começou a arrastá-lo em direção às águas escuras abaixo. Gancho ressitiu rasgando parte de sua roupa, e nadou para longe, escalando pedras.

O Capitão Gancho correu desesperadamente pelas ruínas do Castelo Negro, tentando escapar do gigantesco crocodilo que o perseguia de perto. Ele saltou por cima de pedras e evitou as garras do animal, mas eventualmente chegou a um beco sem saída. Ele se virou para enfrentar o crocodilo, sua espada em punho, mas o animal o agarrou com suas mandíbulas afiadas.

Gancho tentou soltar-se do aperto mortal do crocodilo, mas não teve sucesso. Ele se debateu e gritou, mas não conseguiu escapar. Então, de repente, a fera soltou-o e saiu correndo, cansada da perseguição.

Gancho ficou atordoado e confuso, mas logo percebeu que o crocodilo havia se cansado e precisava de um descanso. Ele aproveitou a oportunidade para escapar de seu ponto seguro, ainda com a respiração ofegante e o coração acelerado.

"Por Mil Demônios me deixe em Paz!", ele gritou para si mesmo enquanto corria pelo terreno acidentado.

Gancho finalmente alcançou um local seguro e olhou para trás, vendo o crocodilo o espreitando. Ele estava numa larga escultura de marmora no formato de uma mão. E a fera pulou e abocanho aquela mão deixando o pobre Capitão preso, e gritando por seu homem de cofiança:

"Smee!!"

Retorno pra casa. 

Rumplestilskin estava de pé no topo de uma grande rocha, olhando para baixo para os cinco heróis que haviam sobrevivido ao naufrágio. Sua expressão era de raiva e frustração.

"Eu estou cansado de vocês", disse ele. "Cansado de vocês sempre interferindo em meus planos. Eu já avisei várias vezes para se afastarem, mas vocês continuam a se intrometer em tudo."

Os heróis se entreolharam, mas não disseram nada.

"Eu não vou mais tolerar isso", continuou Rumplestilskin. "Eu dou o ultimato final agora. Pare de ajudar Jack Horner. Pare de tentar frustrar meus planos. Se vocês continuarem, eu vou acabar com vocês."

Artemis Lune-Argeenté, Friederich Schnee, Drake Walker, Fransisco Herrara e Christof Dior olharam para Rumplestilskin, sem expressão.

(Interação)

Rumplestilskin rosnou de raiva, e os heróis sabiam que haviam tocado em um ponto sensível.
"Vocês vão se arrepender disso", disse ele, antes de se afastar e desaparecer nas sombras.

Reginald Agente duplo.

Enquanto caminhava, Christof Dior foi surpreendido pelo grande lobo negro Reginald Von Lupen, que se aproximou dele em forma humana, graças ao uso da poção Glamour.

(Interação)

"Senhor Dior, preciso conversar com você",

 "Eu sei que vocês estão lutando contra o homenzinho.. e vim aqui me canditar como membro da companhia do feijão, quero ajudar."

" Eu era um aliado dele, mas agora vejo que seus planos são loucura."

Reginald suspirou profundamente.
"Eu não posso mudar o que fiz no passado, mas posso mudar meu futuro. Eu estou disposto a ajudar vocês, mas preciso de sua confiança. Eu sou um lobo, sim, mas também sou capaz de pensar, falar e raciocinar como um ser humano. Eu posso ser um grande aliado na luta contra Rumplestilskin."

"Por favor, pense sobre isso. Eu estou disposto a fazer o que for preciso para ajudar",

CENAS DE DESFECHO FINAL - INDIVIDUAL.

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