sábado, 29 de julho de 2023

A Liga Trina.

 A Liga Trina, também conhecida como Trina League, é uma poderosa aliança política formada por três grandes Ligas: a Liga da Casa-Sacra, a Liga Alçadeca e a Liga dos Crina-Cinzenta. Essas Ligas rheptanas (réticas) e grisúdicas (grisonas) uniram-se entre 1450 e 1524, consolidando-se como um estado livre e desenvolvendo um ente político único nos primórdios da Thessal moderna.

No contexto histórico, a Liga Trina separou-se do Sacro Império Numano em 1499, tornando-se um território independente. Embora a união tivesse poderes limitados, ela operava como uma federação de três estados, onde as decisões políticas eram tomadas principalmente por referendos. O Bundesbrief, pacto federal assinado em 23 de setembro de 1524, estabeleceu a constituição que regeria a Liga Trina até sua dissolução durante a Era Napoleônica.

Comunalismo é uma forma de organização política e social em que a propriedade e os recursos são compartilhados coletivamente pelos membros de uma comunidade. No contexto da Liga Trina, o comunalismo prevalecia em todo o território, onde os cidadãos tomavam decisões em assembleias públicas e governavam a si mesmos através de práticas democráticas.

No início do século XVII, a Liga Trina era a única região onde o comunalismo ainda prevalecia na Thessal. Enquanto muitas outras áreas haviam sido influenciadas por governos monárquicos e absolutistas, a Liga Trina mantinha seu sistema democrático baseado em decisões coletivas e participação ativa dos cidadãos.

Posteriormente, a Liga Trina associou-se à antiga Confederação, conhecida como "Confederação Helvengard", entre os séculos XIV e XVI. Essa associação fortaleceu os laços entre as regiões e proporcionou benefícios mútuos em termos de defesa e comércio.

Pré-Unificação.

A Liga Trina, quando eram separadas, já trabalharam juntas informalmente, como em 1450, no Estalo Schamsino, um conflito com a casa de Arganselva-Sargrian , durante o qual a Liga Alçadeca aliou-se à Liga da Casa-Sacra. 

Reuniões conjuntas das três Ligas são evidenciadas a partir de 1461; ligações mais estreitas datam de 1471, quando as duas ligas se aliaram à Liga Crina-Cinzenta.
Em 1497 e 1498, as Ligas aliaram-se à Antiga Confederação de Helvengard depois que os Habsburgos adquiriram as posses da extinta dinastia Montentália em 1496, aliando-se à Confederação no Conflito dos Vales três anos depois. Os Argentebra foram derrotados em Desfiladeiro de Alcavano e Batalha de Dornia , ajudando a Confederação de Helvengard e as ligas aliadas a serem reconhecidas.

Comunalismo.

O comunalismo na região da Liga Trina era uma forma de organização política e social em que a comunidade local assumia um papel central na tomada de decisões e na gestão dos recursos. Os cidadãos se reuniam regularmente em assembleias públicas, onde discutiam questões importantes, debatiam propostas e votavam para determinar o curso de ação a ser seguido.

Nesse sistema, a propriedade e os recursos eram compartilhados coletivamente pelos membros da comunidade, garantindo que todos tivessem acesso igualitário aos benefícios. Terras agrícolas, pastagens, florestas e outros bens naturais eram administrados de forma comunal, e as decisões sobre seu uso eram tomadas em conjunto. Isso permitia que todos participassem ativamente da produção agrícola, pecuária e da exploração de recursos naturais, fortalecendo o sentimento de pertencimento e coesão social.

O comunalismo na Liga Trina promovia a igualdade e a justiça social, uma vez que todos tinham a oportunidade de contribuir e se beneficiar do que a comunidade produzia. As decisões democráticas garantiam que as necessidades e desejos da maioria fossem levados em consideração, minimizando o poder concentrado nas mãos de poucos e evitando abusos de autoridade.

Além disso, o comunalismo incentivava a colaboração e a solidariedade entre os membros da comunidade. A responsabilidade compartilhada pela administração dos recursos e pela resolução de problemas fortalecia os laços entre as pessoas, criando um senso de unidade e cooperação.

Dessa forma, o comunalismo na região da Liga Trina era um sistema político e social que valorizava a participação ativa dos cidadãos, a igualdade de direitos e a busca pelo bem comum. Essa abordagem democrática e coletiva ajudou a moldar a identidade da Liga Trina como um território único, onde o poder era exercido pela comunidade como um todo, e não por uma elite privilegiada.

Economia:
A economia da Liga Trina era baseada principalmente na agricultura, mineração e comércio. As vastas terras férteis ao redor das Ligas Casa-Sacra, Alçadeca e Crina-Cinzenta permitiam a produção de uma variedade de culturas, como grãos, frutas e criação de gado, o que garantia a autossuficiência alimentar da região e um excedente para o comércio. Além disso, as montanhas ricas em minerais preciosos e recursos naturais, como ferro e prata, impulsionavam uma próspera indústria de mineração e metalurgia. O comércio entre as Ligas e outras regiões vizinhas era favorecido pelas rotas comerciais estabelecidas nos vales e passagens alpinas, que contribuíam para o crescimento econômico e a prosperidade das comunidades locais.

Conflitos:
Apesar do comunalismo e da democracia prevalecente, a Liga Trina ainda enfrentava conflitos internos e ameaças externas. No início do século XVII, as disputas territoriais com senhorios vizinhos e famílias nobres ainda eram comuns, especialmente com a Casa de Argentebra-Sargrian. Esses conflitos poderiam ser resolvidos através de negociações e arbitragem, ou até mesmo por meio de ações militares se a paz não fosse alcançada. Além disso, a Liga Trina também enfrentava desafios de bandos de saqueadores e mercenários que percorriam as montanhas e vales, ameaçando a segurança das comunidades locais.

Política:
A Liga Trina mantinha seu sistema de governo comunalista e democrático, onde as decisões políticas eram tomadas por meio de assembleias públicas, referendos e conselhos representativos das três Ligas. Cada Liga mantinha sua autonomia, mas colaboravam de forma coordenada em questões de interesse comum, como defesa, comércio e política externa. A aliança política entre as Ligas Casa-Sacra, Alçadeca e Crina-Cinzenta era forte, e suas relações eram baseadas na confiança e solidariedade mútua.

No cenário político mais amplo, a Liga Trina também mantinha alianças e relações comerciais com a Antiga Confederação de Helvengard e outras regiões vizinhas. Essas alianças visavam fortalecer a segurança e o comércio da Liga Trina, bem como promover sua posição como uma importante força política na Thessal.

Lobisomens.

Os lobisomens, conhecidos localmente como "Alpewolfe", são seres sobrenaturais que surgem quando uma pessoa é mordida ou amaldiçoada por outro Alpewolf. Durante a noite de lua cheia, eles se transformam em criaturas meio humanas e meio lobos, exibindo força e agilidade sobrenaturais. Acreditava-se que essas criaturas eram resultado de uma maldição lançada por forças sombrias da natureza, como castigo por comportamentos nefastos ou impuros.

Esses Alpewolfe são temidos pelas comunidades da Liga Trina, pois podem representar uma ameaça mortal para a população local. Se não controlados, os lobisomens podem causar destruição e caos, atacando animais e até mesmo seres humanos durante suas fases de transformação. Suas presenças também podem afetar o comércio e a segurança nas rotas comerciais, pois as pessoas evitam viajar durante as noites de lua cheia, temendo um possível encontro com essas criaturas.

Para combater esse problema, a Liga Trina mantém uma força de caçadores especializados em lidar com esses seres sobrenaturais. Esses caçadores, conhecidos como "Alpwolfjäger", são treinados em técnicas antigas e conhecimentos tradicionais para detectar e enfrentar os lobisomens. Eles buscam identificar os alvos em potencial e investigar possíveis origens das maldições, tentando quebrar o ciclo vicioso de transformações. Além disso, as comunidades locais também empregam medidas preventivas, como amuletos e rituais de proteção, para evitar encontros indesejados com os lobisomens.

Liga da Casa-Sacra.

A Liga da Casa-Sacra é uma das três grandes Ligas que compõem a poderosa Liga Trina no continente de Thessal. Sua história remonta ao século XIV, quando foi fundada em 29 de janeiro de 1367, em Helvengard, como uma resposta ao crescente poder do bispado de Thura e da Casa de Argentebra. Desde então, a Liga da Casa-Sacra tem sido uma figura importante na política e na vida social da região, trabalhando em conjunto com as outras duas Ligas para fortalecer sua posição e defender seus interesses.

No contexto do ano de 1618, a Liga da Casa-Sacra age como uma parte essencial da Liga Trina. Suas funções e responsabilidades são variadas e abrangentes, abrangendo questões políticas, militares, sociais e econômicas. Como parte integrante da Liga Trina, a Casa-Sacra desempenha um papel fundamental na tomada de decisões coletivas, especialmente através de referendos, que são a base da governança democrática da Liga.

A Liga da Casa-Sacra é conhecida por ser a defensora dos valores tradicionais, da religião e da ordem social na região da Liga Trina. Seus líderes e membros são influentes na Diocese de Thura e em outras áreas espirituais da Liga, mantendo uma postura firme contra qualquer ameaça de bruxaria ou outras práticas consideradas maléficas.

Além disso, a Casa-Sacra também é responsável por questões relacionadas à agricultura, mineração e comércio dentro de seu território, buscando o desenvolvimento econômico da Liga Trina como um todo. Sua estabilidade política e suas relações próximas com a Antiga Confederação de Helvengard têm ajudado a fortalecer o estado livre da Liga Trina e garantir sua autonomia em meio a conflitos e disputas com outros territórios.

Liga da Crina-Cinzenta.

A Liga da Crina-Cinzenta, fundada em 1395 no vale do Alto Reno, surgiu como uma resposta às frequentes rixas e disputas territoriais entre várias entidades políticas da região. O Baronato de Belmont, o Senhorio de Shax, o Baronato de Razen, o Baronato de Varz, o Condado de Wanderbeg, a Abadia de Donthenis e o Bispado de Thura eram algumas das principais facções envolvidas nesses conflitos. Buscando estabilidade e paz, essas comunidades se uniram para formar uma aliança política mais forte e coesa.

O nome "Crina-Cinzenta" foi inspirado por uma característica única dos habitantes da região: algumas pessoas nasciam com cabelos em tons acinzentados, o que acabou se tornando uma identidade marcante para os moradores. Essa peculiaridade levou ao uso frequente de roupas cinzentas pelas pessoas da Liga, o que deu origem ao seu nome distintivo.

Dentro da Liga Trina, a Crina-Cinzenta é reconhecida como a principal região responsável por produzir os Alpwolfjäger, renomados caçadores de lobisomens e outras criaturas das trevas. Sua longa experiência em combater ameaças sobrenaturais e resolver disputas entre diferentes facções a tornou especializada nessa tarefa crucial.

A capital da Liga, Lleuadarian, é frequentemente o centro das atividades relacionadas aos Alpwolfjäger, onde são realizados treinamentos, reuniões estratégicas e compartilhamento de conhecimentos sobre como enfrentar as ameaças sobrenaturais que assolam a região.

A Liga da Crina-Cinzenta desempenha um papel vital na proteção das fronteiras da Liga Trina contra ataques de lobisomens e outras criaturas das trevas. Seus guerreiros, conhecidos por sua habilidade e bravura, formam a espinha dorsal das forças de defesa da Liga Trina, garantindo a segurança e a estabilidade da região.

No ano de 1618, a Liga da Crina-Cinzenta enfrenta novos desafios e responsabilidades, à medida que a Liga Trina continua a se desenvolver e consolidar seu poder. A demanda por Alpwolfjäger está em constante crescimento, e sua reputação como caçadores destemidos e eficientes espalhou-se por toda a Thessal.

A Liga Alçadeca.

A Liga Alçadeca foi fundada em 8 de junho de 1436, por dez Porwärs (equivalente a bailiwicks) no antigo condado de Thogrenz, após a extinção da dinastia de Thogrenz. A criação dessa liga tinha o objetivo de unir essas regiões em uma aliança política e administrativa, garantindo sua autonomia e proteção contra possíveis ameaças externas.

Ao longo de sua história, a Liga Alçadeca tornou-se conhecida por sua abordagem jurídica e legislativa. Sua capital em Altadavarra se transformou em um centro de debate e deliberação sobre questões legais e regulatórias. Através de assembleias e reuniões, representantes das Porwärs discutem e promulgam leis e regulamentos que afetam toda a região.

Dentro da Liga Trina, a Liga Alçadeca desempenha um papel crucial na elaboração e implementação de legislações que se aplicam a todo o território da aliança. Suas funções e responsabilidades estão diretamente relacionadas com a criação de leis e normas que visam promover a ordem, a justiça e a harmonia entre as Ligas. Além disso, a Liga Alçadeca atua como mediadora em disputas internas entre as Ligas, buscando soluções pacíficas e equitativas para eventuais conflitos.

A expertise jurídica da Liga Alçadeca é altamente valorizada, e seus membros são reconhecidos como especialistas em questões legais e governamentais. Eles são frequentemente convocados para atuar como consultores em questões legais e políticas tanto dentro da Liga Trina quanto em negociações com outras entidades políticas da Thessal.

No ano de 1618, a Liga Alçadeca está empenhada em garantir que as leis e regulamentos da Liga Trina sejam justos e adequados às necessidades de seus cidadãos. Sua atuação é essencial para a manutenção da harmonia e da estabilidade política dentro da aliança, assegurando que todos os membros sejam representados e protegidos sob um sistema jurídico unificado. A Liga Alçadeca é um pilar fundamental para a governança da Liga Trina, e seu trabalho diligente contribui para a consolidação do poder e da influência da aliança na Thessal.


Personagens da Liga Trina.

Gottfried Schultz

História: Gottfried Schultz é um bruxo poderoso e astuto, que se passa por um acólito da Liga da Casa-Sacra para ocultar suas verdadeiras intenções e habilidades. Nascido em uma pequena vila nos arredores da Liga Trina, Gottfried sempre foi fascinado pela magia e pelas artes ocultas. Desde jovem, ele demonstrou um talento inato para o ocultismo e rapidamente se destacou entre seus pares como um estudioso promissor.

No entanto, Gottfried era ambicioso e buscava poder e vingança contra aqueles que considerava seus inimigos. Por volta do ano de 1602, após um conflito com a família de Alpwolfjäger da Liga da Crina-Acinzentada, Gottfried lançou uma poderosa maldição sobre eles, desencadeando uma série de eventos trágicos e desastrosos para a família e seus descendentes, incluindo a transformação de uma das crianças do Crina-Acinzentadas em um Licantopro.

Com a maldição lançada, Gottfried conseguiu manter sua verdadeira identidade em segredo, passando-se por um acólito respeitado da Liga da Casa-Sacra, onde ele podia se infiltrar facilmente e obter informações valiosas. Sua habilidade de manipulação e disfarce tornou-o um indivíduo perigoso e elusivo, sempre um passo à frente de qualquer suspeita.

MBTI: INTJ (Personalidade Arquiteto)

Aparência: Schultz tem uma aparência distinta, com olhos penetrantes e cabelos escuros, que caem em cachos até os ombros. Ele costuma se vestir de forma discreta, usando vestes de acólito para se misturar com os outros membros da Liga da Casa-Sacra. Seu sorriso é enigmático, e sua postura revela uma confiança tranquila.

Data de Nascimento: 11 de Março 1578.

Gottfried Schultz é um personagem complexo, cujas ações e motivações podem influenciar o destino da Liga Trina. Sua busca por poder e vingança o torna uma figura de grande importância e uma ameaça oculta para aqueles que o cercam, exigindo vigilância constante e astúcia por parte dos Alpwolfjäger e das outras Ligas da Trina para enfrentá-lo e desvendar seus planos sombrios.




Comuna de Fiuros.

Geografia.
Fiuros, uma pitoresca comuna localizada no coração da Liga Trina, é abraçada por uma paisagem montanhosa espetacular. A geografia de Fiuros é marcada por um deslumbrante Vale Choroso, conhecido localmente como "Valaegrovia". Esse nome tem origem na antiga língua da região, onde "Valae" significa "Vale" e "Grovia" remete a "Choroso".

O Vale Choroso é uma verdadeira jóia natural, cercado por majestosas montanhas cobertas por densas florestas e prados verdejantes. À medida que o Vale Choroso se abre, ele se torna o lar da comuna de Fiuros, situada em uma planície exuberante, onde riachos serenos fluem e flora diversificada colore a paisagem.

A vila de Fiuros é composta por uma série de casas de madeira e pedra, cuidadosamente construídas para harmonizar-se com a beleza circundante. As construções são dispostas de forma a maximizar a convivência com a natureza, garantindo um equilíbrio entre a comunidade e o ambiente ao seu redor.

As casas têm telhados inclinados para permitir a rápida dispersão de neve durante o inverno e varandas acolhedoras para contemplar as belas vistas panorâmicas que o Vale Choroso oferece. Os habitantes de Fiuros são conhecidos por seu amor pela natureza e sua dedicação em preservar o ambiente natural da região.

Os riachos que fluem pelo Vale Choroso fornecem uma fonte constante de água fresca e potável para a comunidade, e também são utilizados para a pesca e outras atividades relacionadas à água. Além disso, a região é rica em recursos minerais, como minérios de ferro e prata, o que impulsiona uma próspera indústria de mineração nas áreas próximas.

Política.
No sistema de comunalismo, o governo e a administração de Fiuros são realizados de forma coletiva e participativa pelos próprios membros da comunidade. Não há uma única figura de poder centralizada, como um prefeito ou líder supremo. Em vez disso, as decisões políticas são tomadas em assembleias públicas, onde todos os cidadãos têm o direito de participar, debater e votar nas questões que afetam a comuna.

A liderança em Fiuros é exercida por meio de conselhos representativos, que são formados por membros eleitos da comunidade. Esses representantes são escolhidos pelos próprios cidadãos durante as assembleias, e sua função é ser a voz do povo e defender seus interesses.

Os conselhos são compostos por pessoas que possuem habilidades e conhecimentos variados, refletindo a diversidade da comunidade. Por exemplo, pode haver representantes especializados em agricultura, comércio, educação, cultura e outros campos relevantes para a vida em Fiuros. Essa abordagem permite que diferentes perspectivas sejam consideradas na tomada de decisões e que as necessidades de todos sejam atendidas.

As assembleias públicas e os conselhos representativos são fundamentais para a governança de Fiuros. Neles, os cidadãos discutem questões importantes, propõem ideias, debatem soluções e votam em medidas que afetam a comunidade como um todo. O processo de tomada de decisão é democrático e participativo, garantindo que todos tenham a oportunidade de expressar suas opiniões e contribuir para o bem-estar da comuna.

Dessa forma, o comunalismo permite que os moradores de Fiuros governem a si mesmos de maneira justa e igualitária, assegurando que as políticas e ações da comuna estejam alinhadas com as necessidades e desejos da maioria. Essa estrutura política incentiva a participação ativa dos cidadãos na vida comunitária e promove um senso de pertencimento e responsabilidade compartilhada pelo bem-estar de Fiuros.

História
A história de Fiuros remonta aos primórdios da Thessal. A comuna foi fundada em tempos antigos, por grupos que buscavam estabilidade e cooperação em um mundo marcado por conflitos e incertezas. A união comunalista foi a base para a fundação de Fiuros e tem sido a força motriz de seu desenvolvimento ao longo dos séculos.

No início do século XVII, Fiuros era uma comuna bem estabelecida, próspera e de grande importância na Liga Trina. Sua posição estratégica nas rotas comerciais impulsionou sua economia e trouxe influências culturais de diversas regiões da Thessal. O comunalismo continuou a moldar a sociedade de Fiuros, garantindo que as decisões importantes fossem tomadas em conjunto, com justiça e igualdade.

Economia
Fiuros é uma pitoresca comuna localizada no Vale de Valaegrovia, dentro do território da Liga Trina. Sua economia é fortemente baseada na agricultura e pecuária. Os férteis campos do vale sustentam o cultivo de uma variedade de culturas, como trigo, cevada, milho, frutas e vegetais. Além disso, os agricultores de Fiuros também criam gado, ovelhas e cabras, fornecendo carne, lã e leite para a comunidade.

O comércio é outro aspecto vital da economia de Fiuros. A posição geográfica estratégica da comuna, localizada a cerca de 100 quilômetros ao norte de Milleno e 40 quilômetros a noroeste de Sandrino, permite que ela sirva como um ponto de encontro entre rotas comerciais importantes. Os produtos agrícolas e pecuários de Fiuros são frequentemente comercializados com outras comunidades locais e até mesmo com regiões distantes da Thessal. Além disso, Fiuros também possui artesãos habilidosos que produzem artigos de cerâmica, tecidos e objetos de decoração, contribuindo para a diversidade econômica do local.

Nos anos recentes, por volta de 1617, Fiuros experimentou um notável impulso econômico graças à descoberta de ricas reservas minerais em suas montanhas. Diversos metais, como ferro, cobre e prata, além de pedras preciosas, começaram a ser extraídos das profundezas das minas da região. Essa nova fonte de riqueza atraiu investidores e trabalhadores de toda a Liga Trina, bem como de regiões vizinhas, que buscavam oportunidades de prosperar com a exploração desses recursos naturais.

A mineração tornou-se uma importante atividade econômica em Fiuros, proporcionando emprego e crescimento para a comunidade. Os metais extraídos eram utilizados em várias indústrias, incluindo a fabricação de ferramentas, utensílios domésticos e equipamentos para a agricultura e a pecuária. Além disso, a prata e outras pedras preciosas eram negociadas com comerciantes de outras regiões, impulsionando ainda mais o comércio da comuna.

Cultura
A cultura de Fiuros é profundamente enraizada nas tradições da Liga Trina. Os moradores da comuna têm orgulho de sua herança comunalista e da forte participação democrática nas decisões locais. As assembleias públicas são comuns, onde os cidadãos se reúnem para discutir questões importantes e tomar decisões coletivas. Essa cultura de participação ativa e igualdade de direitos fortalece os laços sociais entre os habitantes de Fiuros.

As tradições religiosas e espirituais também têm um papel significativo na cultura local. A Liga da Casa-Sacra tem grande influência em Fiuros, e a população é devota a suas crenças e rituais. A proteção contra bruxaria e seres sobrenaturais, como os lobisomens, é levada a sério, e a comunidade apoia os Alpwolfjäger da Liga da Crina-Cinzenta em suas missões para manter a segurança do território.

Os festivais são outra parte importante da cultura de Fiuros. Festividades sazonais celebram colheitas abundantes, com danças, músicas, comidas típicas e alegria compartilhada. Esses eventos reúnem a comunidade, estreitam laços e promovem a solidariedade.

Segredos Enterrados.
Alheios às informações da comunidade de Fiuros, há uma civilização mística de Pygmy, conhecidos como os Gnomos, vivendo nas montanhas e no subterrâneo da cidade. Esses seres diminutos, membros do Parlamento da Terra, são seres mágicos que passaram séculos vivendo em harmonia com a natureza e protegendo seus domínios.

Embora os habitantes de Fiuros não estejam plenamente conscientes da presença dos Gnomos, ocasionalmente, sinais de sua influência mágica podem ser vistos na comuna. Plantações florescem de maneira excepcional, águas brotam em fontes naturais inesperadas, e a sorte sorri para aqueles que estão em sintonia com a natureza.

Os Gnomos vivem em sua própria sociedade secreta, protegendo os segredos antigos da terra e da magia. Eles são criaturas benevolentes, dedicadas a preservar o equilíbrio natural e a harmonia entre a natureza e os seres humanos. Sua presença oculta, porém benéfica, permanece como um mistério para os cidadãos de Fiuros, que prosperam sob sua sutil e protetora influência.

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