quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Império Cinza - Sétimo Mar. - Episódio 2.

CUTSCENE INICIAL - Os Ventos da Vingança.

E lá ele surge, próximo há um porto antigo e decadente de Luthia. Todos os marujos do Jóia da Rainha não podem acreditar nos seus olhos, finalmente fora do seu exílio. A tripulação vagarosamente tira seus chápeus, enquanto o temível Capitão James Gancho se reclina próximo a proa do navio.
Sentindo os ventos mudarem. Os ventos que sempre estiveram contra ele agora levam rumo a direção de seu grande prêmio. Pois Gancho descobriu naquela ilha maldita, que a vingança não tem presa, mas inevitavelmente chega.

Smee:
- Cap-pi-pi-tão, não é um pouco esetranho... Esse sujeito aparecer com um feijão. Sem pedir nada em troca?

Capitão Gancho:
- E quem disse que ele não pediu Smee? Talvez eu tenha vendido minha alma para o diabo... Mas vendo isso aqui agora. - O Capitão olha em direção ao nascer do sol - Eu vejo que valeu a pena.

Smee:
-Sim senhor. Quais as ordens senhor?

Capitão Gancho:
- Pelo que o nosso contratante falou nós vamos ter um tempo antes de começarmos nossos serviços. Isso dá um tempo para eu rever uns rostos amigos, e ver até onde a influência de um antigo Rei Pirata se estende... Prepare minhas garruchas Smee, nós vamos aportar...

PARTE 1 - DIAS DE GLÓRIA.

Heróis, é isso que vocês viraram para o povo de Kristadelle, verdadeiros heróis. Foi muito bom ver as famílias reunidas, ver as carinhas de aliviadas das crianças. É claro que nem tudo saiu como planejado, na realidade problema principal nem era uma fera obscura e monstruosa, mas sim um grupo de malfeitores tentando atrair essa fera misteriosa.

Obviamente toda papelada e troca de cartas que vocês acharam na gruta aonde as crianças estavam encarceradas foi mais que o suficiente para ligar a Mílicia monocelha de Cedric Travitrono ao rapto das crianças de Kristadelle.

O próprio Capitão da Guarda: Amion Inanoryie, se encarregou da prissão dos bandidos que agora apodrecem na prissão de Kristadelle. 

A noite todos vocês compareceram ao velório do bom amigo de vocês. Timothy Wurfel, o pequeno órfão que perdeu sua vida no meio desse plano cruel. A cerimônia foi regida pelo Padre Dormezio Formiziano, um jovem padre que substitui o antigo padre que morreu no ínicio do ano.
É possível ver a igreja até que bem cheia, parece que a morte da criança uniu o povo de Kristadelle, a Madre Superiora fala belas palavras sobre Timothy.

(Perguntar se algum dos players falou alguma coisa).


Durante o velório vocês ainda não sentem que Timothy foi totalmente vingado, e não só por conta do do Grande Lobo Mau está a solta... Vocês viram com seus próprios olhos, que o Lobo (ou Reginald se prefirirem) é uma força incontrolável da natureza. Um monstro de fato, mas um monstro que só estava se alimentando. "Um cachorro louco" vocês precissam achar quem soltou a coleira, quem o queria atrair para o Principado de Cristal e é claro "Por que" queria que ele estivesse aqui.
Uma letra ressoa na cabeça de vocês. "R", quem era esse misterioso homem que os Rufiões trocavam as cartas? Quem estava pagando Cedric com fios de ouro? Quem está por trás da morte de Timothy?


O Mês que se segue é bem frutífero, a recompensa do Duque é gorda. E TODA TAVERNA E ESTALAGEM quer receber vocês gratuitamente, mas por algum motivo vocês se sentem mais confortáveis na cabana pé de chinelo da Capitã Louca. (Talvez por que tenha sido o local em que vocês afugentaram a fera). 

Cenas Rápidas:
Fransisco - Acordando com a mãe gritando, Falantes fazendo fila na porta da fazendinha.
Drake - Provavelmente indo até o clube de combate. Descobrir a origem do Clube. 
Christof - Conversando com a Gillian (cena de pai). 
Todos - Vendo o Noah levando pessoas.
Artemis - Recebendo cartas de Anya Chambers, antiga Mestra na Academia de Sir Loxley.
Schnee - Recebendo cartas da escola de Zielkfrat, falando que ele deve assumir o papel diplomático da escola perante ao sumiço de Jannick. (Lembrar que ele está sendo destratado um pouco por ser Profano).

PARTE 2 - FESTIVAL DA COLHEITA.

O Duque Tempete requisitou a presença dos grandes heróis no Grande  Festival da Colheita.
O Festival da colheita ocorre anualmente, todo ano o Duque reúne uma quantidade de pessoas vindo de vários pontos do Principado de Cristal: Kristadelle, Paranes, Antiteaux etc... Os camponeses aguardam ansiosos por essa festa, e é graças a vocês que ela está acontecendo, já que o Duque estava planejando cancelar o evento por conta das crianças desaparescidas. 

O Festival ocorrerá dia 31 de Outubro e promete ser a maior edição desse evento. Pois não apenas comemoram a Colheita esse ano, mas também o resgate da filha do Duque e todas as crianças desaparescidas. E veja só... Vocês são convidados de honra do Duque, o Estado todo que conhecer sobre as lendas vivas da história que o Bardo Jarden Floconbleu espalhou por aí. Querem ver com os próprios olhos o grupo que salvou as crianças, derrotou uma criatura fétida e afugentou o Grande Lobo Mau.

Vocês partem bem cedo, acordando junto com o Sol. O Duque enviou uma carruagem e disse que vocês podiam passar a noite na casa dele após o festival caso desejassem. 
Saem todos juntos da Capitã Louca, passam através da floresta de Dormark, que voltou a ter aquele clima agradável, porém você vê Artemis, Enquanto seus amigos dormiam na carruagem, e você observava na janela, por um segundo vê aquela grande sombra negra e os olhos vermelhso da criatura olhando pra vocês. Mas assim que você pensa em falar algo, o Lobo some. Talvez tenha sido a sua imaginaçã, ou talvez a criatura ainda ronde a floresta. Você prefere tirar isso da sua cabeça e aproveitar a paissagem.

A viagem dura quase 5 horas, mas no caminho vocês já conseguem ver provissões, comitivas e até pessoas a pé se direcionando para o mesmo local. Todos animados e com sorrisso no rosto, nobres, plebeus, criados e patrões. Todos se dirigindo até o Ducado Tempête, não demora muito para vocês serem contagiados pela animação. 

Do Grande Jardim até o Pátio e varanda do Duque estão cobertos por pessoas, mesas, comidas e enfeites. Laranja e Amarelo, tudo que marca a época Colheita, tudo que marca um agradecimento a Deus por mais um ano completo e um pedido para que o inverno não seja tão solitário.

Descendo da carruagem vocês já vem os dois criados da fazenda Birken. Jean Baptsit e Marius, o segundo pagando algumas moedas pro primeiro que segura três coelhos caçados, enquanto o primeiro segura apenas um pequeno coelho que não alimentaria nem uma raposa faminta.

Enquanto vocês se encantam com a decoração, e adentram no festival, o passando pelo chao de lama sem muita preocupação, indo em direção a area com grama que parece mais atraente, vendo os pequenos infantis labirintos feitos com muros de feno e os espantalhos tão bem feitos que vocês até confundem com pessoas. Vocês já se sentem vítimas de olhares e cochiços:
"São eles não é?"
"Aquele ali é o Drake Walker, do lado dele o Mestre Díor, eu fiquei sabendo que ele derrubou 5 de uma vez.. E  isso por que ele é cego Hein!"
"Mamãe! Quando eu crescer eu quero casar com a Artemis!"
"E não é que É o Fransisco mesmo! Eu vi aquele garoto crescer, e agora um herói! QUEM DIRIA?!"
"Nossa como aquele homem consegue ser tão grande?"

E a tensão desses murmúrios é quebrados quando chega aos ouvidos de vocês, uma voz familiar. O Duque Tempête, todos vocês viram ele quando foram entregar a filha de volta!

"FINALMENTE! OS GRANDES HERÓIS"
 Ele já se encontra com uma taça de vinho na mão, e um sorrisso no rosto, o Valete que acompanha ele segura uma garrafa de prata, provavelemente contendo mais vinho. 
"Eu fiquei na dúvida se viriam, fiquem avontade para explorar os arredores do evento! Nem uma area do evento é restrita para vocês, podem curtir tanto aqui fora com os bons plebeus, ou se juntarem a alguns dos meus amigos da nobreza em minha humilde residência."

A Pequena Sarahleen vê os heróis e corre para dar um abraço em Frasisco.
"Eu falei que eles vinham!" 
Ela diz enquanto olha para um grupo de crianças, que corriam pelo jardim.

(Interação com o Duque)


Lado de Fora do Festival

Competição de Hortaliças.
Em uma mesa bem arrumada, é possível ver Hortaliças e Vegetais. E em um pódio 5 Grandes hortaliças, e quando eu digo grandes eu quero dizer monstruosas. Uma placa na mesa indica o nome da hortaliça, o tamanho e o dono daquele Monstro.

Entre eles o mais impressionante é um gordo rabanete. E parado ao lado dele, com um sorrisso orgulhoso o Seu Dono: Horaz Gemüzen (Horácio Vernduncio). Um senhor de idade, que fede a terra e horta. Com um simples gesto de comprimento ele agradece aos olhares de espanto e prestígio ao seu Rabanete. 

Interação:
"É por cinco anos eu competi nesse festival, e por cinco anos eu não cheguei nem aos três primeiros! Mas agora eu finalmente estou aqui... E pelo que estão falando, os jurados já estão de olho no vencedor desse ano!"

"Muito obrigado, você também tem vontade de se juntar ao ramo competitivo das Hortalliças meu jovem?"

"Só não encoste nele por favor!"

Toque o Sino.
Um jogo para medir a força dos oponentes. Os jogadores podem jogar (Quanto mais longe em bolinha e armas tiver, mais longe o sino vai).

No meio da feira os camponeses mais jovens se reunem para impressionar as garotas, pegam em um pesado martelo e tentando alcançar o sino com sua força.
Ao você soar o sino, todos aplaudem. Porém sua glória é interrompida por uma voz que surge do meio da multidão.

"Você parece ser bastante atlético amigo!"
 
Diego DeLuca.
Um homem alto, musculoso, de cabeleira preta e um invejável bigode. Em roupas finas vermelhas ele se aproxima de você.

"O quê me diz de darmos um pouco de entretenimento para esse bom povo do Principado de Cristal!"
"Uma competição amistosa, eu e você na arena!"
"Isso se você não estiver ocupado... Ou com medo."


Banquete Externo.
Comida e bebida em abundância providos pelo Duque. Sempre sendo reabastecida pelos criados. Os camponeses podem se esbanjar a vontade enquanto se divertem.
É possível ver que alguns nobres mais jovens andam, nessa parte, flertando com alguma plebeia, ou simplesmente se divertindo com a vida dos camponeses. Algum deles até caem na lama e sujam seus trajes, sem preocupação.
Essa area é onde a música está mais presente, músicas alegres e festivas tocam exaustivamente enquanto os convidados pulam, bebem e gritam em um caótica festança.

Richard Handlerie.
Enquanto todo os camponeses vão para mesa comer, um deles não faz isso. O jovem que pega os pãezinhos, bolo e garrafas e joga para dentro da sua bolsa. Parece fazer isso com convicção, e com uma cara de enfezado.

"Você acha que isso é muita comida? De verdade, deve ver como está lá dentro! Eu tenho certeza que aqueles almofadinhos estão com o dobro, talvez o triplo de comida para alimentar nenhum 1/5 de pessoas comparando com o número que tem aqui fora!"

"Eu vou tirando para eles colocarem mais obviamente, é o jeito mais rápido de igualar as coisas!"

"Eu não vou deixar essa injustiça continuar deliberadamente! Infelizmente meu amigo: A igualdade é um direito, mas não há poder sobre a Terra capaz de a tornar um fato. Não enquanto eles estiverem lá dentro e nós aqui fora!"

Elliot Gadd.
Abaixo da tenda, sentado a mesa, com uma cara de desesperadoe detonando uma garrafa de vinho se encontra esse homem. Um outro camponês chega e coloca mais uma garrafa de vinho na mesa e grita:
"Bebe que passa Elliot, você é um homem inteligente com certeza vai achar um emprego rapidinho!"


"(Bebado) Eu perdi meu emprego... Fui demitido e exonerado pelo Burgomestre/Prefeito da cidade das Maravilhas. E a culpa nem foi minha... Alguns projetos foram levados, sumiram da noite pro dia. Junto com eles o equipamento necessário para construção, engenharias boas que iriam ajudar na proteção e no avanço de Paranes... ERA PRA SER MINHA GRANDE CHANCE. LADO AO LADO COM OS PROJETOS DA FRATERNIDADE... AI EU TO DESGRAÇADO MESMO!
Foram levados... Tarde demais, e obviamente que a Polícia preferiu colocar a culpa na minha 'inaptidão para gestão e segurança de projetos' "

(Vomito e choro)

Jarden Floconbleu.
Chega com aplausos e os plebeus pedem para ele contar a história dos heróis de novo.
(Improvisação, recontar a história dos Heróis de uma forma exagerada e enfeitada).
No final todos os plebeus estão brindando e comemorando pela história.

Frei Gaetano.
Bebê sem parar. E não vai conseguir terminar uma frase com os heróis.

Geralt Van Hase.
(Ele deve ser a última cena do lado de Fora).
O Emissário de Barba Azul, sobe no mesmo palco que Jarden subiu. Começa a falar sobre a mazela do lobo, e sobre como o homem de barba azul sacrificou-se para ajudar na peleja. Ele começa a desmerecer a nobreza dizendo que tentou alertá-los, mas agora ele entende que o verdadeira poder está entre o povo.
"Pessoas como vocês é que podem fazer a diferença, homens de bem! Barba Azul precisa da ajuda de vocês... Precisa de você dentro da sua organização! As forças do inimigo avançam de baixo do nosso nariz aqui na area dos Quatro em um. Lorenzini não espera a hora de ver o soberano Lorde Barba Azul fraquejar, mas isso acontecerá?"

Geral.

João Honesto e Gideão.

Perambulando pelo evento, João Honesto e Gideão estarão roubando bebados. Fazendo esquemas, vendendo itenes falsos e aproveitando a comida de graça.
Eles ainda tentaram entrar na casa do Duque. Vão sair com a patraria do duque pela janela. Se perseguidos se transformaram em animais, deixando para trás suas roupas e a patraria. 

Outras atividades:

Pegar a Maçã.
Uma bacia de aguá repleta com maçãs, os participantes devem enfiar a cara na bacia e tentar pegar a maçã com a boca. Quem coletar o maior número de maçãs é o campeão.

Abóbora na Colina.
Uma abóbora será lançada contra a colina. Os participantes devem correr atrás dela, o primeiro a pegar o cucurbitácea é o campeão.

Corrida de Saco.
Os participantes devem chegar a linha de chegada, se locomovendo dentro de um velho saco de batatas.


Caça ao Porco. 
Isso ocorrerá no final do festival. O duque subirá ao palanque, já alterado pelo vinho, e se pronunciará para o povo do Principado:

"Heróis tão altruístas como os que nós temos aqui são muito raros!
(Improviso chororo, trazer a filha de volta, felicidade e tals).
Por isso estenderei essa bondade, fornecendo eles a chance de participar da mais honrada tradição do Festival...

TRAGAM O PORCO!


Se os 5 heróis conseguirem trabalhar em conjunto e capturar nosso amigo porquinho... Eles vão levar o prêmio desse baú! 

Que Comece os jogos!"

Os heróis são dirigidos até um cercado fechado. Dentro dele: lama, Escorregadia e em grande quantidade. 

O prêmio é uma capa linda. Com as primeiras folhas caídas da árvore durante o outono. O Duque diz:
"Enquanto usar o bosque sempre sera o seu mais valioso aliado!"

Lado de Dentro do Festival

A casa do Duque é formosa e repleta de objetos de artes, tapeçarias e todo tipo de extravagancia de um nobre. O Duque conseguiu seu título há alguns anos, mas rapidamente se acomodou a vida de luxo e prosperidade.  A  Nobreza e alta-burguesia está no segundo andar do casarão, a mesa lá em cima é extremamente mais farta e mais bem servida. Os convidados lá desfilam, e vão até a sacada para observar os plebeus em seus jogos.

O tom da conversa aqui dentro é um pouco mais fino e rebuscado. Vocês conseguem ouvir os Condes e Barões falando das suas safras desse ano, Os donos de grandes fazendas falando das cabeças de gado que perderam, as fofocas entre as ladies e duquezas sobre os escandalo de uma delas ter dormido com um cavalariço na última primavera. De fato assuntos entediantes e mesquinhos compõem essa parte da festa, mas em um canto jogando cartas e bebendo é possível ouvir discussões mais acaloradas.

Visconde de Brosseau e o Burgomestre Edgard Baucier.

Brosseau:
Estas claramente exasperado novamente Edgard. Corroborar com as atitudes desse homem? Carece urgentemente de parar de se entupir com doces e vitualhas e começar a alimentar essa sua mente desfavorecida. O Homem é um missógino nojento, um assassino escancarado e francamente um perigo para toda Farngomery.

Baucier:
Ha! Perigo? Você quer farar de Perigo meu nobre Visconde, olhe para a cidade vizinha de Paranes! O descontrole que Lorenzini causa naquele local... AQUILO É PERIGO, e pode ter certeza que a influência daquele homem não para por lá, Ele tem ouvidos de Kristadelle até Mantille... Na realidade, não me surpreenderia se infiltrados dele estivessem sentados nessa mesa bem agora!

(Improviso apartir daí)


Hallux Wenthor.

Ele para atrás de um dos jogadores (Artemis), pelo visto diferente de seu amigo Cedric Travitrono, Hallux se manteve ileso nas investigações de vocês. Nenhuma carta vinculando ele ou Lorenzini ao misterioso "Senhor R".

Ele aparece estendendo uma taça de vinho branco. Oferece a você.

(Interação)

Ele começa uma conversa amigável parabenizando por ter derrotado os rufiões. Dentre um tempo ele se aproxima mais dela e começa a falar em um tom diferente:
- É tão difícil voce abrir seus olhos? Você tem tanto potencial, e vai ficar desperdiçando em uma escala tão pequena que chega a ser insignificante? - Ele aponta para um casal de nobres.
 - Os dois possuem uma fazenda ilegal de Falantes, que funciona a todo vapor e com conhecimento geral. - Aponta para um homem sentado - Aquele mandou assassinar a Ex-Mulher e se casou com a sobrinha dela a alguns anos atrás, e ele já está começando a se cansar dela também.- Ele continua fazendo isso com as mais variadas pessoas naquele cenário.
 -Todo mundo que está te parabenizando também está com o braço a torcer, só existem mentirosos aqui e todos eles são melhores que você - Aponta para outro Nobre pagando um garçom as escondidas - Coragem e bondade só são palavras mais delicadas para ingenuidade, quando tiver coragem para enxergar a realidade você pode me procurar.

Remus and Emille. (Camundongos).

Passando pela mesa de comida os jogadores escutam pequenos cochiços, ao se aproximarem vem dois camundongos falantes, um usando roupinhas nobres, bengala, peruca e segurando uma taça e outro com roupas campestres, um chapéu de palha, jardineira e tomando cerveja em um copo feito com a casca de uma avelã.
Ao serem descobertos vão tentar correr.
- Se o jogador conseguir acalmar os ratinhos ele vão falar da tradição que as famílias deles tem de se encontrarem uma vez por ano. E se lembrarem dos mundos distintos da vida urbana e da vida do campo.
- Eles ainda podem falar sobre o Evangelhos Esopéricos que os Falantes seguem. E como esopo conseguiu categorizar algum dos animais. Porém isso é bem mais um esteriótipo do que uma verdade.
Ratos e Camundongos - Humildade.
Carneiros, cordeiros e Ovelhas - Inocência Pureza.
Leões - Coragem e Liderença.
Gatos e Raposas - São malandros, mentirosos e ardilosos.
Caso perguntem do Lobo, o rabo dos ratos retorcem.  O Lobo é o oposto do Cordeiro e ovelhas, ele representa o Mau, a caça e a violência.

Duque Tempetê

Ele conversa com uns nobres, que perguntam sobre os Irmãos dele:
"Seus Irmãos não vem Duque?"
Duque Marcel:
"Há Provavelmente não! Daniel está ocupado demais, e quando não está não é? Nesse momento ele deve estar cruzando Lombardina toda enquanto falamos, vendendo seus tecidos... E Gabriel está com preocupações, ele comentou semana passada que aquela Ilha foi comprometida, eu falei que não era uma boa ideia e..."

Caso os jogadores perguntem sobre a Ilha. Alguns nobres vão tentar desconversar, mas o duque por conta do alcool vai falar sem problemas:
"É um local que um grupo de nobres comprou... para colocar seus tesouros e pertences, mas pelo visto ele foi comprometido... Ah! Mas é verdade, eu já ia esquecendo... Um amigo meu quer os conhecer, ele é um tanto excêntrico, mas vocês vão gostar dele... Estranho, ele já devia ter chegado (...) Ele se chama Senhor Horner. "

Tyrone Nuageclaire. 

Um jovem nobre com ambição de se tornar um grande poeta. 
O maior impecilho nisso é que seus poemas são verdadeiras aberrações e nada agradáveis. 

"Em noite de luar
Eu saio a galopear
Traíra não tem pescoço

Na doçura do teu beijo 
É que mato meu desejo 
E cozinho o feijão no fogo

Pois és o meu amor 
E te leva aonde for
No meu nariz tem catôto."

Meus pais dizem para eu largar esse sonho ridículo. Mas eu sei que existe potencial em mim para ser um grande artista...
Eu já tentei pintar, cantar e dançar. E nenhum desses deu o retorno esperado... Mas eu tenho certeza que a poesia é o que aquece de verdade meu ser. E é nela que eu me encontrarei!

Geralt Van Hase.

Fala macia e totalmente sedutor em seu diálogo. O senhor van Hase convence alguns membros da nobreza a aceitarem as investidas de Barba Azul. 

"Afirmo aos senhores que Barba Azul é a solução mais assertiva para lidarmos contra os mal que aflige nossas terras. Os crimes de Lorenzini, as feras da noite, o descontrole que surgem com seus vassalos. 
Lorde Barba Azul pode lhe entregar ordem e disciplina. E tudo o que ele pede em troca é cooperação. Cooperação nesses tempos difíceis. 

Permitam-me ilustrar, falarei com os plebeus lá em baixo. Mostrarei como o discurso de barba azul funciona nesses desletrados. Falarei abertamente mau da nobreza e em um instante vão ficar do meu lado."

Lady Tremblay, Clorinda e Tisbe

Sentada em uma poltrona com uma cara azeda. Com suas duas filhas sentadas em cadeiras ao lado. 

A Lady Agatha Tremblay observa incrédula enquanto os heróis transitam pelo ambiente. 
Ela parece ter um misto de interesse e inveja dos heróis . Mas não de manifesta verbalmente, apenas continua a encara-los.

Caso algum se dirija a ela. Ela conversará sobre oportunidades futuras.

PARTE 3 - A CHEGADA DE HORNER. 

Conforme a noite se aproxima o evento começa a chegar no seu final. Já é possível ver os camponeses felizes e altos pelo vinho cambaleando para fora dos domínios do Duque.
Sem sombras de dúvidas essa foi o maior festival da colheita dos últimos tempos. Enquanto vocês observam cansados e sem fôlego a debandada dos convidados da casa do Duque. Vocês vem o mesmo se aproximando da mesa de vocês ao ar livre, com um sorriso no rosto e o bafo de álcool ele se senta mesa dando o último gole no cálice. 

"- (bêbado) Não sabem a felicidade que me trouxeram ao virem para cá hoje. Como bem disse se desejarem descansar seus corpos cansados na minha mansão podem ficar avontade... É uma viagem um pouco longa de volta, e eu posso mandar os meus criados preparem os banhos e guiarem vocês aos seus quartos e..."

O raciocínio do duque é quebrado quando os olhos deles avistam alguma coisa no final da estrada, vindo da direção do Principado do Encantado. 

"- Ora, ora... Atrasado mas presente. Eu não acredito."

Uma carroça se aproxima. Belíssima, com uma madeira refinada e detalhes dourados. Em suas rodas bem ajustadas também é possível ver um brasão dourado, com a letra "H". 
Um cocheiro narigudo e alto vem guiando uma bela mula. Dentro da Carroça aberta se encontram as mais diversas hortaliças, verduras e legumes. As mais variadas abarrotadas uma em cima da outra de forma que não é possível nem ver o chão da carroça. 

"-O senhor Horner manda suas desculpas por não conseguir comparecer a tão prestigiado eventos. Mas manda seus tributos, uma parte da safra de sua melhor colheita."

Ao verem a carruagem se aproximando, as crianças que sobraram no festival, curiosas se aproximam e se dependuram nela para conseguirem ver melhor a grande quantidade de verduras. 

(Interação)

Drake Walker percebe algo estranho. Enquanto as crianças olham os vegetais, você vê uma das abóboras se mexendo sozinha de forma quase que sobrenatural. Aquilo lhe perturba.
E antes que você possa se aproximar o suficiente para averiguar pula da carroça a abobora pula pra cima de voce. 
Um homem usando a abóbora inteira como uma espécie capecete, com uma cara assustadora ala halloween cravejada nela. 

Soco Jack cai. 


Jack Horner.

Um rapaz magricela e esmirrado, próximo ao seu tamanho Fransisco. Cabelos loiros e olhos azuis, uma cara que vocês não conseguem dizer inicialmente se é de sacana ou de bom moço. Mas que traz um interesse a todos vocês. 

Ele usa roupas finas e bem cuidadas. Anéis bonitos e aparenta ter dinheiro. Se ajeitando da queda ele fala e imediatamente vocês percebem o mesmo sotaque de Drake Walker. Mas um Luthiano:

"ouch. Creio que a culpa tenha sido minha, é uma tradição minha fazer alguma travessura nessa época do ano... Mil desculpas se assustei você camarada..."


(Interação)

"Estava louco para conhecer vocês."

"Ainda bem que consegui chegar a tempo..."

"Eu já ouvi a história de vocês umas 15 vezes e sempre me impressiona!"

"Eu acho que vocês são as pessoas certas para um serviço de extrema importância pra mim."


Jack leva eles com permissão do Duque para dentro da casa. Aonde ele explica o que se passou com ele. 

"Meu nome é Horner. Jack Horner, como devem perceber pelo meu sotaque incriminador eu não sou aqui de Farngomery, mas sim de Luthia. Mas desde que me mudei pra cá, eu adoro essa nação como meu lar...
(...)
Bem, a história é longa ... 
E para que vocês entendam o que se passa. Eu acho melhor conta-la desdo início

Tudo aconteceu a cerca de ± 3 meses atrás. Eu moro em Charmante, capital do Principado do Encantado um lugar lindo um pouco frio Essa época do ano, mas de fato uma maravilha...
Na noite do ocorrido eu estava fora de casa,  e eu tinha regressado por volta das 11 horas da noite,11:40. Acompanhado de duas...ahn... Duas amigas que eu conheci na ... Bom como eu as conheci não importa. 
Tinha voltado para minha casa para continuarmos a nossa *tosse * conversa. Porém qual não foi a minha surpresa quando avistei os portões Dourados da minha casa arrombados. Obviamente eu tomei a frente das donzelas para que nada de ruim acontecesse a elas e criei coragem o suficiente para avançar até os portões...

Não havia mais nenhum sinal de violação a frente. Meu jardim e varanda estavam intocáveis. Com exceção da minha porta, que estava aberta, me tremi feito uma vara verde só com o pensamento de alguém estar me esperando lá dentro...

Quando eu entrei. Minha casa estava totalmente revirada, porém tudo de valor continuava lá. Não levaram minhas tapeçarias, jóias, nem a prataria... Foi quando eu fui até meu quarto no segundo andar... Para me deparar com minha pobre Gertrude, tremendo-se toda dos pés ao bico. 

Foi aí que a coitadinha me informou que alguém havia entrado lá... Alguém que sabia exatamente o que procurar... Alguém que havia vindo pegar uma das minhas sacas de Feijões!
 

(...)

Ah não se engane, não é qualquer tipo de feijões. São feijões mágicos, os feijões que são responsáveis pelas minhas riquezas. Poderosos o suficiente pra causarem problemas pra todas nações de Brundane se nas mãos erradas. 

(...)

Bom. O caso é que eu ainda possuía outras duas sacas de feijões, e não conseguia mais dormir direito pensando que o bandido poderia voltar para buscá-las... 
Ou algum dos meus outros itens de valor, então eu contatei algum outros nobres com o mesmo problema de furtos. E colocamos nossas mentes para funcionar, pra bolar alguma estratégia para protegermos nossos pertences e fortunas. 
Foi quando nos lembramos de uma ilha particular que o Baronette de Vermechion possuía. Não perdemos tempo e começamos a montar a um guarnição lá, contratamos homens construimos um casebre com cofres para cada um dos investidores onde colocaríamos nossos itens...  E assim foi feito. 

Tudo isso foi feito em máximo sigilo. E até algumas semanas ninguém fora do nosso ciclo sabia sobre a ilha secreta. 

Até o problema acontecer. Já fazem pelo menos 3 semanas que nenhuma correspondência ou relatórios chegam da ilha. O que não deveria demorar tanto, temos falantes voadores muito eficientes no serviço de comunicação que não costumam falhar. 
Eu estou começando a ficar preocupado que tenha acontecido alguma coisa com a guarnição, com os nossos pertences e mais importante com os homens que fazem a vigília. 

É aí que vocês entram meus nobres heróis. Estou disposto a comprar o serviço de vocês, para averiguarem a situação da ilha e resgatarem meus feijões caso seja necessário.

(interação). 


Maravilha!
Já que concordam posso dar mais informações sobre a missão. Antes de mais nada precisaremos de nosso meio de transporte, a ilha fica a uma distância que não dá pra chegar no simples nado. 
Por isso encomendei um barco em Paranes, a cidade das maravilhas com o próprio Alcaide de lá, o honorável Senhor Gepetto. Antes de irmos pra ilha, precisamos passar em Paranes, pegar  a documentação, comprovante de compra, licença do barco e sua atual localização para aí sim partirmos para ilha. 


(Interação)

Bom Duque, tudo bem e me hospedar em sua casa hoje?

Bom, vamos dormir. Que amanhã será um dia cheio."




Sonho de Fransisco

No meio da noite Fransisco acorda com uma luz no corredor do seu quarto.

O Cheiro de canela forte empestia o local. Seguindo o cheiro ele vai parar no quintal do duque. Onde entre as flores se revela uma linda mulher, sem cor alguma branca como uma folha de papel. Fedendo a canela e usando um simples mas belíssimo vestido Dourado.

"Dormark escolheu bem seu pupilo.
Mas a segredos que ele não te contou. Segredos que podem se descobertos no caminho que trilha com o homem dos feijões.
Chegando em Paranes se dirija a casa dos livros. Aonde perguntas ganham respostas e respostas se tornam objetivos."

Ela se aproxima e da um beijo na testa do homem do campo. Fazendo ele acordar em sua cama, com o sol já em seu rosto.



PARTE 4 - TECNOLOGIA E MAGIA

A Comitiva de vocês parte logo cedo, 7 horas da manhã. Duas carruagens partem da mansão do Duque, uma delas trazendo apenas os pertences de vocês, o caminho até a cidade das maravilhas também dura cinco horas. Passando por trilhas, planíces, rios e lagos.

•Chega uma hora que Fransisco começa a se deslumbrar com as novas paissagens, vendo locais novos e começando. Peça para Miguel narrar os seus pensamentos.
•Do lado oposto da carroça senta também pensativo Christof Dior, voltar para Paranes depois de tanto tempo. O lugar aonde passou a sua vida acadêmica, próximo aos livros que uma vez leu. Peça para Felipe Narrar seus pensamentos.
•E por fim Drake Walker toma um susto quando percebe que ao meio dia está escurecendo. Você assustado busca procurar o sol colocando a cabeça para o lado de fora da carruagem, somente para se deparar com uma enorme máquina pairando a 60 metros do chão, tampando o sol com sua magnetude. 

Um aérostado, uma estrutura que vocês já ouviram falar, mas nunca pusseram os olhos. Guiadas por um gabinete do lado de dentro, armações rígidas que contêm várias cavidades balões de gás não pressurizado para prover a elevação, por exemplo, os zeppelins. Este em específico parace não depender de pressão interna para manter a sua forma. Mas Christof sabe que existem vários tipos dessas maravilhas, e quanto mais a era avança, mais esses maquinários vão ficar comuns e mais avançandos.

As duas principais partes constituintes de um dirigível, são o seu "envelope" de armazenamento de ar quente e a gôndola ou estrutura similar pendurada sob ele com capacidade de levar a tripulação e outros equipamentos. Os motores podem ser montados na gôndola ou em qualquer outra parte do "envelope".


(Interação).

Jack Horner:

"É a primeira vez de vocês em Paranes?"

"Alguns de vocês já entrou num desses?"

"Eu conheci o prefeito Gepetto em uma festa a pouco mais de um ano atrás. Eu aivsei para ele tomar cuidado em que altitude ele colocava essas coisas... Tem que se tomar cuidado com os perigos que se escondem acimas das nuvens..."


A CIDADE DE PARANES.

A Viagem finalmente se finda quando vocês já conseguem ver os portões de Paranes, A Cidade das Maravilhas. A cima da cidade grandes nuvens de fumaça se formam, já é possível sentir o calor dos maquinários e ouvir os sons das engrenagens, uma fila de visitantes já se forma para enetrar na cidade.

A cidade de Paranes é uma das mais antigas, existindo ante da fundação de Farngomery. Os registros mais antigos da primeira sociedade na area que hoje é conhecida como Paranes datam do século III. A cidade sobreviveu a ocupação Numana, conflitos políticos e guerras e se estabeleceu como a maior cidade em termos de avanço das Nações de Brundane. De fato um pilar importate na infraestrutura de Farngomery.

O Prefeito atual é Gepetto Del Salvini, um Lombardiano que assumiu o comando da cidade a aproximadamente oito anos atrás, após o desaparescimento do antigo prefeito. Nesse período de tempo foi quando a cidade ganhou a sua grande evolução, em parte pelo seu contato com criaturas místicas, seres mágicos de grande poder. Conhecidos como os "Gnomos" protetores do elemento sagrado da terra (caso perguntem mais sobre gnomos. Schnee poderá saber sobre eles e sobre paracelsus, citar até a Pedra Filosofal).

Vocês vem os habitantes da cidade. Trabalhadores sujos de fuligem e carvão. Vem as maravilhosas construções, maquinários e até um protótipo de automóveis. Muito mais lento do que qualquer um que vemos hoje em dia, e produzindo uma grande quantidade fumaça e usando carvão como combustível.
Prédios altos e acima deles mais alguma daquelas máquinas voadas pairando que vocês viram no caminho pra cá. Tudo é fascinante e muito mecânico, em certo momento vem até uma ponte se mover acima de vocês. 

Porém não há quase sinal nenhum de natureza por aí. O poucos animais que vocês havistam são urbanos, pombos, gatos e principalmente ratos. O Rio que circunda Paranes é imundos, se vocês jogassem sua vara de pescar voltariam para casa com uma bota e parafussos para o jantar.
O cheiro também não é dos mais agradavéis, é possível uma vez ou outra avistar os criados jogando fora os dejetos de seus patrões pela janela e inundando as ruas com fezes. Os supracitados ratos parecem ficar bem avontade para passear até mesmo durante a luz do dia.

Em certa altura ainda havistam trilhos no chão. E conseguem ver maquinários que usam ele. Quase uma versão do nossos bondinhos contemporâneos. Os passageiros se sentam nos bancos acolchoados enquanto leem as nouvelles à la main (os jornais da época, alguns ainda escritos a mão).

Os Gnomos são divídidos em castas, geralmente quanto mais próximos do mundo mortal, menor a sua casta. A cidade das maravilhas é o logo com a maior quantidade de gnomos (mesmo assim continua sendo pouco) a maior é visto trabalhando, consertando algum maquinário ou registrando alguma coisa. Absolutamente todos eles, são de terceira casta. A menor casta entre o povo dos gnomos. Perderam sua conexão com o natural e agora se focam mas em transformar a matéria do que de fato preservá-la.

Descreva físicamente os gnomos de terceira casta.

Além das pequenas criaturas, o que chama a atenção de vocês é o que parece ser a guarda da cidade. Todos equipados com Garruchas, cacetetes e trajando belos uniformes negros em detalhes pratas. Os guardas patrulham as ruas, e nada parece escapar o olhar dos mesmos. Inclusive vocês observam uma confusão começando a se desenvolver, pelo visto um do malandro tentou pregar um esquema em um almofadinhas e isso resultou em uma porradaria generalizada, o que interrompeu o fluxo coordenado de vai e vem da cidade.

No meio da confusão uma menina que não tem mais de 15 anos, aparece e grita a plenos pulmões:
-O FRITZ, CORRAM TODOS! É O INSPETOR LANGE!
Rapidamente todos os malandros largam os porretes e tentam se afastar das brigas. Só para serem interceptados pela guarda, a eficacia e velocidade das autoridades é inconparável e deixa os guardas medíocres de Kristadelle no chinelo.
A Multidão também abre caminho para um homem de barba castanha, nos seus quarenta e pouco anos de idade, ele guarda seus óculos de leituras e sua cara de insatisfação se  torna mais aparente. A barulheira imediatamente se cessa quando ele chega, e os segundos de silêncio parecem se tornar horas perante a sua presença.

"Parece que é outra vez  uma confusão. Ou só mais uma briga qualquer...  Quem é que pode me falar? E não deixem um detalhe escapar... - Se aproxima do almofadinhas caído no chão - Esse é um torpe lugar M’sieur devia saber Mas a justiça chegou.
Ora, vejam o que temos aqui... uma fina coleção, um bando de abutres! Juntos nesse estratagema, se empregassem tal esforço em um emprego com certeza não estariam nessa situação deplorável.

(...)

Eu sei quem é esse aí. Mais um dos Ladravazes de  Lorenzini... Com sua ajuda, M’sieur Ele vai ter o que merece!"

ESTACIONANDO.

Vocês param não muito longe dessa cena da confusão. Jack desce da carruagem e os criados vão descarregando as malas. O senhor Horner então sorri satisfeito para vocês e diz:
- Bem cá estamos.  Eu na realidade tenho de escrever umas últimas cartas para uns colegas. Vou avisar que achei o remédio para nosso dezespero, e que estaremos partindo essa tarde para resolvermos o problema da Ilha... Para nos poupar tempo vocês poderiam ir até a prefeitura e entregar as cartas para o Prefeito, tem o meu selo e o requerimento para a documentação e localização do Navio... Ah fiquem avontade, para descansar e curtirem a cidade claro, ainda tenho que escrever as cartas e sei que algum de vocês nunca nem pisou nesse lugar mágico. - Ele entrega as cartas e se dispede dizendo - Eu estarei aqui na estalagem do Ogre Borgne os melhores quartos da cidade, AH! e se querem uma dica sobre onde começarem, todo forasteiro, turista ou viajante tem que passar primeiro na Rebimboca da Parafuseta, a estalagem mais receptiva de Paranes.
(Falar que Drake Walker já ouviu sobre esse lugar, e que é o lugar certo para conseguir dinheiro no Necromante, é o único lugar dentro do Principado de Cristal que vende uma bebida de Ritterland e adjacências conhecida como Zwerg tropft, a Pinga-anã).

OGRE BORGNE

Uma estalagem em Paranes. Conhecida por abrigar turistas cansados e ser um ponto seguro pra quem chegou cansado de uma viagem. É muito bonita e cara. Mas também tem um nível de segurança que costuma faltar em certas estalagens pela cidade.

O Dono é Anthon"43" Courbent. Um homem alto, careca e corpulento sem dois dedos na mão esquerda e sem um na direita. Ele era engenheiro antes dos acidenetes consecutivos que fizeram ele perder seus dedos. Decidiu mudar para uma profissão mais tranquila. 
Ele foi responsável por criar uma maravilha mecanica. É dito que com ajuda de gnomos ele produziu um maquinário capaz de fazer previsões sobre eventos futuros.

O Unicórnio de tamanho real, feito de cobre e engrenagens. É conhecido por toda região por suas previsões do futuro. E é um ponto turístico bastante badalado pelas pessoas com dinheiro e tempo livre.
Uma previsao tem o custo de um Thaller. Receberam previsões genéricas e sem sentido algum. Apenas provérbios que aparentemente tem uma profundidade oca.

A REBIMBOCA DA PARAFUSETA.

Uma taverna feita para acolher os viajantes cansados. Se localiza próxima a entrada da cidade e é conhecida por sua recepção e por ser o único local dentro do principado de cristal com uma alta quantidade de Pinga-anã.

O Dono da taverna é um misterioso burgomestre conhecido como apenas como Durak, ele é de Ritterland mas abriu sua taverna aqui uma década atrás. As teorias dizem que ele tem sangue de anão e não é muito sociável, ainda dizem que só abriu sua taverma para conseguir um negócio legítimo já que é procurado em Ritterland por contrabando, roubo e baderna.

Dennis Noffke.

Quem fica responsável pela  gerencia da taverna é um homem ruivo, barbudo e boca suja chamado Dennis Noffke e é a única pessoa que tem contato com Durak. Ele adora uma boa história de estrada, e joga conversa fora com muita facilidade. Ele ainda conta com outros dois assistentes que ajudam ele na gerência da taverna.

"Boa tarde viajante. Posso separar uma mesa pra você?"

"Olha tem o desafio da mira aqui, valendo uma pinga-anã... Foi um amigo meu de Luthia que trouxe..."

"Só por favor, não faça carinho no gato."

Perkinson.

Gato Falante que é segurança da taverna. Sempre calado ele observa se vai acontecer alguma balbúrdia dentro do estabelecimento.

Vernon Sardou.

Um velho almofadinhas de Parannes que vai até a taverna para ficar julgando a vida alheia. Sempre parece estar de mal-humor e de saco cheio da vida. Já foi da brigada da cidade mas foi dispensado após um ferimento que o deixou manco da perna esquerda.

Sempre vai para Rebimboca toma seu vinho e faz as suas contas diárias. Ele dispõem de uma pequena fortuna que o tio de seu avô por parte de pai deixou pra ele. Ele geralmente a mantém para sí, e em seu intimo não se acha merecedor de tanto dinheiro e não faz ideia de como gastar ou gerencia-lo.

"Vejo que mais arruaceiros chegam a essa cidade, cada dia que passa mas deplorável se torna esse lugar!"

"As esperanças dessa cidade foram por água abaixo. Desde que Gepetto assumiu o cargo de Dumont."

"Não é merecedor do meu tempo e muito menos de minhas satisfações mounsier!"

Maxinne Laurent.

Descabelada sentada na mesa dos fundos uma jovem garota, de cabelos cor de mel,está mergulhada em papéis, escrevendo, fazendo contas e usando de réguas. Parece ser algum projeto importante.
Ao se aproximarem vão ver que ela está desenhando um protótipo de bicicleta motorizada. Mas ela parece estar bem stressada.

Maxinne é filha de Nicodemus Laurent, um inventor proeminente da cidade que  caiu em desgraça após gastar sua fortuna tentando compravar suas teorias sobre o homem conseguir domar as forças da natureza. E como o Raio era a maior fonte de energia possível.

"Ah! Oi posso ajudar?"

"Ahn... isso não é nada é só uma bobeira que eu to pensando!"

Outros.

Jogadores de Necromante.

Turistas.

Cartaz para o Circo Pandemonio.

Encontro com Senhor R.

(Essa cena deve ser uma das últimas na cidade das Maravilhas).
Após um tempo na taverna os jogadores vão sentir um arrepio na espinha, uma brisa medonha entra pela tavaerna que faz todos os NPCs vão congelar. No canto escuro da caverna sem iluminação aparece um homenzinho. Do tamanho dos gnomos que vocês virão pela cidade, vocês só conseguem ver a silhueta dele, parece quase sobrenatural aquela escuridão que o circunda:

"- Uma boa tarde para vocês (nomes)..."

"- Ora eu vim oferecer um acordo imperdível para os grandes heróis de Kristadelle."

"-Assinem o contrato, Fiquem LONGE DE JACK HORNER... Não o Ajudem. Não falem com ele. Larguem esse serviço AGORA!"

"- Bem, meu nome não é importante, por agora. Mas para facilitar nossa comunicação vocês podem me chamar de... Senhor R! Que tal?"

ENCONTRO COM HONESTO E GIDEÃO

Um jogador (que não tenha visto João Honesto e Gideão anteriormente). É guiado por eles para algum lugar que eles estejam procurando na cidade, enquanto João Honesto fala com a pessoa Gideão o rouba.
Caso queira o rapaz pode achar ele, ele fará com que Gideão devolva as coisas e vai falar que sente muítissimo pelo incoveniente.

UNIVERSIDADE DE SARCONNE

A Universidade pode abrir as portas para o Christof Díor. O recebendo com clamor. Narre uma cena bonita, dele ouvindo as aulas e se relembrando de andar pelos corredores. Deslumbrado com as coisas que ele um dia poderia alcançar.

Reitor Basile Barrault, na época de Christof era um jovem professor especializado em Gemologia, e grande entusiasta da Pedra Filosal. Ele pode dar o passe para novas áreas da biblioteca de Tasagese.

"Ora, Ora se não é aquele esmirrado jovem que sonhava em desbravar terra longíquas."

"Como vai Christof?"

BIBLIOTECA DE TASAGESE.

A biblioteca de Tassagase é um enorme complexo, sua entrada é belíssima. Guardando a porta, duas estátuas de duas esfinges gregas uma em casa extremidade da imponente escadaria. 

Ela se encontra logo na crente dos prédios da universidade de Sarconne. E é provavelmente a construção mais chamativa do quarteirão. 

Já é possível avistar os eruditos, estudantes e mestres saindo e entrando da biblioteca. Assim como tudo nessa cidade de forma coordenada, tal qual um relógio. 

Ao adentrarem os heróis se surpreendem, a construção consegue ser mais impressionante por dentro. Se veem encarados por corredores e mais corredores de livros. Estantes enormes até onde o olho alcança, isso calça até um pouco de vertigem e claustrofobia. Mas logo passa ao analisar o som e verem algo inusitado, pequenos trilhos de metal se encontram próximos as prateleiras, se estendem por todo complexo, se cruzam, se separam mas estão por todos os lados. 


Tracryn.

Sentado em sua cadeira alta, anotando alguma coisa em um pedaço de papiro apoiado sobre um pedestal e cercado por pilhas de livros, se encontram Tracryn. O gnomo responsável pela gestão da biblioteca:

"Bem vindos a biblioteca de Tassagase. Por favor mantenham o silêncio e a ordem e procurem não danificar os nossos estimados livros!"

Se pedirem por um livro Tracryn fala:

"Ah, podem usar os Chercheurs avontade. E ele aponta pra um!"

Um maquinário dourado. Que lembra quase um inseto, braços terminados em uma espécie pinças e/ou agulhas, uma cabeça irregular com engrenagens, costas com buracos aonde são depositados pergaminhos, e um carrinho que serve como corpo que desliza pelos trilhos, com livros que ele puxa e organiza na estante.
Acima desse carrinho, o que parecem ser peças com símbolos, olhando mais atentamente esses símbolos são letras e números. 

(Podem buscar o que quiser na biblioteca). 

ATAQUE A MAXINNE

Essa cena é desbloqueada no caminho de prefeitura. Na praça de Sarconne, próximo ao chafariz uma multidão se forma. Pelo visto mais uma tragédia atrapalhou o fluxo sincronizado de Paranes.

Ao se aproximarem os heróis avistam Maxinne caída no chão. Ferida, suas vestes cobertas de sangues, aparentemente foi uma facada bem dada, não acertou nem uma parte vital. Mas precisa de tratamentos. 

Quem for até ela, vera ela em desespero e agonia. Ela puxará do bolso um cordão com uma chave, e enquanto se treme em choque ela fala:

"Papai. Meu pai. Você tem que ir ver ele... Casa!, eles estão indo atrás deles... Os ladravazes, os ladravazes de Lorenzini cansaram de esperar... Por favor ajude!"


Logo após a guarda de Paranes chega, retirando a menina ferida e levando para o aquartelamento até que ela se recupere. 


*A Casa dos Laurent*

Eles acham com apenas algumas perguntas. Outrora os Laurent possuíam um grande casarão, mas hoje vivem em uma casa simples de dois andares em um dos bairros comerciais de Paranes. 


A chave abre a porta. 
A casa está escura, e o único som aparente é um leve zumbido emitido do primeiro andar. 

Seguindo o barulho, é possível ver que ele se origina atrás de uma porta, de fato a última porta do corredor do segundo andar.

E é possível ver uma luz azulada por debaixo da soleira, a intensidade da mesma se altera. Mais forte quando o zumbido está alto e fraca quanto ele está baixo. 


Criando coragem para abrir, é possível ver que o quarto está todo revirado, a tampada por cortinas de UM tecido verde. Sentado sobre a mesa o cadáver de um homem, o sangue dele banha as notas que estão ali em cima. 


E a luz. Bem a luz vem da coisa mais estranha que vocês já viram nas vidas de você. Um trambolho maciço de metal, uma cor cobreada fosca. Válvulas e medidores fazem aquela coisa ganhar um ar de complexidade. Acima dela, atarrachadas diretamente na válvula são oque parece ser garrafas em formatos cilíndricos, e neles... Neles está contido o impossível. 

Vocês vem aquilo e não acreditam nós seus olhos. De alguma maneira que foge ao conhecimento de vocês, aquelas coisas dentro do vidro são relâmpagos. 

Os mesmos que vocês vem a uma distancia segura do céu. Bom quase todos vocês. 
Pois aquele som fica mais aparente pra você Christof, agora que você está de perto. Você se lembra dos Seculares das Nuvens.(lore).


Caso eles investiguem o quarto, vão achar notas e mais notas sobre crenças, relatos e visões de culturas diferentes sobre a força do raio. E como algum seres são capazes de convocar e até mesmo subjulgar essa força da natureza. 

Depois de um tempo a guarda chegará pra falar com o senhor Laurent sobre a filha.

PREFEITURA - TORRE DO RELÓGIO

A Prefeitura da cidade é localizado em um prédio altíssimo no coração da cidade. Com um grande relógio, e potentes sinos que sinaliza as horas para toda cidade. 

Dentro de lá. O andar térreo é repleto de assistentes, coordenados. Escrivões, burgueses e vassalos que tentam atender as demandas e queixas dos cidadãos. A eficiência e pragmatismo dessa cidade não deixa de impressionar vocês. 

Não demoram muito pra vocês serem atendidos, vocês mostram a carta de referência do Senhor Horner. E um homem guia vocês até uma pequena sala quadrada, 1,20 x 1,50 ela não possui cadeiras, cômodos e nem janelas. A porta pela qual vocês entraram era simplesmente um buraco quadrado, mas o homem logo puxa um portão gradeado deixando vocês lá dentro...

Vocês estão um pouco confusos. Até que o homem do lado de fora aperta um botão, e toda aquela sala começa a tremer. Vocês se seguram em umas hastes de metal com medo daquilo explodir. 

E vocês vem que ela coisa está voando. Bom pelo menos é como os personagens de vocês se sentem na primeira vez usando um elevador. 
Vocês vão passando por andares, e como a porta é gradeada vocês vem as pessoas transitando.

O que parece ser um andar para reuniões, com um belo quadro do conselho de Kristadelle. (Princesa Ella, Duque Tempete, Prefeito Gepetto, Amion Inanoryie e dois que vocês não reconhecem, mas um deles é bastante parecido com o Duque). 

Um departamento para invenções. Com uma delas explodindo na cara de um pobre gnomo assim que vocês passam, ele fica coberto por Fuligem. (Tosse)

Uma sala com caixas e caixas de documentos. E um homem tristonho catalogando tudo. 

E mais andares, até vocês pararem. Aquela porta é aberta por outro homem. Que fala:

"O secretário-pessoal do prefeito está esperando vocês. Ele irá atendê-los. Sigam em frente e entrem sem bater."


Eles vem a porta. 

Ao abrirem eles se deparam com um escritório. Parece ser na realidade uma sala de espera antes de entrar na verdadeira sala. (estilo consultório) na parede oeste, está uma outra porta bem mais elegante. 

Nesse escritório de espera é possível ver retratos. Um sofá bem chamativo duas cadeiras posta em frente a uma mesa de madeiro de pinho e atrás dela uma cadeira mais luxuosa de onde sai fumaça do que parece ser um cigarro.

Pinocchio.

Virando a cadeira uma criança de não mais onze anos de idade. Usando roupas bem frufuzinhas. Cabelos arrumadinhos. E os olhos mais bonitos que vocês já viram.  Ela apaga o cigarro em um cinzeiro e da poltrona mesmo recebe vocês. 

"Acredito que sejam os contratados do Jack não é?"

"Tá olhando o que boneca?"

"Tão servidos? Não se importam se eu me servir um conhaque né?"

"Meu pai está meio indisposto hoje. Eu vim ficar no lugar dele."

"♪Sei, que a minha vida. 
Não vai melhorar. 
Antes era feliz,
Mesmo que o nariz,
Viesse me dedurar!

Coisa Cabulosa. 
Minha vida é cheia. 
tapeado com a raposa. 
ou jantar da baleia.

Minha história é assim!
Eu sei...♪

É sempre o que eu digo:
Nada ruim que não possa piorar. Principalmente quando você coloca magia no meio!

♪Isso não é vida. 
Eu não vou crescer. 
Não há de melhorar. 
Final feliz não há. 
E nunca dá pra beber.

É uma vida dura. 
E só vai piorar. 
Só dá pra tu chorar. 
Eu não me acostumei.
Essa vida que eu ganhei. 
E minhas roupas olha só. 
Parecem presentes de vovó. 

Que decepção.
Eu só entendi. 
Que era enganação. 
Quando eu não cresci. 

Minha história é assim!

(...)

Minha história assim!

Sempre sonhei com um feliz pra sempre!
E para constar. Não vai vingar!
Sempre sonhei com algo diferente!
Mas isso aqui...
Não dá 
Não dá 
Não dá!

Sei que reclamar não resolve as coisas. 
Não vai melhorar. 
Mas o que pode me ajudar ?
Não dá pra fugir. 
Mas da pra sorrir?
Não consigo entender. 
Por que não posso crescer?

Minha história é assim. 

Eu sei. 

Minha história assim. 

Ah é. 

E piora sempre mais!♪"

Ele entrega os documentos do navio. 
Eles voltam para Jack. E partem pra localização.

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